Prâmetros clínicos oftálmicos, ecobiométricos ocular e eletrorretinográficos de Caracara plancus (Miller, 1777)

• Autor(a) principal: SOUZA, Bruno Daby Figuerêdo de
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE
• Texto Completo: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8870
• topic: Ave de rapina; Carcará; Diagnóstico por imagem; Eletrorretinografia; Oftalmologia veterinária; Caracara plancus; Ecobiometria; CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA

O Carcara plancus (Miller, 1777) é um rapinante diurno de inusitados hábitos alimentares e adaptação ambiental que habita praticamente todo o território brasileiro. Assim como outras aves de rapina, necessita de boa capacidade visual para bom desempenho das atividades normais da espécie, sendo a visão o seu sentido mais desenvolvido. Por isso, o objetivo do presente estudo foi avaliar os parâmetros clínicos oftálmicos, ecobiométricos oculares e eletrorretinográficos de 20 olhos (10 animais) da espécie oriundas do Centro de Triagem de Animais Silvestres de Camaragibe, Pernambuco. Avaliou-se os dados clínicos da produção lacrimal (teste lacrimal de Schirmer), sensibilidade corneana (estesiometria de Cochet Bonnet) e pressão intraocular (tonometria de rebote), além da mensuração de diferentes estruturas do bulbo ocular através da ecobiometria ultrassônica em modo B. Realizou-se também o registro da Eletrorretinografia de campo total em diferentes protocolos com estímulo de luz branca e diferente comprimentos de onda. Obteve-se dados para os testes clínicos e ultrassonográficos com distribuição normal e não se observou diferenças significantes entre os olhos contralaterais. A ecobimetria ocular demonstrou que os parâmetros e proporções do olho do carcará se assemelha aos olhos de outras aves de rapina diurnas. Os traçados de eletrorretinografia apresentaram os principais componente (onda a e b) e houve resposta aos estímulos de comprimento de onda entre o ultravioleta ao vermelho, mas não respondeu ao estímulo infravermelho. O presente estudo oferece informações relevantes a serem empregadas na oftalmologia clínica de animais silvestres e a embasar novas pesquisas.