Caracterização do sienito piquiri como fundente cerâmico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/189643 |
Resumo: | Partindo-se de uma composição de massa cerâmica utilizada na fabricação de pisos cerâmicos esmaltados, enquadrados na classe Bllb da norma ABNT 13818 (índice de absorção de água de 6 a 10%), estudou-se os efeitos da adição de uma rocha feldspática com diferentes graus de pureza e em crescentes percentuais de participação na formulação da massa. Na realidade, com este trabalho buscou-se atingir um duplo objetivo: de um lado, um processamento mineralúrgico eficiente e de baixo custo que permita a utilização dos rejeites da mineração do Sienito Piquiri, e doutro, a utilização do feldspato obtido desse processamento como fonte aportadora de álcalis nas formulações de massas e fritas cerâmicas.O processamento da rocha consistiu em uma britagem primária seguida de uma britagem secundária, peneiramento para separação em diferentes frações granulométricas, separação densimétrica via espiral e separação eletromagnética para obtenção de um feldspato com baixos teores de contaminantes (Fe, Ti). As diversas frações obtidas através da espiral e separador eletromagnético foram submetidas a análise difratométrica e química para controle da eficiência do método de separação Com as diferentes frações obtidas, foram efetuadas formulações de massa com percentuais de 5%, 1 0% e 15% em peso. Estas formulações, bem como a formulação padrão, foram submetidas a queima em forno de laboratório, nas temperaturas de 1050, 1100 e 1150 °C, com uma taxa de aquecimento de 150°C/h e resfriamento lento não controlado. Às formulações e ensaios efetuados seguiram os procedimentos adotados pelas indústrias do setor cerâmico, de modo a possibilitar um cotejamento de resultados. Os corpos-de-prova conformados, secos e queimados foram analisados e caracterizados segundo suas propriedades físicas e mecânicas, acrescido de um estudo de sua microestrutura em MEV.Não foram executadas formulações de fritas cerâmicas por não ter sido possível a obtenção, através dos processos de separação adotados, de feldspato com baixo teor de contaminantes, de acordo com os padrões industriais exigidos. Todavia, os resultados obtidos nas formulações de massa permitiram concluir-se que a adição de feldspato à massa cerâmica, provoca significativas mudanças nas propriedades físicas e mecânicas do produto final, de modo positivo. |
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Pedrassani, JaimeBergmann, Carlos Perez2019-03-28T04:09:04Z2001http://hdl.handle.net/10183/189643000344768Partindo-se de uma composição de massa cerâmica utilizada na fabricação de pisos cerâmicos esmaltados, enquadrados na classe Bllb da norma ABNT 13818 (índice de absorção de água de 6 a 10%), estudou-se os efeitos da adição de uma rocha feldspática com diferentes graus de pureza e em crescentes percentuais de participação na formulação da massa. Na realidade, com este trabalho buscou-se atingir um duplo objetivo: de um lado, um processamento mineralúrgico eficiente e de baixo custo que permita a utilização dos rejeites da mineração do Sienito Piquiri, e doutro, a utilização do feldspato obtido desse processamento como fonte aportadora de álcalis nas formulações de massas e fritas cerâmicas.O processamento da rocha consistiu em uma britagem primária seguida de uma britagem secundária, peneiramento para separação em diferentes frações granulométricas, separação densimétrica via espiral e separação eletromagnética para obtenção de um feldspato com baixos teores de contaminantes (Fe, Ti). As diversas frações obtidas através da espiral e separador eletromagnético foram submetidas a análise difratométrica e química para controle da eficiência do método de separação Com as diferentes frações obtidas, foram efetuadas formulações de massa com percentuais de 5%, 1 0% e 15% em peso. Estas formulações, bem como a formulação padrão, foram submetidas a queima em forno de laboratório, nas temperaturas de 1050, 1100 e 1150 °C, com uma taxa de aquecimento de 150°C/h e resfriamento lento não controlado. Às formulações e ensaios efetuados seguiram os procedimentos adotados pelas indústrias do setor cerâmico, de modo a possibilitar um cotejamento de resultados. Os corpos-de-prova conformados, secos e queimados foram analisados e caracterizados segundo suas propriedades físicas e mecânicas, acrescido de um estudo de sua microestrutura em MEV.Não foram executadas formulações de fritas cerâmicas por não ter sido possível a obtenção, através dos processos de separação adotados, de feldspato com baixo teor de contaminantes, de acordo com os padrões industriais exigidos. Todavia, os resultados obtidos nas formulações de massa permitiram concluir-se que a adição de feldspato à massa cerâmica, provoca significativas mudanças nas propriedades físicas e mecânicas do produto final, de modo positivo.application/pdfporCerâmicaFundenteCaracterização do sienito piquiri como fundente cerâmicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de EngenhariaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de Minas, Metalúrgica e de MateriaisPorto Alegre, BR-RS2001mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000344768.pdf.txt000344768.pdf.txtExtracted Texttext/plain229449http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189643/2/000344768.pdf.txt9e62a63406b314abe5dd52e385444e5cMD52ORIGINAL000344768.pdfTexto completoapplication/pdf58048293http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/189643/1/000344768.pdf395283d1ab3c08d87963b5a3222f28bbMD5110183/1896432019-03-29 04:10:51.613003oai:www.lume.ufrgs.br:10183/189643Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532019-03-29T07:10:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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