Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE |
Texto Completo: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4815 |
Resumo: | Esta dissertação tem como objetivo o debate em torno do Carnaval vivenciado nas ruas do centro do Recife, em especial as agremiações carnavalescas, partindo do pressuposto que esses grupos incluem o Carnaval em suas práticas cotidianas, o que nos permite pensar numa configuração dos espaços da cidade pelos foliões. Discute ainda a atuação do Estado e demais autoridades na organização da festa, sobretudo no período de 1930 -1945, quando a documentação é observada. Uma época marcada por medidas normativas de prevenção da moral e dos bons costumes, e, em contraponto, pela imposição do ideário da modernidade. O estudo, portanto, percorre caminhos que nos levam a analisar um momento específico no contexto político, social e ideológico do país, caracterizado pelo discurso autoritário do Estado e pela mudança na perspectiva do olhar das elites, que passa a perceber a organização e a força política da classe pobre trabalhadora. Nesse sentido, identificamos uma valorização da cultura mestiça e de suas práticas lúdicas pelas autoridades. Essa mudança de pensamento, de atitude e de aproximação em relação aos populares, vincula-se aodiscurso estado-novista de que “toda política nasce do povo.” O trabalho está divido em três capítulos: o primeiro dedica-se a percorrer os diferentes trajetos do circuito da folia no Recife, especialmente, os bairros centrais, analisando o cotidiano da cidade e seus conflitos, os bastidores de preparação da festa e as posturas de ordem que circulam entre os foliões; o carnaval organizado pelos moradores nas ruas, nos clubes, o corso, entre outras experiências. No segundo capítulo, destacamos dois pontos: em primeiro lugar, uma caracterização do carnaval do Recife que o torna original, criado na sua paisagem urbana, isto é, o FREVO, síntese das várias tradições étnicoculturais. A segunda questão diz respeito à discussão de como aparece a presença da cultura afro-brasileira, sobretudo, a religiosidade, nas agremiações ligadas ao frevo (clubes, troças e blocos). Por fim, no terceiro capítulo, questionamos como o frevo, considerado até o início do século XX, como sinônimo de atraso, por uma elite obcecada por valores europeus, transforma-se em elemento genuinamente pernambucano, exemplificando o orgulho de uma identidade mestiça propagada pelo Estado em praticamente todos os acontecimentossociais, sobretudo, no Carnaval. |
id |
URPE_54d398b898e7f59aa95d02daf6b144dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:tede2:tede2/4815 |
network_acronym_str |
URPE |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE |
repository_id_str |
|
spelling |
SILVA, Fabiana de Fátima Bruce daALMEIDA, Maria das Graças Ataíde deARAÚJO, Rita de Cássia Barbosa dehttp://lattes.cnpq.br/3724033076461387SANTOS, Mário Ribeiro dos2016-06-17T14:40:25Z2010-03-01SANTOS. Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945). 2010. 270 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4815Esta dissertação tem como objetivo o debate em torno do Carnaval vivenciado nas ruas do centro do Recife, em especial as agremiações carnavalescas, partindo do pressuposto que esses grupos incluem o Carnaval em suas práticas cotidianas, o que nos permite pensar numa configuração dos espaços da cidade pelos foliões. Discute ainda a atuação do Estado e demais autoridades na organização da festa, sobretudo no período de 1930 -1945, quando a documentação é observada. Uma época marcada por medidas normativas de prevenção da moral e dos bons costumes, e, em contraponto, pela imposição do ideário da modernidade. O estudo, portanto, percorre caminhos que nos levam a analisar um momento específico no contexto político, social e ideológico do país, caracterizado pelo discurso autoritário do Estado e pela mudança na perspectiva do olhar das elites, que passa a perceber a organização e a força política da classe pobre trabalhadora. Nesse sentido, identificamos uma valorização da cultura mestiça e de suas práticas lúdicas pelas autoridades. Essa mudança de pensamento, de atitude e de aproximação em relação aos populares, vincula-se aodiscurso estado-novista de que “toda política nasce do povo.” O trabalho está divido em três capítulos: o primeiro dedica-se a percorrer os diferentes trajetos do circuito da folia no Recife, especialmente, os bairros centrais, analisando o cotidiano da cidade e seus conflitos, os bastidores de preparação da festa e as posturas de ordem que circulam entre os foliões; o carnaval organizado pelos moradores nas ruas, nos clubes, o corso, entre outras experiências. No segundo capítulo, destacamos dois pontos: em primeiro lugar, uma caracterização do carnaval do Recife que o torna original, criado na sua paisagem urbana, isto é, o FREVO, síntese das várias tradições étnicoculturais. A segunda questão diz respeito à discussão de como aparece a presença da cultura afro-brasileira, sobretudo, a religiosidade, nas agremiações ligadas ao frevo (clubes, troças e blocos). Por fim, no terceiro capítulo, questionamos como o frevo, considerado até o início do século XX, como sinônimo de atraso, por uma elite obcecada por valores europeus, transforma-se em elemento genuinamente pernambucano, exemplificando o orgulho de uma identidade mestiça propagada pelo Estado em praticamente todos os acontecimentossociais, sobretudo, no Carnaval.Esta dissertação tem como objetivo o debate em torno do Carnaval vivenciado nas ruas do centro do Recife, em especial as agremiações carnavalescas, partindo do pressuposto que esses grupos incluem o Carnaval em suas práticas cotidianas, o que nos permite pensar numa configuração dos espaços da cidade pelos foliões. Discute ainda a atuação do Estado e demais autoridades na organização da festa, sobretudo no período de 1930 -1945, quando a documentação é observada. Uma época marcada por medidas normativas de prevenção da moral e dos bons costumes, e, em contraponto, pela imposição do ideário da modernidade. O estudo, portanto, percorre caminhos que nos levam a analisar um momento específico no contexto político, social e ideológico do país, caracterizado pelo discurso autoritário do Estado e pela mudança na perspectiva do olhar das elites, que passa a perceber a organização e a força política da classe pobre trabalhadora. Nesse sentido, identificamos uma valorização da cultura mestiça e de suas práticas lúdicas pelas autoridades. Essa mudança de pensamento, de atitude e de aproximação em relação aos populares, vincula-se aodiscurso estado-novista de que “toda política nasce do povo.” O trabalho está divido em três capítulos: o primeiro dedica-se a percorrer os diferentes trajetos do circuito da folia no Recife, especialmente, os bairros centrais, analisando o cotidiano da cidade e seus conflitos, os bastidores de preparação da festa e as posturas de ordem que circulam entre os foliões; o carnaval organizado pelos moradores nas ruas, nos clubes, o corso, entre outras experiências. No segundo capítulo, destacamos dois pontos: em primeiro lugar, uma caracterização do carnaval do Recife que o torna original, criado na sua paisagem urbana, isto é, o FREVO, síntese das várias tradições étnicoculturais. A segunda questão diz respeito à discussão de como aparece a presença da cultura afro-brasileira, sobretudo, a religiosidade, nas agremiações ligadas ao frevo (clubes, troças e blocos). Por fim, no terceiro capítulo, questionamos como o frevo, considerado até o início do século XX, como sinônimo de atraso, por uma elite obcecada por valores europeus, transforma-se em elemento genuinamente pernambucano, exemplificando o orgulho de uma identidade mestiça propagada pelo Estado em praticamente todos os acontecimentossociais, sobretudo, no Carnaval.Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-06-17T14:40:25Z No. of bitstreams: 1 Mario Ribeiro dos Santos.pdf: 4701582 bytes, checksum: b18700499a64b13ff80ecc1912e4d001 (MD5)Made available in DSpace on 2016-06-17T14:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mario Ribeiro dos Santos.pdf: 4701582 bytes, checksum: b18700499a64b13ff80ecc1912e4d001 (MD5) Previous issue date: 2010-03-01application/pdfporUniversidade Federal Rural de PernambucoPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFRPEBrasilDepartamento de HistóriaCarnaval de ruaCultura políticaFrevoStreet CarnivalAgremiação carnavalescaCIENCIAS HUMANAS::HISTORIATrombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis17407005178065347876006006001686574110831741672-3840921936332040591info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPEinstname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)instacron:UFRPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82165http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/4815/1/license.txtbd3efa91386c1718a7f26a329fdcb468MD51ORIGINALMario Ribeiro dos Santos.pdfMario Ribeiro dos Santos.pdfapplication/pdf4701582http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/4815/2/Mario+Ribeiro+dos+Santos.pdfb18700499a64b13ff80ecc1912e4d001MD52tede2/48152024-02-23 17:13:38.888oai:tede2:tede2/4815Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSw5NQUklBIExJQ0VOw4dBCkVzdGEgbGljZW7Dp2EgZGUgZXhlbXBsbyDDqSBmb3JuZWNpZGEgYXBlbmFzIHBhcmEgZmlucyBpbmZvcm1hdGl2b3MuCgpMSUNFTsOHQSBERSBESVNUUklCVUnDh8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQQoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgClhYWCAoU2lnbGEgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IApkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIAplbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIApwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IApkaXNzZXJ0YcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIFZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBuw6NvLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSAKb3MgZGlyZWl0b3MgYXByZXNlbnRhZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIAppZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFRFU0UgT1UgRElTU0VSVEHDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSAKQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PIFFVRSBOw4NPIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyAKVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpBIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgCmRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede/PUBhttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/oai/requestbdtd@ufrpe.br ||bdtd@ufrpe.bropendoar:2024-05-28T12:32:13.423217Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)false |
dc.title.por.fl_str_mv |
Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945) |
title |
Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945) |
spellingShingle |
Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945) SANTOS, Mário Ribeiro dos Carnaval de rua Cultura política Frevo Street Carnival Agremiação carnavalesca CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
title_short |
Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945) |
title_full |
Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945) |
title_fullStr |
Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945) |
title_full_unstemmed |
Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945) |
title_sort |
Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945) |
author |
SANTOS, Mário Ribeiro dos |
author_facet |
SANTOS, Mário Ribeiro dos |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SILVA, Fabiana de Fátima Bruce da |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
ALMEIDA, Maria das Graças Ataíde de |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
ARAÚJO, Rita de Cássia Barbosa de |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/3724033076461387 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
SANTOS, Mário Ribeiro dos |
contributor_str_mv |
SILVA, Fabiana de Fátima Bruce da ALMEIDA, Maria das Graças Ataíde de ARAÚJO, Rita de Cássia Barbosa de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Carnaval de rua Cultura política Frevo Street Carnival Agremiação carnavalesca |
topic |
Carnaval de rua Cultura política Frevo Street Carnival Agremiação carnavalesca CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA |
description |
Esta dissertação tem como objetivo o debate em torno do Carnaval vivenciado nas ruas do centro do Recife, em especial as agremiações carnavalescas, partindo do pressuposto que esses grupos incluem o Carnaval em suas práticas cotidianas, o que nos permite pensar numa configuração dos espaços da cidade pelos foliões. Discute ainda a atuação do Estado e demais autoridades na organização da festa, sobretudo no período de 1930 -1945, quando a documentação é observada. Uma época marcada por medidas normativas de prevenção da moral e dos bons costumes, e, em contraponto, pela imposição do ideário da modernidade. O estudo, portanto, percorre caminhos que nos levam a analisar um momento específico no contexto político, social e ideológico do país, caracterizado pelo discurso autoritário do Estado e pela mudança na perspectiva do olhar das elites, que passa a perceber a organização e a força política da classe pobre trabalhadora. Nesse sentido, identificamos uma valorização da cultura mestiça e de suas práticas lúdicas pelas autoridades. Essa mudança de pensamento, de atitude e de aproximação em relação aos populares, vincula-se aodiscurso estado-novista de que “toda política nasce do povo.” O trabalho está divido em três capítulos: o primeiro dedica-se a percorrer os diferentes trajetos do circuito da folia no Recife, especialmente, os bairros centrais, analisando o cotidiano da cidade e seus conflitos, os bastidores de preparação da festa e as posturas de ordem que circulam entre os foliões; o carnaval organizado pelos moradores nas ruas, nos clubes, o corso, entre outras experiências. No segundo capítulo, destacamos dois pontos: em primeiro lugar, uma caracterização do carnaval do Recife que o torna original, criado na sua paisagem urbana, isto é, o FREVO, síntese das várias tradições étnicoculturais. A segunda questão diz respeito à discussão de como aparece a presença da cultura afro-brasileira, sobretudo, a religiosidade, nas agremiações ligadas ao frevo (clubes, troças e blocos). Por fim, no terceiro capítulo, questionamos como o frevo, considerado até o início do século XX, como sinônimo de atraso, por uma elite obcecada por valores europeus, transforma-se em elemento genuinamente pernambucano, exemplificando o orgulho de uma identidade mestiça propagada pelo Estado em praticamente todos os acontecimentossociais, sobretudo, no Carnaval. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010-03-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2016-06-17T14:40:25Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SANTOS. Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945). 2010. 270 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4815 |
identifier_str_mv |
SANTOS. Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945). 2010. 270 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife. |
url |
http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4815 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.program.fl_str_mv |
1740700517806534787 |
dc.relation.confidence.fl_str_mv |
600 600 600 |
dc.relation.department.fl_str_mv |
1686574110831741672 |
dc.relation.cnpq.fl_str_mv |
-3840921936332040591 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em História |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Departamento de História |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal Rural de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) instacron:UFRPE |
instname_str |
Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) |
instacron_str |
UFRPE |
institution |
UFRPE |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/4815/1/license.txt http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/4815/2/Mario+Ribeiro+dos+Santos.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
bd3efa91386c1718a7f26a329fdcb468 b18700499a64b13ff80ecc1912e4d001 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
bdtd@ufrpe.br ||bdtd@ufrpe.br |
_version_ |
1810102218711367680 |