Sofrimento dos profissionais que atuam no setor de oncologia em um hospital público de Joinville, SC
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Atenção à Saúde |
Texto Completo: | http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/4376 |
Resumo: | Introdução: É possível constatar que o trabalho em saúde, especialmente em oncologia, exige do trabalhador o trato cotidiano com o sofrimento alheio e a morte. Essa exigência traz diversas implicações para a saúde física e mental deles, para além de outras atividades de serviço. Objetivo: O estudo teve como propósito identificar o sofrimento e a presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em quinze profissionais que atuam em uma unidade que atende pacientes oncológicos de um hospital geral no município de Joinville/SC. Materiais e métodos: Trata-se de estudo descritivo que utilizou como técnica de coleta de dados um questionário com perguntas abertas e fechadas, especialmente desenvolvido para conhecer as características dos profissionais em estudo e para a avaliação da presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC). Foram aplicadas vinte perguntas extraídas do Self-reporting questionnaire (SRQ-20). Resultados: Os entrevistados tinham média de idade de 41,46 anos, sendo a maioria mulheres com menos de cinco anos trabalhados na unidade oncológica. Foram encontrados fatores que influenciam o trabalho dos profissionais no setor de oncologia, que podem ser descritos como aqueles relacionados às condições de trabalho, dificuldade em lidar com a terminalidade do paciente oncológico e relação com familiares. A partir da aplicação do questionário SRQ-20, identificou-se que 20% dos trabalhadores apresentaram rastreamento positivo para TMC e 73,34% dos entrevistados afirmaram ter alguma queixa. Conclusão: Tais resultados indicam a necessidade de intervenção, visando melhorar as condições gerais de trabalho e fornecer suporte emocional ao coletivo de trabalhadores. |
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Sofrimento dos profissionais que atuam no setor de oncologia em um hospital público de Joinville, SCSuffering of professionals that act in the oncology sector at a public hospital in Joinville, SC, BrazilEnfermagem OncológicaTranstornos MentaisCondições de TrabalhoOncology NursingMental DisordersWork ConditionsIntrodução: É possível constatar que o trabalho em saúde, especialmente em oncologia, exige do trabalhador o trato cotidiano com o sofrimento alheio e a morte. Essa exigência traz diversas implicações para a saúde física e mental deles, para além de outras atividades de serviço. Objetivo: O estudo teve como propósito identificar o sofrimento e a presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em quinze profissionais que atuam em uma unidade que atende pacientes oncológicos de um hospital geral no município de Joinville/SC. Materiais e métodos: Trata-se de estudo descritivo que utilizou como técnica de coleta de dados um questionário com perguntas abertas e fechadas, especialmente desenvolvido para conhecer as características dos profissionais em estudo e para a avaliação da presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC). Foram aplicadas vinte perguntas extraídas do Self-reporting questionnaire (SRQ-20). Resultados: Os entrevistados tinham média de idade de 41,46 anos, sendo a maioria mulheres com menos de cinco anos trabalhados na unidade oncológica. Foram encontrados fatores que influenciam o trabalho dos profissionais no setor de oncologia, que podem ser descritos como aqueles relacionados às condições de trabalho, dificuldade em lidar com a terminalidade do paciente oncológico e relação com familiares. A partir da aplicação do questionário SRQ-20, identificou-se que 20% dos trabalhadores apresentaram rastreamento positivo para TMC e 73,34% dos entrevistados afirmaram ter alguma queixa. Conclusão: Tais resultados indicam a necessidade de intervenção, visando melhorar as condições gerais de trabalho e fornecer suporte emocional ao coletivo de trabalhadores.Introduction: It is possible to verify that the work in health area, especially in oncology, demands from the worker the daily deal with others’ suffering and death. This requirement has several implications for them physical and mental health, in addition to other service activities. Objective: This study aims to identify the suffering and presence of Common Mental Disorders (CMD) of fifteen professionals that work in a cancer patient-centered unit from a general hospital in the city of Joinville, state of Santa Catarina. Materials and methods: Descriptive study using as data collection technique a questionnaire with open and closed questions specially carried out to know the characteristics of professionals under study and for the evaluation of presence of Common Mental Disorders (TMC). There were applied twenty questions extracted from the Self-reporting questionnaire (SRQ-20). Results: Interviewees had a mean age of 41,46 years; the majority were women with less than five years working in the oncology unit. Factors that influence the work of professionals in oncology sector were found, which can be described as those related to working conditions, difficulty in dealing with the terminality of cancer patients and relationship with relatives. From SRQ-20 questionnaire, it was identified that 20% of workers had a positive CT scan and 73.34% of interviewees reported having some complaint. Conclusion: These results show the need of intervention, aiming to improve the general conditions of work and provide emotional support to these workers.Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS2017-02-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigos originaisapplication/pdfhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/437610.13037/ras.vol15n51.4376Journal of Health Care; Vol. 15 No. 51 (2017); 106-117Revista de Atenção à Saúde; v. 15 n. 51 (2017); 106-1172359-4330reponame:Revista de Atenção à Saúdeinstname:Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)instacron:USCSporhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/4376/pdfAyala, Arlene Laurenti MonterrosaFelicio, Amábile Cristina RosaPachão, Jessycainfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-04-27T19:02:45Zoai:ojs2.seer.uscs.edu.br:article/4376Revistahttps://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saudePUBhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/oaieditoria.ras@online.uscs.edu.br || vera.basso@online.uscs.edu.br2359-43302359-4330opendoar:2017-04-27T19:02:45Revista de Atenção à Saúde - Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)false |
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Introdução: É possível constatar que o trabalho em saúde, especialmente em oncologia, exige do trabalhador o trato cotidiano com o sofrimento alheio e a morte. Essa exigência traz diversas implicações para a saúde física e mental deles, para além de outras atividades de serviço. Objetivo: O estudo teve como propósito identificar o sofrimento e a presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em quinze profissionais que atuam em uma unidade que atende pacientes oncológicos de um hospital geral no município de Joinville/SC. Materiais e métodos: Trata-se de estudo descritivo que utilizou como técnica de coleta de dados um questionário com perguntas abertas e fechadas, especialmente desenvolvido para conhecer as características dos profissionais em estudo e para a avaliação da presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC). Foram aplicadas vinte perguntas extraídas do Self-reporting questionnaire (SRQ-20). Resultados: Os entrevistados tinham média de idade de 41,46 anos, sendo a maioria mulheres com menos de cinco anos trabalhados na unidade oncológica. Foram encontrados fatores que influenciam o trabalho dos profissionais no setor de oncologia, que podem ser descritos como aqueles relacionados às condições de trabalho, dificuldade em lidar com a terminalidade do paciente oncológico e relação com familiares. A partir da aplicação do questionário SRQ-20, identificou-se que 20% dos trabalhadores apresentaram rastreamento positivo para TMC e 73,34% dos entrevistados afirmaram ter alguma queixa. Conclusão: Tais resultados indicam a necessidade de intervenção, visando melhorar as condições gerais de trabalho e fornecer suporte emocional ao coletivo de trabalhadores. |
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