EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE MULHERES INSTITUCIONALIZADAS E NÃO-INSTITUCIONALIZADAS EVOLUTION OF FUNCTIONAL CAPACITY OF INSTITUTIONALIZED AND NON-INSTITUTIONALIZED WOMEN
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Atenção à Saúde |
DOI: | 10.13037/rbcs.vol6n18.348 |
Texto Completo: | http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/348 |
Resumo: | A capacidade funcional pode ser definida como a condição que o indivíduo tem de se manter independente, conduzindo sua própria vida e decidindo sobre suas atitudes, isto é, utilizando as habilidades que ele tem para desempenhar suas atividades do dia-a-dia. Foi realizado um estudo longitudinal, no período de dezembro de 2006 a outubro de 2008, com o objetivo de acompanhar e comparar a evolução da capacidade funcional de 20 mulheres institucionalizadas e 20 não-institucionalizadas, e relacionar a capacidade funcional destas mulheres ao risco de óbito. Essas pacientes foram avaliadas por meio de dois instrumentos de avaliação da capacidade funcional, o índice de Katz, que avalia as atividades básicas de vida diária (ABVD), e o índice de Lawton, para as atividades instrumentais de vida diária (AIVD). Os resultados obtidos mostraram que as mulheres institucionalizadas apresentam menor capacidade funcional em relação às não-institucionalizadas, tanto para as ABVD como principalmente para as AIVD, ocorrendo, neste período, três óbitos. Vale ressaltar que, apesar de as mulheres nãoinstitucionalizadas serem mais independentes na realização das ABVD e AIVD, verificou-se, durante o período avaliado, um declínio funcional da continência vesical e anal neste grupo. O presente estudo permitiu concluir que, no grupo estudado, as mulheres institucionalizadas apresentaram uma pior condição funcional, o que pode aumentar o risco de óbito, quando comparadas às mulheres não-institucionalizadas. São necessários novos estudos longitudinais para verificar a evolução da capacidade funcional em períodos mais longos de tempo. |
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