Restauração ecológica em campos invadidos por Urochloa decubens nos campos sulinos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/173134 |
Resumo: | Ecossistemas campestres encontram-se fortemente impactados por conversão de hábitat e por espécies exóticas invasoras. É necessário restaurar os ecossistemas campestres ao redor do globo. Entretanto, para os ecossistemas campestres brasileiros há poucas experiências de restauração e precisamos testar a viabilidade de técnicas normalmente empregadas em outros lugares. O objetivo deste estudo foi testar diferentes combinações de técnicas para restauração de campos invadidos por Urochloa decumbens nos Campos Sulinos, sul do Brasil. Combinaram-se duas técnicas de controle da espécie invasora (aplicação de herbicida e remoção superficial de solo) e duas técnicas de introdução de espécies nativas (transposição de feno e semeadura direta). Foram estabelecidos oito blocos em um experimento bifatorial no Morro Santana, Porto Alegre, combinando dois fatores e cada um com três tratamentos (duas técnicas mais o controle). A cobertura de vários grupos de espécies, riqueza de espécies e composição de espécies foram avaliadas por análises de variância, e então também por análise de coordenadas principais. Adicionalmente, a relação entre a cobertura da invasora e das espécies nativas foi investigada. As técnicas de controle da invasora mostraram-se eficientes tanto na redução da cobertura da espécie, como em permitir a entrada de espécies nativas na comunidade. Comparando as duas técnicas, aplicação de herbicida pareceu ser melhor do que a remoção superficial de solo, pois parcelas que tiveram a aplicação tiveram menor cobertura da invasora e maior riqueza de espécies. Já as técnicas de introdução de espécies mostraram-se insuficientes para adicionar espécies nativas na comunidade para competir com U. decumbens. Padrões de composição de espécies diferiram entre os tratamentos. Técnicas de controle do invasor diferiram grandemente do seu controle, que foi dominado por U. decumbens. Uma clara relação existe entre a cobertura da invasora e a presença e cobertura de espécies nativas. Então o controle da espécie invasora é fundamental para uma maior recuperação da vegetação. Entretanto, os resultados aqui apresentados correspondem a apenas oito meses após a finalização da implementação do experimento, e ações futuras de manejo na área deverão combinar novamente o controle da invasora com introdução de espécies nativas. |
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Thomas, Pedro AugustoMuller, Sandra CristinaOverbeck, Gerhard Ernst2018-03-07T02:26:48Z2017http://hdl.handle.net/10183/173134001059849Ecossistemas campestres encontram-se fortemente impactados por conversão de hábitat e por espécies exóticas invasoras. É necessário restaurar os ecossistemas campestres ao redor do globo. Entretanto, para os ecossistemas campestres brasileiros há poucas experiências de restauração e precisamos testar a viabilidade de técnicas normalmente empregadas em outros lugares. O objetivo deste estudo foi testar diferentes combinações de técnicas para restauração de campos invadidos por Urochloa decumbens nos Campos Sulinos, sul do Brasil. Combinaram-se duas técnicas de controle da espécie invasora (aplicação de herbicida e remoção superficial de solo) e duas técnicas de introdução de espécies nativas (transposição de feno e semeadura direta). Foram estabelecidos oito blocos em um experimento bifatorial no Morro Santana, Porto Alegre, combinando dois fatores e cada um com três tratamentos (duas técnicas mais o controle). A cobertura de vários grupos de espécies, riqueza de espécies e composição de espécies foram avaliadas por análises de variância, e então também por análise de coordenadas principais. Adicionalmente, a relação entre a cobertura da invasora e das espécies nativas foi investigada. As técnicas de controle da invasora mostraram-se eficientes tanto na redução da cobertura da espécie, como em permitir a entrada de espécies nativas na comunidade. Comparando as duas técnicas, aplicação de herbicida pareceu ser melhor do que a remoção superficial de solo, pois parcelas que tiveram a aplicação tiveram menor cobertura da invasora e maior riqueza de espécies. Já as técnicas de introdução de espécies mostraram-se insuficientes para adicionar espécies nativas na comunidade para competir com U. decumbens. Padrões de composição de espécies diferiram entre os tratamentos. Técnicas de controle do invasor diferiram grandemente do seu controle, que foi dominado por U. decumbens. Uma clara relação existe entre a cobertura da invasora e a presença e cobertura de espécies nativas. Então o controle da espécie invasora é fundamental para uma maior recuperação da vegetação. Entretanto, os resultados aqui apresentados correspondem a apenas oito meses após a finalização da implementação do experimento, e ações futuras de manejo na área deverão combinar novamente o controle da invasora com introdução de espécies nativas.Grasslands ecosystems are strongly impacted by land use and invasive species. It is necessary restore these ecosystems around the world. However, there are few experiences with ecological restoration for the Brazilian grasslands and we need to test the viability of techniques normally used in others grasslands ecosystems. The aim of this study was to test different combinations of techniques to the ecological restoration of grasslands invaded by Urochloa decumbens in Campos, Southern Brazil. We combine two techniques to control the invasive species (herbicide application and topsoil removal) and two techniques to introduce native species (hay transfer and direct sowing). We established nine blocks in a bi-factorial experiment on Morro Santana, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, combining two factors and each one with three treatments (two techniques plus the control). The coverage of various groups of species, species richness, and species composition were evaluated by variance analyses, and the later also by a principal ordination analysis. Additionally, the relation between invader coverage and native species was investigated. Both techniques to control invasive species have shown to be efficient to reduce the coverage of the invasive species, as well as to allow the arrival of native species. Specifically comparing them, the herbicide application seems to be a better treatment than the topsoil removal, once plots with herbicide had lower invasive species coverage and higher species richness. However, the species introduction techniques failed efficiently to add native species to the community composition and to compete with U. decumbens. Species composition patterns differed among the treatments. The invader control techniques greatly differed from their control, which was dominated by U. decumbens. A clear relationship exists between the invader coverage and the presence and coverage of native species. Thus, the control of the invasive species is fundamental to further vegetation recovery. Nevertheless, results here presented correspond to just eight months from the experiment implantation and future monitoring and management actions on the area should combine once more the control of the invasive species and the introduction of native species.application/pdfporPastagemUrochloa decubensFenoSemeaduraSubtropical grasslandsVegetation recoverySpecies richnessSowingHay transferHerbicideTopsoil removalRestauração ecológica em campos invadidos por Urochloa decubens nos campos sulinosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de BiociênciasPrograma de Pós-Graduação em EcologiaPorto Alegre, BR-RS2017mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001059849.pdf001059849.pdfTexto completoapplication/pdf796410http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173134/1/001059849.pdf258acdc9bb178fd7677bcb2c9127d306MD51TEXT001059849.pdf.txt001059849.pdf.txtExtracted Texttext/plain89270http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173134/2/001059849.pdf.txt75ec619ec5cbebe0285880e41c3d9f78MD52THUMBNAIL001059849.pdf.jpg001059849.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1169http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173134/3/001059849.pdf.jpg11e173120b5b131664f5c718b4049e30MD5310183/1731342022-11-18 05:55:51.515726oai:www.lume.ufrgs.br:10183/173134Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-11-18T07:55:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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