Excesso de peso e fatores associados entre adultos de uma comunidade rural do Pantanal Sul-mato-grossense: Excesso de peso em comunidade do Pantanal Sul-mato-grossense

• Autor(a) principal: de Moraes Borges, Letícia Rosa
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: De Assis Sales, Ana Paula, Lopes Cardozo, Carla Maiara, Moreira, Caroline Camila, Vieira Del Ré, Patrícia, Angelo Sanches, Priscila Milene, Bresan, Deise
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng; por
• Título da fonte: Revista de Atenção à Saúde
• Texto Completo: http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/8294
• topic: Obesity; Rural Health; Rural Health Services; Obesidad; Salud Rural; Servicios de Salud Rural; Obesidade; Saúde da População Rural; Serviços de Saúde Rural

OBJETIVOS: Descrever a prevalência de excesso de peso entre adultos atendidos no ambulatório da Base de Estudos do Pantanal em uma comunidade rural pantaneira, e identificar os fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal, realizado com pacientes atendidos no ambulatório da Base de Estudos do Pantanal da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, localizado na área rural do município de Corumbá, Mato Grosso do Sul. Foram coletadas variáveis sociodemográficas, antropométricas, clínicas e de consumo alimentar. Considerou-se como desfecho o excesso de peso (índice de massa corporal ≥25 Kg/m²), e as análises foram realizadas através de regressão de Poisson. RESULTADOS: Participaram do estudo 70 pacientes, com idade média de 38,6±13,1 anos, 57,9% estudaram formalmente por até 8 anos e 57,1% eram do sexo feminino. A prevalência de excesso de peso foi de 79,7%, sendo maior no sexo feminino (p=0,03). A obesidade atingiu 55,1% dos avaliados. Os indivíduos com circunferência da cintura elevada, apresentaram prevalência de excesso de peso 4,56 vezes maior quando comparados àqueles com circunferência da cintura dentro dos padrões normais (97,7% versus 21,4%; p<0,01). O excesso de peso foi maior entre os indivíduos que tinham como motivo para o atendimento nutricional a perda de peso quando comparados àqueles que buscaram o atendimento para reeducação alimentar (95,8% versus 66,7%; p=0,02). CONCLUSÕES: Os dados apresentados ressaltam a importância da efetiva execução das políticas públicas de saúde voltadas para grupos vulneráveis, como as populações do campo e da floresta, visando reduzir as desigualdades presentes e promover melhorias na qualidade de vida.