A “POÉTICA DO INVISÍVEL” EM EDUARDO COUTINHO: ANOTAÇÕES INICIAIS SOBRE BABILÔNIA 2000

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Rafael de Almeida
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Pereira, Cilene Margarete
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Língua & Literatura (Online)
Texto Completo: http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/2525
Resumo: Este artigo objetiva apresentar uma reflexão sobre o documentário Babilônia 2000 (2001), de Eduardo Coutinho. As gravações aconteceram entre os dias 31 de janeiro de 1999 e primeiro de janeiro de 2000, em duas comunidades do Rio de Janeiro: Morro Chapéu Mangueira e Babilônia. No documentário, buscamos evidenciar a chamada “poética do invisível”, alicerçada na trajetória estético-política do diretor, que sempre privilegiou, em sua obra documental, a reflexão sobre os excluídos sociais. Em seus documentários, Coutinho pratica a visibilidade do invisível a partir de uma poética específica, perfazendo um sentido estético-político maior, de inserção social e existencial desses indivíduos, que se transformam, por meio do dispositivo fílmico do diretor, em seres de existência plena, protagonistas de outra história.