INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Atenção à Saúde |
Texto Completo: | http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/6060 |
Resumo: | Introdução: A mielomeningocele é uma má formação do sistema nervoso central, onde ocorre a falha do fechamento do tubo neural. Doença congênita, multifatorial, devido de deficiência de ácido fólico. Crianças com este diagnóstico podem apresentar dificuldades urológicas, ortopédicas, neurológicas, entre outras. A marcha pode iniciar em torno de dois anos de idade dificultando o aprendizado motor. Objetivo: Revisar na literatura atual o início da marcha independente e as intercorrências que podem acometer as crianças com mielomeningocele. Materiais e Métodos: Revisão integrativa. Foi realizada busca nas bases de dados PubMed, Lilacs, Scielo, Google Acadêmico, do início das bases até dezembro/2018. A busca compreendeu os descritores “open bífida spine” “myelomeningocele”, “gait”, “child” associados a seus termos sinônimos e seus equivalentes em inglês. Resultados: Encontrou-se 50 estudos, 35 foram selecionados para análise detalhada, após, oito foram incluídos na revisão. Os dados levantados pela grande maioria das pesquisas concluíram que o segmento mais afetado é a coluna lombar baixa. As intercorrências mais comuns foram úlceras de pressão, luxação de quadril, infecção urinária, fraturas e deformidades Conclusões: Todos os estudos relatam um início atrasado da marcha independente das crianças com MMC em relação às crianças típicas. O início vai depender do nível medular da lesão. A média encontrada foi três anos para lesão lombar baixa e quatro para a torácica. As alterações mais encontradas foram: escoliose, adução de quadril, joelhos fletidos, pés equinos e contraturas que estão relacionadas a assimetria da marcha, fraturas de fêmur e tíbia, luxações de quadril e deformidades nos pés. |
id |
USCS-3_d650a4a3da39fcd2a3fd529c5be8a482 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.seer.uscs.edu.br:article/6060 |
network_acronym_str |
USCS-3 |
network_name_str |
Revista de Atenção à Saúde |
repository_id_str |
|
spelling |
INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA.FisioterapiaIntrodução: A mielomeningocele é uma má formação do sistema nervoso central, onde ocorre a falha do fechamento do tubo neural. Doença congênita, multifatorial, devido de deficiência de ácido fólico. Crianças com este diagnóstico podem apresentar dificuldades urológicas, ortopédicas, neurológicas, entre outras. A marcha pode iniciar em torno de dois anos de idade dificultando o aprendizado motor. Objetivo: Revisar na literatura atual o início da marcha independente e as intercorrências que podem acometer as crianças com mielomeningocele. Materiais e Métodos: Revisão integrativa. Foi realizada busca nas bases de dados PubMed, Lilacs, Scielo, Google Acadêmico, do início das bases até dezembro/2018. A busca compreendeu os descritores “open bífida spine” “myelomeningocele”, “gait”, “child” associados a seus termos sinônimos e seus equivalentes em inglês. Resultados: Encontrou-se 50 estudos, 35 foram selecionados para análise detalhada, após, oito foram incluídos na revisão. Os dados levantados pela grande maioria das pesquisas concluíram que o segmento mais afetado é a coluna lombar baixa. As intercorrências mais comuns foram úlceras de pressão, luxação de quadril, infecção urinária, fraturas e deformidades Conclusões: Todos os estudos relatam um início atrasado da marcha independente das crianças com MMC em relação às crianças típicas. O início vai depender do nível medular da lesão. A média encontrada foi três anos para lesão lombar baixa e quatro para a torácica. As alterações mais encontradas foram: escoliose, adução de quadril, joelhos fletidos, pés equinos e contraturas que estão relacionadas a assimetria da marcha, fraturas de fêmur e tíbia, luxações de quadril e deformidades nos pés.Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS2019-12-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigos de revisãoapplication/pdfhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/606010.13037/ras.vol17n61.6060Journal of Health Care; Vol. 17 No. 61 (2019): Revista de Atenção à Saúde - RASRevista de Atenção à Saúde; v. 17 n. 61 (2019): Revista de Atenção à Saúde - RAS2359-4330reponame:Revista de Atenção à Saúdeinstname:Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)instacron:USCSporhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/6060/pdfCopyright (c) 2019 Revista de Atenção à Saúde (antiga Rev. Bras. Ciên. Saúde)info:eu-repo/semantics/openAccessMachado, Francine ZillmerGerzson, Laís Rodriguesde Almeida, Carla Skilhan2019-12-09T22:54:35Zoai:ojs2.seer.uscs.edu.br:article/6060Revistahttps://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saudePUBhttp://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/oaieditoria.ras@online.uscs.edu.br || vera.basso@online.uscs.edu.br2359-43302359-4330opendoar:2019-12-09T22:54:35Revista de Atenção à Saúde - Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. |
title |
INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. |
spellingShingle |
INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Machado, Francine Zillmer Fisioterapia |
title_short |
INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. |
title_full |
INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. |
title_fullStr |
INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. |
title_full_unstemmed |
INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. |
title_sort |
INÍCIO DA MARCHA NA MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. |
author |
Machado, Francine Zillmer |
author_facet |
Machado, Francine Zillmer Gerzson, Laís Rodrigues de Almeida, Carla Skilhan |
author_role |
author |
author2 |
Gerzson, Laís Rodrigues de Almeida, Carla Skilhan |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Machado, Francine Zillmer Gerzson, Laís Rodrigues de Almeida, Carla Skilhan |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Fisioterapia |
topic |
Fisioterapia |
description |
Introdução: A mielomeningocele é uma má formação do sistema nervoso central, onde ocorre a falha do fechamento do tubo neural. Doença congênita, multifatorial, devido de deficiência de ácido fólico. Crianças com este diagnóstico podem apresentar dificuldades urológicas, ortopédicas, neurológicas, entre outras. A marcha pode iniciar em torno de dois anos de idade dificultando o aprendizado motor. Objetivo: Revisar na literatura atual o início da marcha independente e as intercorrências que podem acometer as crianças com mielomeningocele. Materiais e Métodos: Revisão integrativa. Foi realizada busca nas bases de dados PubMed, Lilacs, Scielo, Google Acadêmico, do início das bases até dezembro/2018. A busca compreendeu os descritores “open bífida spine” “myelomeningocele”, “gait”, “child” associados a seus termos sinônimos e seus equivalentes em inglês. Resultados: Encontrou-se 50 estudos, 35 foram selecionados para análise detalhada, após, oito foram incluídos na revisão. Os dados levantados pela grande maioria das pesquisas concluíram que o segmento mais afetado é a coluna lombar baixa. As intercorrências mais comuns foram úlceras de pressão, luxação de quadril, infecção urinária, fraturas e deformidades Conclusões: Todos os estudos relatam um início atrasado da marcha independente das crianças com MMC em relação às crianças típicas. O início vai depender do nível medular da lesão. A média encontrada foi três anos para lesão lombar baixa e quatro para a torácica. As alterações mais encontradas foram: escoliose, adução de quadril, joelhos fletidos, pés equinos e contraturas que estão relacionadas a assimetria da marcha, fraturas de fêmur e tíbia, luxações de quadril e deformidades nos pés. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-09 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigos de revisão |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/6060 10.13037/ras.vol17n61.6060 |
url |
http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/6060 |
identifier_str_mv |
10.13037/ras.vol17n61.6060 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/6060/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista de Atenção à Saúde (antiga Rev. Bras. Ciên. Saúde) info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista de Atenção à Saúde (antiga Rev. Bras. Ciên. Saúde) |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Municipal de São Caetano do Sul - USCS |
dc.source.none.fl_str_mv |
Journal of Health Care; Vol. 17 No. 61 (2019): Revista de Atenção à Saúde - RAS Revista de Atenção à Saúde; v. 17 n. 61 (2019): Revista de Atenção à Saúde - RAS 2359-4330 reponame:Revista de Atenção à Saúde instname:Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) instacron:USCS |
instname_str |
Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) |
instacron_str |
USCS |
institution |
USCS |
reponame_str |
Revista de Atenção à Saúde |
collection |
Revista de Atenção à Saúde |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Atenção à Saúde - Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) |
repository.mail.fl_str_mv |
editoria.ras@online.uscs.edu.br || vera.basso@online.uscs.edu.br |
_version_ |
1798042263185522688 |