Prática de automedicação entre usuários de uma farmácia-escola
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da USCS |
Texto Completo: | http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/login http://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/118 |
Resumo: | Embora a automedicação seja um ato prejudicial à saúde, a OMS introduziu o conceito de automedicação responsável, oferecendo a liberdade para um indivíduo praticá-la com os medicamentos de livre comércio, ou seja, os que não necessitam de prescrição médica. Quando praticada corretamente, a automedicação pode contribuir para aliviar financeiramente os sistemas de saúde pública. No entanto, erros comuns podem desencadear algumas reações, tais como interação medicamentosa e reações alérgicas, dentre outras. Avaliar a prática da automedicação pelos usuários da Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Trata-se de estudo transversal, baseado em questionário estruturado com questões voltadas à prática de automedicação, aplicado no momento em que o paciente retira seu medicamento na Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Farma-USCS) gratuitamente, com prescrição médica. Foram entrevistados 90 homens e 190 mulheres, com idade média de 51,3 ± 20,4 e 46,0 ± 20,3 anos, respectivamente. Um total de 80,7% dos entrevistados admitiu a prática da automedicação, com maior prevalência entre as mulheres (56,4%), os jovens (27,1%), os idosos (31%), os casados (33,9%) e os escolarizados (55,7%). Dentre os entrevistados, 58,6% afirmaram já ter pedido conselhos ao farmacêutico e/ou balconista para a compra de medicamento não prescrito pelo médico, e 48,6% receberam conselhos de farmacêutico/balconista para o uso de outros medicamentos. A divulgação de medicamentos pela mídia não favoreceu a aquisição. Além disso, 43,2% costumam ler a bula. Embora a dispensação dos medicamentos fornecidos seja realizada durante a retirada dos mesmos, percebeu-se que também deve haver permanente envolvimento dos farmacêuticos quanto à orientação dos usuários na prática da automedicação. |
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info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlePrática de automedicação entre usuários de uma farmácia-escola2009-122010-05-13T19:23:34Z2010-05-13T19:23:34ZRevista Brasileira de Ciências da SaúdeEmbora a automedicação seja um ato prejudicial à saúde, a OMS introduziu o conceito de automedicação responsável, oferecendo a liberdade para um indivíduo praticá-la com os medicamentos de livre comércio, ou seja, os que não necessitam de prescrição médica. Quando praticada corretamente, a automedicação pode contribuir para aliviar financeiramente os sistemas de saúde pública. No entanto, erros comuns podem desencadear algumas reações, tais como interação medicamentosa e reações alérgicas, dentre outras. Avaliar a prática da automedicação pelos usuários da Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Trata-se de estudo transversal, baseado em questionário estruturado com questões voltadas à prática de automedicação, aplicado no momento em que o paciente retira seu medicamento na Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Farma-USCS) gratuitamente, com prescrição médica. Foram entrevistados 90 homens e 190 mulheres, com idade média de 51,3 ± 20,4 e 46,0 ± 20,3 anos, respectivamente. Um total de 80,7% dos entrevistados admitiu a prática da automedicação, com maior prevalência entre as mulheres (56,4%), os jovens (27,1%), os idosos (31%), os casados (33,9%) e os escolarizados (55,7%). Dentre os entrevistados, 58,6% afirmaram já ter pedido conselhos ao farmacêutico e/ou balconista para a compra de medicamento não prescrito pelo médico, e 48,6% receberam conselhos de farmacêutico/balconista para o uso de outros medicamentos. A divulgação de medicamentos pela mídia não favoreceu a aquisição. Além disso, 43,2% costumam ler a bula. Embora a dispensação dos medicamentos fornecidos seja realizada durante a retirada dos mesmos, percebeu-se que também deve haver permanente envolvimento dos farmacêuticos quanto à orientação dos usuários na prática da automedicação.GONÇALVES, D. SANTOS, B. R. M. dos.; GONÇALVES, M. L.; ARAGÃO, C. C. V.; GATTI, R. M.; YAVO, B. Prática de Automedicação entre Usuários de uma Farmácia-escola. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, São Caetano do Sul, v. VII, n. 22, p. 23-32, out.-dez. 2009.Submitted by Marcos Gaspar (marcos.gaspar@uscs.edu.br) on 2010-04-26T18:56:52Z No. of bitstreams: 1 Prática de automedicação_RBCS_2009.pdf: 132217 bytes, checksum: f4a8a1e61aa5b4620c4a5e00f397ef29 (MD5)Approved for entry into archive by carlos eduardo panfilio(cep@uscs.edu.br) on 2010-05-11T18:53:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Prática de automedicação_RBCS_2009.pdf: 132217 bytes, checksum: f4a8a1e61aa5b4620c4a5e00f397ef29 (MD5)Approved for entry into archive by Rita null(rita@uscs.edu.br) on 2010-05-13T19:23:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Prática de automedicação_RBCS_2009.pdf: 132217 bytes, checksum: f4a8a1e61aa5b4620c4a5e00f397ef29 (MD5)Made available in DSpace on 2010-05-13T19:23:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Prática de automedicação_RBCS_2009.pdf: 132217 bytes, checksum: f4a8a1e61aa5b4620c4a5e00f397ef29 (MD5) Previous issue date: 2009-12Automedicação Dispensação de medicamentos.Promoção da saúdeDispensação de medicamentoshttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/loginhttp://repositorio.uscs.edu.br/handle/123456789/118DMD_hdl_123456789/118GONÇALVES, Débora et. al.Prática de automedicação entre usuários de uma farmácia-escola. Revista Brasileira de Ciências da Saúde. São Caetano do Sul, v.7, n.22, p.23-32. out/dez 2009.GONÇALVES, DéboraSANTOS, Brigitte Rieckmann Martins dosGONÇALVES, Mirelly LuizaARAGÃO, Cícera Cristina VidalGATTI, Reynaldo MascagniYAVO, Boniporreponame:Repositório Institucional da USCSinstname:Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)instacron:USCSinfo:eu-repo/semantics/openAccessPratica%20de%20automedicacao_RBCS_2009.pdfhttp://repositorio.uscs.edu.br/bitstream/123456789/118/2/Pratica%20de%20automedicacao_RBCS_2009.pdfapplication/pdf132217http://repositorio.uscs.edu.br/bitstream/123456789/118/2/Pratica%20de%20automedicacao_RBCS_2009.pdff4a8a1e61aa5b4620c4a5e00f397ef29MD5123456789_118_22020-07-22T15:44:09Zoai:repositorio.uscs.edu.br:123456789/118Repositório de Publicaçõeshttp://repositorio.uscs.edu.br/oai/requestopendoar:null2020-07-22 15:44:11.855Repositório Institucional da USCS - Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)false |
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Embora a automedicação seja um ato prejudicial à saúde, a OMS introduziu o conceito de automedicação responsável, oferecendo a liberdade para um indivíduo praticá-la com os medicamentos de livre comércio, ou seja, os que não necessitam de prescrição médica. Quando praticada corretamente, a automedicação pode contribuir para aliviar financeiramente os sistemas de saúde pública. No entanto, erros comuns podem desencadear algumas reações, tais como interação medicamentosa e reações alérgicas, dentre outras. Avaliar a prática da automedicação pelos usuários da Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Trata-se de estudo transversal, baseado em questionário estruturado com questões voltadas à prática de automedicação, aplicado no momento em que o paciente retira seu medicamento na Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Farma-USCS) gratuitamente, com prescrição médica. Foram entrevistados 90 homens e 190 mulheres, com idade média de 51,3 ± 20,4 e 46,0 ± 20,3 anos, respectivamente. Um total de 80,7% dos entrevistados admitiu a prática da automedicação, com maior prevalência entre as mulheres (56,4%), os jovens (27,1%), os idosos (31%), os casados (33,9%) e os escolarizados (55,7%). Dentre os entrevistados, 58,6% afirmaram já ter pedido conselhos ao farmacêutico e/ou balconista para a compra de medicamento não prescrito pelo médico, e 48,6% receberam conselhos de farmacêutico/balconista para o uso de outros medicamentos. A divulgação de medicamentos pela mídia não favoreceu a aquisição. Além disso, 43,2% costumam ler a bula. Embora a dispensação dos medicamentos fornecidos seja realizada durante a retirada dos mesmos, percebeu-se que também deve haver permanente envolvimento dos farmacêuticos quanto à orientação dos usuários na prática da automedicação. |
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Embora a automedicação seja um ato prejudicial à saúde, a OMS introduziu o conceito de automedicação responsável, oferecendo a liberdade para um indivíduo praticá-la com os medicamentos de livre comércio, ou seja, os que não necessitam de prescrição médica. Quando praticada corretamente, a automedicação pode contribuir para aliviar financeiramente os sistemas de saúde pública. No entanto, erros comuns podem desencadear algumas reações, tais como interação medicamentosa e reações alérgicas, dentre outras. Avaliar a prática da automedicação pelos usuários da Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul. Trata-se de estudo transversal, baseado em questionário estruturado com questões voltadas à prática de automedicação, aplicado no momento em que o paciente retira seu medicamento na Farmácia-Escola da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (Farma-USCS) gratuitamente, com prescrição médica. Foram entrevistados 90 homens e 190 mulheres, com idade média de 51,3 ± 20,4 e 46,0 ± 20,3 anos, respectivamente. Um total de 80,7% dos entrevistados admitiu a prática da automedicação, com maior prevalência entre as mulheres (56,4%), os jovens (27,1%), os idosos (31%), os casados (33,9%) e os escolarizados (55,7%). Dentre os entrevistados, 58,6% afirmaram já ter pedido conselhos ao farmacêutico e/ou balconista para a compra de medicamento não prescrito pelo médico, e 48,6% receberam conselhos de farmacêutico/balconista para o uso de outros medicamentos. A divulgação de medicamentos pela mídia não favoreceu a aquisição. Além disso, 43,2% costumam ler a bula. Embora a dispensação dos medicamentos fornecidos seja realizada durante a retirada dos mesmos, percebeu-se que também deve haver permanente envolvimento dos farmacêuticos quanto à orientação dos usuários na prática da automedicação. |
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