Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SANTOS, Mário Ribeiro dos
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE
Texto Completo: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4815
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo o debate em torno do Carnaval vivenciado nas ruas do centro do Recife, em especial as agremiações carnavalescas, partindo do pressuposto que esses grupos incluem o Carnaval em suas práticas cotidianas, o que nos permite pensar numa configuração dos espaços da cidade pelos foliões. Discute ainda a atuação do Estado e demais autoridades na organização da festa, sobretudo no período de 1930 -1945, quando a documentação é observada. Uma época marcada por medidas normativas de prevenção da moral e dos bons costumes, e, em contraponto, pela imposição do ideário da modernidade. O estudo, portanto, percorre caminhos que nos levam a analisar um momento específico no contexto político, social e ideológico do país, caracterizado pelo discurso autoritário do Estado e pela mudança na perspectiva do olhar das elites, que passa a perceber a organização e a força política da classe pobre trabalhadora. Nesse sentido, identificamos uma valorização da cultura mestiça e de suas práticas lúdicas pelas autoridades. Essa mudança de pensamento, de atitude e de aproximação em relação aos populares, vincula-se aodiscurso estado-novista de que “toda política nasce do povo.” O trabalho está divido em três capítulos: o primeiro dedica-se a percorrer os diferentes trajetos do circuito da folia no Recife, especialmente, os bairros centrais, analisando o cotidiano da cidade e seus conflitos, os bastidores de preparação da festa e as posturas de ordem que circulam entre os foliões; o carnaval organizado pelos moradores nas ruas, nos clubes, o corso, entre outras experiências. No segundo capítulo, destacamos dois pontos: em primeiro lugar, uma caracterização do carnaval do Recife que o torna original, criado na sua paisagem urbana, isto é, o FREVO, síntese das várias tradições étnicoculturais. A segunda questão diz respeito à discussão de como aparece a presença da cultura afro-brasileira, sobretudo, a religiosidade, nas agremiações ligadas ao frevo (clubes, troças e blocos). Por fim, no terceiro capítulo, questionamos como o frevo, considerado até o início do século XX, como sinônimo de atraso, por uma elite obcecada por valores europeus, transforma-se em elemento genuinamente pernambucano, exemplificando o orgulho de uma identidade mestiça propagada pelo Estado em praticamente todos os acontecimentossociais, sobretudo, no Carnaval.
id URPE_54d398b898e7f59aa95d02daf6b144dd
oai_identifier_str oai:tede2:tede2/4815
network_acronym_str URPE
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE
repository_id_str
spelling SILVA, Fabiana de Fátima Bruce daALMEIDA, Maria das Graças Ataíde deARAÚJO, Rita de Cássia Barbosa dehttp://lattes.cnpq.br/3724033076461387SANTOS, Mário Ribeiro dos2016-06-17T14:40:25Z2010-03-01SANTOS. Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945). 2010. 270 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4815Esta dissertação tem como objetivo o debate em torno do Carnaval vivenciado nas ruas do centro do Recife, em especial as agremiações carnavalescas, partindo do pressuposto que esses grupos incluem o Carnaval em suas práticas cotidianas, o que nos permite pensar numa configuração dos espaços da cidade pelos foliões. Discute ainda a atuação do Estado e demais autoridades na organização da festa, sobretudo no período de 1930 -1945, quando a documentação é observada. Uma época marcada por medidas normativas de prevenção da moral e dos bons costumes, e, em contraponto, pela imposição do ideário da modernidade. O estudo, portanto, percorre caminhos que nos levam a analisar um momento específico no contexto político, social e ideológico do país, caracterizado pelo discurso autoritário do Estado e pela mudança na perspectiva do olhar das elites, que passa a perceber a organização e a força política da classe pobre trabalhadora. Nesse sentido, identificamos uma valorização da cultura mestiça e de suas práticas lúdicas pelas autoridades. Essa mudança de pensamento, de atitude e de aproximação em relação aos populares, vincula-se aodiscurso estado-novista de que “toda política nasce do povo.” O trabalho está divido em três capítulos: o primeiro dedica-se a percorrer os diferentes trajetos do circuito da folia no Recife, especialmente, os bairros centrais, analisando o cotidiano da cidade e seus conflitos, os bastidores de preparação da festa e as posturas de ordem que circulam entre os foliões; o carnaval organizado pelos moradores nas ruas, nos clubes, o corso, entre outras experiências. No segundo capítulo, destacamos dois pontos: em primeiro lugar, uma caracterização do carnaval do Recife que o torna original, criado na sua paisagem urbana, isto é, o FREVO, síntese das várias tradições étnicoculturais. A segunda questão diz respeito à discussão de como aparece a presença da cultura afro-brasileira, sobretudo, a religiosidade, nas agremiações ligadas ao frevo (clubes, troças e blocos). Por fim, no terceiro capítulo, questionamos como o frevo, considerado até o início do século XX, como sinônimo de atraso, por uma elite obcecada por valores europeus, transforma-se em elemento genuinamente pernambucano, exemplificando o orgulho de uma identidade mestiça propagada pelo Estado em praticamente todos os acontecimentossociais, sobretudo, no Carnaval.Esta dissertação tem como objetivo o debate em torno do Carnaval vivenciado nas ruas do centro do Recife, em especial as agremiações carnavalescas, partindo do pressuposto que esses grupos incluem o Carnaval em suas práticas cotidianas, o que nos permite pensar numa configuração dos espaços da cidade pelos foliões. Discute ainda a atuação do Estado e demais autoridades na organização da festa, sobretudo no período de 1930 -1945, quando a documentação é observada. Uma época marcada por medidas normativas de prevenção da moral e dos bons costumes, e, em contraponto, pela imposição do ideário da modernidade. O estudo, portanto, percorre caminhos que nos levam a analisar um momento específico no contexto político, social e ideológico do país, caracterizado pelo discurso autoritário do Estado e pela mudança na perspectiva do olhar das elites, que passa a perceber a organização e a força política da classe pobre trabalhadora. Nesse sentido, identificamos uma valorização da cultura mestiça e de suas práticas lúdicas pelas autoridades. Essa mudança de pensamento, de atitude e de aproximação em relação aos populares, vincula-se aodiscurso estado-novista de que “toda política nasce do povo.” O trabalho está divido em três capítulos: o primeiro dedica-se a percorrer os diferentes trajetos do circuito da folia no Recife, especialmente, os bairros centrais, analisando o cotidiano da cidade e seus conflitos, os bastidores de preparação da festa e as posturas de ordem que circulam entre os foliões; o carnaval organizado pelos moradores nas ruas, nos clubes, o corso, entre outras experiências. No segundo capítulo, destacamos dois pontos: em primeiro lugar, uma caracterização do carnaval do Recife que o torna original, criado na sua paisagem urbana, isto é, o FREVO, síntese das várias tradições étnicoculturais. A segunda questão diz respeito à discussão de como aparece a presença da cultura afro-brasileira, sobretudo, a religiosidade, nas agremiações ligadas ao frevo (clubes, troças e blocos). Por fim, no terceiro capítulo, questionamos como o frevo, considerado até o início do século XX, como sinônimo de atraso, por uma elite obcecada por valores europeus, transforma-se em elemento genuinamente pernambucano, exemplificando o orgulho de uma identidade mestiça propagada pelo Estado em praticamente todos os acontecimentossociais, sobretudo, no Carnaval.Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2016-06-17T14:40:25Z No. of bitstreams: 1 Mario Ribeiro dos Santos.pdf: 4701582 bytes, checksum: b18700499a64b13ff80ecc1912e4d001 (MD5)Made available in DSpace on 2016-06-17T14:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mario Ribeiro dos Santos.pdf: 4701582 bytes, checksum: b18700499a64b13ff80ecc1912e4d001 (MD5) Previous issue date: 2010-03-01application/pdfporUniversidade Federal Rural de PernambucoPrograma de Pós-Graduação em HistóriaUFRPEBrasilDepartamento de HistóriaCarnaval de ruaCultura políticaFrevoStreet CarnivalAgremiação carnavalescaCIENCIAS HUMANAS::HISTORIATrombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis17407005178065347876006006001686574110831741672-3840921936332040591info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPEinstname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)instacron:UFRPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82165http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/4815/1/license.txtbd3efa91386c1718a7f26a329fdcb468MD51ORIGINALMario Ribeiro dos Santos.pdfMario Ribeiro dos Santos.pdfapplication/pdf4701582http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/4815/2/Mario+Ribeiro+dos+Santos.pdfb18700499a64b13ff80ecc1912e4d001MD52tede2/48152024-02-23 17:13:38.888oai:tede2:tede2/4815Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSw5NQUklBIExJQ0VOw4dBCkVzdGEgbGljZW7Dp2EgZGUgZXhlbXBsbyDDqSBmb3JuZWNpZGEgYXBlbmFzIHBhcmEgZmlucyBpbmZvcm1hdGl2b3MuCgpMSUNFTsOHQSBERSBESVNUUklCVUnDh8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQQoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgClhYWCAoU2lnbGEgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IApkaXN0cmlidWlyIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIAplbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIApwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIHRhbWLDqW0gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IApkaXNzZXJ0YcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8Ojby4KClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyAKbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIFZvY8OqIHRhbWLDqW0gZGVjbGFyYSBxdWUgbyBkZXDDs3NpdG8gZGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBuw6NvLCBxdWUgc2VqYSBkZSBzZXUgCmNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiAKZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSAKb3MgZGlyZWl0b3MgYXByZXNlbnRhZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIAppZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFRFU0UgT1UgRElTU0VSVEHDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSAKQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PIFFVRSBOw4NPIFNFSkEgQSBTSUdMQSBERSAKVU5JVkVSU0lEQURFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyAKVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpBIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgCmRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIApjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede/PUBhttp://www.tede2.ufrpe.br:8080/oai/requestbdtd@ufrpe.br ||bdtd@ufrpe.bropendoar:2024-05-28T12:32:13.423217Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)false
dc.title.por.fl_str_mv Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)
title Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)
spellingShingle Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)
SANTOS, Mário Ribeiro dos
Carnaval de rua
Cultura política
Frevo
Street Carnival
Agremiação carnavalesca
CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
title_short Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)
title_full Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)
title_fullStr Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)
title_full_unstemmed Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)
title_sort Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945)
author SANTOS, Mário Ribeiro dos
author_facet SANTOS, Mário Ribeiro dos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv SILVA, Fabiana de Fátima Bruce da
dc.contributor.referee1.fl_str_mv ALMEIDA, Maria das Graças Ataíde de
dc.contributor.referee2.fl_str_mv ARAÚJO, Rita de Cássia Barbosa de
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3724033076461387
dc.contributor.author.fl_str_mv SANTOS, Mário Ribeiro dos
contributor_str_mv SILVA, Fabiana de Fátima Bruce da
ALMEIDA, Maria das Graças Ataíde de
ARAÚJO, Rita de Cássia Barbosa de
dc.subject.por.fl_str_mv Carnaval de rua
Cultura política
Frevo
Street Carnival
Agremiação carnavalesca
topic Carnaval de rua
Cultura política
Frevo
Street Carnival
Agremiação carnavalesca
CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
description Esta dissertação tem como objetivo o debate em torno do Carnaval vivenciado nas ruas do centro do Recife, em especial as agremiações carnavalescas, partindo do pressuposto que esses grupos incluem o Carnaval em suas práticas cotidianas, o que nos permite pensar numa configuração dos espaços da cidade pelos foliões. Discute ainda a atuação do Estado e demais autoridades na organização da festa, sobretudo no período de 1930 -1945, quando a documentação é observada. Uma época marcada por medidas normativas de prevenção da moral e dos bons costumes, e, em contraponto, pela imposição do ideário da modernidade. O estudo, portanto, percorre caminhos que nos levam a analisar um momento específico no contexto político, social e ideológico do país, caracterizado pelo discurso autoritário do Estado e pela mudança na perspectiva do olhar das elites, que passa a perceber a organização e a força política da classe pobre trabalhadora. Nesse sentido, identificamos uma valorização da cultura mestiça e de suas práticas lúdicas pelas autoridades. Essa mudança de pensamento, de atitude e de aproximação em relação aos populares, vincula-se aodiscurso estado-novista de que “toda política nasce do povo.” O trabalho está divido em três capítulos: o primeiro dedica-se a percorrer os diferentes trajetos do circuito da folia no Recife, especialmente, os bairros centrais, analisando o cotidiano da cidade e seus conflitos, os bastidores de preparação da festa e as posturas de ordem que circulam entre os foliões; o carnaval organizado pelos moradores nas ruas, nos clubes, o corso, entre outras experiências. No segundo capítulo, destacamos dois pontos: em primeiro lugar, uma caracterização do carnaval do Recife que o torna original, criado na sua paisagem urbana, isto é, o FREVO, síntese das várias tradições étnicoculturais. A segunda questão diz respeito à discussão de como aparece a presença da cultura afro-brasileira, sobretudo, a religiosidade, nas agremiações ligadas ao frevo (clubes, troças e blocos). Por fim, no terceiro capítulo, questionamos como o frevo, considerado até o início do século XX, como sinônimo de atraso, por uma elite obcecada por valores europeus, transforma-se em elemento genuinamente pernambucano, exemplificando o orgulho de uma identidade mestiça propagada pelo Estado em praticamente todos os acontecimentossociais, sobretudo, no Carnaval.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-03-01
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-06-17T14:40:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS. Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945). 2010. 270 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4815
identifier_str_mv SANTOS. Trombones, tambores, repiques e ganzás: a festa das agremiações carnavalescas nas ruas do Recife (1930-1945). 2010. 270 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em História) - Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife.
url http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/4815
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.program.fl_str_mv 1740700517806534787
dc.relation.confidence.fl_str_mv 600
600
600
dc.relation.department.fl_str_mv 1686574110831741672
dc.relation.cnpq.fl_str_mv -3840921936332040591
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em História
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Departamento de História
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal Rural de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE
instname:Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
instacron:UFRPE
instname_str Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
instacron_str UFRPE
institution UFRPE
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE
bitstream.url.fl_str_mv http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/4815/1/license.txt
http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/bitstream/tede2/4815/2/Mario+Ribeiro+dos+Santos.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv bd3efa91386c1718a7f26a329fdcb468
b18700499a64b13ff80ecc1912e4d001
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRPE - Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE)
repository.mail.fl_str_mv bdtd@ufrpe.br ||bdtd@ufrpe.br
_version_ 1810102218711367680