ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA"
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Língua & Literatura (Online) |
Texto Completo: | http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/2347 |
Resumo: | As experiências vivenciadas pelo homem na modernidade transfiguraram as narrativas literárias temática e formalmente, estabelecendo o escopo para requisitar a alegoria como instância explicativa dessa nova realidade. No livro Origem do drama trágico alemão, Walter Benjamin a vislumbra como a revelação de uma verdade oculta que não representa as coisas apenas como são, mas oferece uma versão de como elas foram ou poderiam ser. Como ressonância dos fundamentos implicados nessa leitura, este trabalho adota a alegoria benjaminiana como categoria analítica visando identificar a representação da violência no conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa. Nossa análise mantém diálogo com a perspectiva dialética, na qual os condicionantes histórico-sociais concorrem para compreender os sertões mineiros, cujo ethos provisiona uma percepção de mundo que a poética rosiana incorpora, ampliando a visão de um universo violento e encantatório. |
id |
URI-2_f648767ec6245da88e87154137a8c044 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.200.203.105.109:article/2347 |
network_acronym_str |
URI-2 |
network_name_str |
Revista Língua & Literatura (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA"Literatura; Teoria LiteráriaViolência; alegoria benjaminiana; Guimarães Rosa.A violência na literatura brasileiraAs experiências vivenciadas pelo homem na modernidade transfiguraram as narrativas literárias temática e formalmente, estabelecendo o escopo para requisitar a alegoria como instância explicativa dessa nova realidade. No livro Origem do drama trágico alemão, Walter Benjamin a vislumbra como a revelação de uma verdade oculta que não representa as coisas apenas como são, mas oferece uma versão de como elas foram ou poderiam ser. Como ressonância dos fundamentos implicados nessa leitura, este trabalho adota a alegoria benjaminiana como categoria analítica visando identificar a representação da violência no conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa. Nossa análise mantém diálogo com a perspectiva dialética, na qual os condicionantes histórico-sociais concorrem para compreender os sertões mineiros, cujo ethos provisiona uma percepção de mundo que a poética rosiana incorpora, ampliando a visão de um universo violento e encantatório.Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das MissõesPEREIRA, JOÃO BATISTA2017-02-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa bibliográficaapplication/pdfhttp://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/2347Revista Língua&Literatura; v. 18, n. 32 (2016): PRODUÇÕES CULTURAIS EM PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA; 190- 211Revista Língua&Literatura; v. 18, n. 32 (2016): PRODUÇÕES CULTURAIS EM PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA; 190- 2111984-381x1415-8817reponame:Revista Língua & Literatura (Online)instname:Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)instacron:URIporhttp://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/2347/2218Direitos autorais 2017 Revista Língua&Literaturainfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-02-15T23:34:20Zoai:ojs.200.203.105.109:article/2347Revistahttp://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteraturaPUBhttp://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/oailinguaeliteratura@uri.edu.br||fachel@uri.edu.br1984-381X1415-8817opendoar:2017-02-15T23:34:20Revista Língua & Literatura (Online) - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA" |
title |
ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA" |
spellingShingle |
ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA" PEREIRA, JOÃO BATISTA Literatura; Teoria Literária Violência; alegoria benjaminiana; Guimarães Rosa. A violência na literatura brasileira |
title_short |
ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA" |
title_full |
ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA" |
title_fullStr |
ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA" |
title_full_unstemmed |
ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA" |
title_sort |
ÉTICA, ESTÉTICA E VIOLÊNCIA EM “A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA" |
author |
PEREIRA, JOÃO BATISTA |
author_facet |
PEREIRA, JOÃO BATISTA |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
PEREIRA, JOÃO BATISTA |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Literatura; Teoria Literária Violência; alegoria benjaminiana; Guimarães Rosa. A violência na literatura brasileira |
topic |
Literatura; Teoria Literária Violência; alegoria benjaminiana; Guimarães Rosa. A violência na literatura brasileira |
description |
As experiências vivenciadas pelo homem na modernidade transfiguraram as narrativas literárias temática e formalmente, estabelecendo o escopo para requisitar a alegoria como instância explicativa dessa nova realidade. No livro Origem do drama trágico alemão, Walter Benjamin a vislumbra como a revelação de uma verdade oculta que não representa as coisas apenas como são, mas oferece uma versão de como elas foram ou poderiam ser. Como ressonância dos fundamentos implicados nessa leitura, este trabalho adota a alegoria benjaminiana como categoria analítica visando identificar a representação da violência no conto A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa. Nossa análise mantém diálogo com a perspectiva dialética, na qual os condicionantes histórico-sociais concorrem para compreender os sertões mineiros, cujo ethos provisiona uma percepção de mundo que a poética rosiana incorpora, ampliando a visão de um universo violento e encantatório. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-02-15 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Pesquisa bibliográfica |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/2347 |
url |
http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/2347 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://revistas.fw.uri.br/index.php/revistalinguaeliteratura/article/view/2347/2218 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2017 Revista Língua&Literatura info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2017 Revista Língua&Literatura |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Língua&Literatura; v. 18, n. 32 (2016): PRODUÇÕES CULTURAIS EM PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA; 190- 211 Revista Língua&Literatura; v. 18, n. 32 (2016): PRODUÇÕES CULTURAIS EM PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA; 190- 211 1984-381x 1415-8817 reponame:Revista Língua & Literatura (Online) instname:Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) instacron:URI |
instname_str |
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) |
instacron_str |
URI |
institution |
URI |
reponame_str |
Revista Língua & Literatura (Online) |
collection |
Revista Língua & Literatura (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Língua & Literatura (Online) - Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) |
repository.mail.fl_str_mv |
linguaeliteratura@uri.edu.br||fachel@uri.edu.br |
_version_ |
1809731565311229952 |