Análise das condições de conforto térmico e a influência da renovação de ar em salas de aula de estudantes universitários
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6483 |
Resumo: | Apesar de muitas vezes as condições climáticas serem favoráveis para alcançar o conforto térmico em edificações que operam com o uso da ventilação natural, o número de edifícios que recorrem ao resfriamento mecânico, por exemplo aos condicionadores de ar, como principal estratégia de climatização tem aumentado consideravelmente. Além de problemas devido ao elevado consumo de energia, alguns estudos apontam que essa situação pode proporcionar uma má qualidade do ar interior, o que para o caso de ambientes de ensino pode ser gravemente prejudicial. Em contrapartida, o uso da ventilação mecânica pode gerar um efeito significativo no resfriamento interno com um consumo inferior de energia e com melhores taxas de renovação de ar. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo principal analisar a influência da renovação de ar no conforto térmico de estudantes universitários, comparando resultados de medições de campo e de pesquisas subjetivas em salas de aula com ventilação natural e uma sala com sistema de ventilação mecânica. Os experimentos de campo foram realizados em salas do campus da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) em São Leopoldo-RS, com ênfase na estação mais quente do ano. Os dados foram coletados a partir de medições ambientais realizadas concomitantemente às pesquisas subjetivas, que foram realizadas por meio de um questionário entregue aos estudantes, ocupantes dos ambientes avaliados, resultando em um total de 616 questionários. As análises foram realizadas a partir das informações obtidas, sendo os resultados apresentados em forma de gráficos e tabelas, através do cruzamento entre os dados microclimáticos e as respostas dos usuários. Os resultados mostraram que a sensação térmica dos ocupantes da sala com sistema de ventilação mecânica foi mais satisfatória quando comparados aos usuários das demais salas avaliadas. Em relação a aceitabilidade térmica nos dias de avaliação comparativa, 72,5% dos ocupantes da sala com maior renovação de ar classificaram o ambiente como “aceitável” e 27,5% como “inaceitável”. Nas demais salas apenas 40% dos ocupantes classificaram o ambiente como “aceitável” e 60% como “inaceitável”. O estudo também mostrou, para os meses da estação mais quente, uma melhor aplicabilidade do modelo de conforto adaptativo na sala de aula com índices mais elevados de vazão de ar externo. Os resultados encontrados evidenciam ainda que o aumento da taxa de renovação de ar na sala de aula proposta, em conjunto com as ações adaptativas dos ocupantes, proporcionou melhores condições de conforto térmico quando comparada às salas com ventilação natural. |
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2017-08-09T11:36:00Z2017-08-09T11:36:00Z2017-05-18Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-08-09T11:35:59Z No. of bitstreams: 1 Nilmar Luís Arenhardt_.pdf: 2851510 bytes, checksum: bd406be47f89d12c8e8db0289ab9dbb8 (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-09T11:36:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nilmar Luís Arenhardt_.pdf: 2851510 bytes, checksum: bd406be47f89d12c8e8db0289ab9dbb8 (MD5) Previous issue date: 2017-05-18Apesar de muitas vezes as condições climáticas serem favoráveis para alcançar o conforto térmico em edificações que operam com o uso da ventilação natural, o número de edifícios que recorrem ao resfriamento mecânico, por exemplo aos condicionadores de ar, como principal estratégia de climatização tem aumentado consideravelmente. Além de problemas devido ao elevado consumo de energia, alguns estudos apontam que essa situação pode proporcionar uma má qualidade do ar interior, o que para o caso de ambientes de ensino pode ser gravemente prejudicial. Em contrapartida, o uso da ventilação mecânica pode gerar um efeito significativo no resfriamento interno com um consumo inferior de energia e com melhores taxas de renovação de ar. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo principal analisar a influência da renovação de ar no conforto térmico de estudantes universitários, comparando resultados de medições de campo e de pesquisas subjetivas em salas de aula com ventilação natural e uma sala com sistema de ventilação mecânica. Os experimentos de campo foram realizados em salas do campus da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) em São Leopoldo-RS, com ênfase na estação mais quente do ano. Os dados foram coletados a partir de medições ambientais realizadas concomitantemente às pesquisas subjetivas, que foram realizadas por meio de um questionário entregue aos estudantes, ocupantes dos ambientes avaliados, resultando em um total de 616 questionários. As análises foram realizadas a partir das informações obtidas, sendo os resultados apresentados em forma de gráficos e tabelas, através do cruzamento entre os dados microclimáticos e as respostas dos usuários. Os resultados mostraram que a sensação térmica dos ocupantes da sala com sistema de ventilação mecânica foi mais satisfatória quando comparados aos usuários das demais salas avaliadas. Em relação a aceitabilidade térmica nos dias de avaliação comparativa, 72,5% dos ocupantes da sala com maior renovação de ar classificaram o ambiente como “aceitável” e 27,5% como “inaceitável”. Nas demais salas apenas 40% dos ocupantes classificaram o ambiente como “aceitável” e 60% como “inaceitável”. O estudo também mostrou, para os meses da estação mais quente, uma melhor aplicabilidade do modelo de conforto adaptativo na sala de aula com índices mais elevados de vazão de ar externo. Os resultados encontrados evidenciam ainda que o aumento da taxa de renovação de ar na sala de aula proposta, em conjunto com as ações adaptativas dos ocupantes, proporcionou melhores condições de conforto térmico quando comparada às salas com ventilação natural.Although many times the climate conditions are appropriate to achieve thermal comfort in buildings that operate with natural ventilation, the number of buildings that apply mechanical cooling, for example the air conditioning, as main climatization strategy have increased considerably. Besides problems in consequence to the elevated energy consumption, some studies show that this situation can provide a bad indoor air quality (IAQ), which in case of teaching environments can be seriously harmful. On the other hand, the use of mechanical ventilation can generate a significant effect at inside cooling with lower energy consumption and with better air renewal rate. Therefore, this study aims to analyze the influence of air renewal at university students’ thermal comfort, comparing results of field measurements and subjective searches in classrooms with natural ventilation and a classroom with mechanical ventilation system. The field experiments were carried out in classrooms on the campus of the Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) in São Leopoldo city, with emphasis at the warmest season of the year. The data were collected from environmental measurements carried out concomitantly with subjective surveys, which were performed through a questionnaire delivered to the students, occupants of the evaluated environments, resulting in a total of 616 questionnaires. The analysis was carried out from the obtained information, and the results presented in the form of graphs and tables, through the crossing between the microclimatic data and the users' answers. The results showed that the classroom occupants with mechanical ventilation presented more satisfactory thermal sensation, comparing to users of other evaluated classrooms. In relation to thermal acceptability in comparative days evaluated, 72.5% of the occupants in classroom with greater air renewal classified the environment as "acceptable" and 27.5% as “unacceptable”. For the other classrooms, only 40% of the occupants classified the environment as "acceptable" and 60% as "unacceptable". The study also showed, at the months in warmest season, a better applicability of the adaptive comfort model in the classroom with higher rates of external airflow. The results also show that the increase of the air renewal rate in the proposed classroom, together with the adaptive actions of the occupants, provided better conditions of thermal comfort when compared to the rooms with natural ventilation.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorArenhardt, Nilmar Luíshttp://lattes.cnpq.br/9014111740783385http://lattes.cnpq.br/3438508833347823Wander, Paulo RobertoUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Engenharia MecânicaUnisinosBrasilEscola PolitécnicaAnálise das condições de conforto térmico e a influência da renovação de ar em salas de aula de estudantes universitáriosACCNPQ::Engenharias::Engenharia MecânicaConforto térmicoRenovação de arSala de aulaThermal comfortAir renewalClassroominfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/6483info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALNilmar Luís Arenhardt_.pdfNilmar Luís Arenhardt_.pdfapplication/pdf2851510http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/6483/1/Nilmar+Lu%C3%ADs+Arenhardt_.pdfbd406be47f89d12c8e8db0289ab9dbb8MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/6483/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/64832017-08-09 08:36:49.329oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/6483Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2017-08-09T11:36:49Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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