Biopolítica e espaço escolar: subjetividade e racismo no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Horizontes |
Texto Completo: | https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/94 |
Resumo: | O artigo tem por objetivo problematizar a escola enquanto dispositivo biopolítico, implicada nas estratégias de governamento das diferenças étnico/raciais e no processo de produção de subjetividades. Considera-se essaproblematização necessária à reflexão sobre as relações entre a educação, no caso, o espaço escolar, e a circulação dos enunciados atinentes às narrativas identitárias no Brasil, doravante àquelas que instituem o nãoracismo como “cimento constitutivo” das relações sócio-raciais. Levando-se em consideração a expansão dos movimentos sociais antirracismo nas últimas duas décadas, entende-se que novos regimes de verdade sobre as relações raciais são produzidos, contrastando com as narrativas identitárias “oficiais” no país, sobretudo àquelas relacionadas à chamada ideologia da “democracia racial”. O que se problematiza, nessa direção, é como o ambiente escolar atua na circulação desses enunciados contrastivos na constituição dos sujeitos.Palavras-chave: educação; relações raciais; biopolítica; subjetividade; história.AbstractBiopolitics and the school space: subjectivity and racism in Brazil The article aims to discuss the school as a biopolitical device, implicated in the government strategies of ethnic/racial differences and in the production process of subjectivities. This problematization is considered necessary to the reflection on the relations between education, in this case, the school space, and the circulation of utterances regarding the narratives of identity in Brazil, hereinafter those establishing the non-racism as "constitutive cement” of socio-racial relations. Taking into account the expansion of anti-racism social movements in the last two decades, it is understood that new regimes of truth about racial relations are produced, in contrast to the “official” narratives of identity in the country, especially the ones related to the so called ideology of "racial democracy”. What is problematized, in this direction, is how the school environment acts on the circulation of such statements contrasting in the constitution of the subject.Keywords: education; racial relations; biopolitics; subjectivity; history. |
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