ALDOSTERONA E HIPERTROFIA DO MIOCÁRDIO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Isoldi, Mauro Cesar
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Isoldi, Aleçandra Maria Maciel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista de Atenção à Saúde
Texto Completo: http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/1759
Resumo: Aldosterona atua em seus tecidos alvos classicamente por ligar-se a seu receptor mineralocorticóide (MR), localizado na região externa da membrana nuclear. Uma vez ativado, o agora então formado complexo receptor-aldosterona transloca-se para o núcleo, ligando-se a regiões responsivas cognatas do DNA, vindo assim ativar a transcrição de genes alvos. Além desse mecanismo conhecido como clássico para a aldosterona, outro mecanismo, mais rápido, envolvendo possivelmente receptores de membrana tem sido descrito. Ativação de PLC com clivagem de fosfolipídios de membrana e conseqüentemente aumento das concentrações de IP3, Ca2+ e AMPc vem sendo descritos na literatura, em ensaios celulares, após adição de aldosterona. Esses mecanismos têm sido denominados de não-genômicos ou simplesmente diretos do referido hormônio. Pacientes com aldosteronismo primário têm um aumento de risco de hipertrofia do ventrículo esquerdo comparados a pacientes hipertensos de severidade comparável. Porém o mecanismo de tal evento é ainda desconhecido. Trabalhos recentes têm demonstrado a participação de uma AKAP como molécula central em mecanismos que desencadeiam a hipertrofia de cardiomiócitos. Nesses trabalhos a ativação de ERK-5 além da participação de AMPc e Ca2+ foram predominantes no desencadear do processo hipertrófico. Nossa proposta aqui foi descrever os mecanismo intracelulares que levam as células de cardiomiócitos a desenvolverem hipertrofia mediada pela aldosterona, tanto por sua via clássica quanto pela direta ou não genômica.
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