Matéria, Elemento e Arquétipo em Gaston Bachelard
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horizontes |
Texto Completo: | https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1232 |
Resumo: | Gaston Bachelard aborda a questão da matéria tanto do ponto de vista do conhecimento físico-químico quanto dos devaneios poéticos, mas nessa passagem do conceito à imagem, a matéria muda de sentido. As próprias teorias materialistas nunca deixaram de dar à matéria ontologias múltiplas, dependendo se ela é mais ou menos inerte ou animada (hilozoísmo). Se Bachelard adere às concepções materialistas da ciência contemporânea (em grande parte desmaterializada), sua matérialogia onírica é herdeira da tradição dos elementos pré-socráticos, da mitologia das substâncias alquímicas, dos poderes simbólicos do romantismo. Os quatro "temas" fundamentais de sua tetralogia onírica são, portanto, bastante diferentes dos temas da ciência. Em que sentido a psicologia junguiana do arquétipo e suas raízes metapsicológicas e cosmológicas (nutridas pelo pensamento chinês) permitem apreender o status e a função desses materiais imaginários? |
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Matéria, Elemento e Arquétipo em Gaston BachelardGaston Bachelard aborda a questão da matéria tanto do ponto de vista do conhecimento físico-químico quanto dos devaneios poéticos, mas nessa passagem do conceito à imagem, a matéria muda de sentido. As próprias teorias materialistas nunca deixaram de dar à matéria ontologias múltiplas, dependendo se ela é mais ou menos inerte ou animada (hilozoísmo). Se Bachelard adere às concepções materialistas da ciência contemporânea (em grande parte desmaterializada), sua matérialogia onírica é herdeira da tradição dos elementos pré-socráticos, da mitologia das substâncias alquímicas, dos poderes simbólicos do romantismo. Os quatro "temas" fundamentais de sua tetralogia onírica são, portanto, bastante diferentes dos temas da ciência. Em que sentido a psicologia junguiana do arquétipo e suas raízes metapsicológicas e cosmológicas (nutridas pelo pensamento chinês) permitem apreender o status e a função desses materiais imaginários?Universidade São Francisco2021-09-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/123210.24933/horizontes.v39i1.1232Horizontes; v. 39 n. 1 (2021): Publicação Contínua; e0210512317-109X0103-770610.24933/horizontes.v39i1reponame:Horizontesinstname:Universidade São Francisco (USF)instacron:USFporhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1232/594https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/1232/595Copyright (c) 2021 Jean-Jacques Wunenburgerinfo:eu-repo/semantics/openAccessWunenburger, Jean-Jacques2021-09-02T18:25:13Zoai:ojs.emnuvens.com.br:article/1232Revistahttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontesPUBhttps://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/oaiperiodico.horizontes@usf.edu.br || suporte.revistas@usf.edu.br2317-109X0103-7706opendoar:2023-01-12T16:41:15.724919Horizontes - Universidade São Francisco (USF)false |
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Gaston Bachelard aborda a questão da matéria tanto do ponto de vista do conhecimento físico-químico quanto dos devaneios poéticos, mas nessa passagem do conceito à imagem, a matéria muda de sentido. As próprias teorias materialistas nunca deixaram de dar à matéria ontologias múltiplas, dependendo se ela é mais ou menos inerte ou animada (hilozoísmo). Se Bachelard adere às concepções materialistas da ciência contemporânea (em grande parte desmaterializada), sua matérialogia onírica é herdeira da tradição dos elementos pré-socráticos, da mitologia das substâncias alquímicas, dos poderes simbólicos do romantismo. Os quatro "temas" fundamentais de sua tetralogia onírica são, portanto, bastante diferentes dos temas da ciência. Em que sentido a psicologia junguiana do arquétipo e suas raízes metapsicológicas e cosmológicas (nutridas pelo pensamento chinês) permitem apreender o status e a função desses materiais imaginários? |
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