Desigualdade socioeconômicas associadas ao hábito de fumar em Brasileiros com 50 anos ou mais: Iniquidade de Gênero em Fumantes Brasileiros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: do Amaral Júnior, Orlando Luiz
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Braccini Fagundes , Maria Laura, Rissotto Menegazzo , Gabriele, Melgarejo do Amaral Giordani , Jessye
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista de Atenção à Saúde
Texto Completo: http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/7263
Resumo: INTRODUÇÃO: O tabagismo é um fator de risco responsável pelo grande número de mortes em países da América do Sul, sendo um importante fator de risco para a ocorrência das doenças crônicas não transmissíveis, em especial as doenças circulatórias. Além disso, desigualdades injustas e evitáveis derivadas da posição social, papéis e expectativas entre homens e mulheres na sociedade são evidentes, e podem influenciar o hábito de fumar. OBJETIVOS: Estimar as diferenças entre fatores socioeconômicos e demográficos associados ao tabagismo de forma independente entre homens e mulheres brasileiros com idade superior a 50 anos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, composto por 9.412 indivíduos. Fatores demográficos e socioeconômicos foram coletados através de questionários individual e domiciliar no ano de 2015. Razões de prevalências foram obtidas através de regressão de Poisson multivariada. RESULTADOS: Mulheres residentes na zona rural apresentaram uma prevalência 35% menor do hábito de fumar do que as que vivem na zona urbana. Também se observou que mulheres com nível de escolaridade maior que 12 anos de estudo apresentaram uma prevalência 28% menor quando comparadas as que estudaram até 3 anos. Em ambos os casos, homens não foram associados estatisticamente. CONCLUSÃO: Sugere-se que políticas públicas de saúde devem considerar a equidade de gênero como um critério para implementar políticas voltadas para a redução do hábito de fumar.
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