Ecossistemas de inovação: uma abordagem a partir da perspectiva das capacidades dinâmicas
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12724 |
Resumo: | Os estudos sobre ecossistemas de inovação vêm ganhando espaço nos últimos anos motivados pelos ganhos econômicos e sociais que estes ambientes geram, porém ainda se observa na literatura existente ênfase no estabelecimento dos conceitos sobre o tema sem foco específico nas capacidades e atributos que influenciam o desenvolvimento dos ecossistemas de inovação. Considerando que a maioria dos ecossistemas de inovação em territórios não emerge espontaneamente, mas pelo resultado da experimentação deliberada de diferentes atores, o presente estudo possui como objetivo geral propor um framework conceitual sobre as capacidades dinâmicas necessárias para o desenvolvimento dos ecossistemas de inovação em seus diferentes estágios de vida. Para responder este objetivo, foi realizada uma análise qualitativa comparativa nas cinco capacidades dinâmicas de ecossistemas de inovação identificadas na literatura: capacidade humana e empreendedora, capacidade estrutural e financeira, capacidade relacional, capacidade de governança e capacidade competitiva. Esta análise foi desenvolvida em cada um dos quatro estágios do desenvolvimento dos ecossistemas de inovação. Os resultados sugerem, entre outras conclusões, que o estágio de nascimento é o “estágio da orquestração”, pois neste primeiro estágio é fundamental uma maior sinergia entre as capacidades dos ecossistemas de inovação, havendo a necessidade de uma maior presença destas, em conjunto, para a obtenção do sucesso. Já o estágio do crescimento é caracterizado pela estratégia do “agente-estrutural”, pois tem como melhores resultados as combinações que contam com a capacidade humana e empreendedora e com a capacidade estrutural e financeira. O estágio III, maturidade, também pode ser caracterizado pelo “estágio da governança”, tendo em vista que as combinações, que adotaram estratégias com esta capacidade, apresentaram resultados mais satisfatórios. Já no último estágio, de renovação, a estratégia que se mostrou mais eficaz é a “estratégia relacional”, visto que os municípios que a adotaram apresentaram melhores desempenhos. Por fim, este estudo contribui para a literatura aprofundando os estudos sobre a evolução dos estágios de vida dos ecossistemas de inovação, bem como tornando mais abrangente a aplicação das capacidades dinâmicas para uma lógica ecossistêmica. Do ponto de vista gerencial, este estudo contribui para os gestores propondo estratégias para obtenção de sucesso nos diferentes estágios de vida dos ecossistemas de inovação, como foco em contextos de países em desenvolvimento. |
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2023-09-22T18:34:14Z2023-09-22T18:34:14Z2023-07-05Submitted by Jeferson Carlos da Veiga Rodrigues (jveigar@unisinos.br) on 2023-09-22T18:34:14Z No. of bitstreams: 1 Mateus Augusto Fassina Santini_PROTEGIDO.pdf: 1969328 bytes, checksum: ab89e5adb2e1a2376b0aefa7a99372cd (MD5)Made available in DSpace on 2023-09-22T18:34:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mateus Augusto Fassina Santini_PROTEGIDO.pdf: 1969328 bytes, checksum: ab89e5adb2e1a2376b0aefa7a99372cd (MD5) Previous issue date: 2023-07-05Os estudos sobre ecossistemas de inovação vêm ganhando espaço nos últimos anos motivados pelos ganhos econômicos e sociais que estes ambientes geram, porém ainda se observa na literatura existente ênfase no estabelecimento dos conceitos sobre o tema sem foco específico nas capacidades e atributos que influenciam o desenvolvimento dos ecossistemas de inovação. Considerando que a maioria dos ecossistemas de inovação em territórios não emerge espontaneamente, mas pelo resultado da experimentação deliberada de diferentes atores, o presente estudo possui como objetivo geral propor um framework conceitual sobre as capacidades dinâmicas necessárias para o desenvolvimento dos ecossistemas de inovação em seus diferentes estágios de vida. Para responder este objetivo, foi realizada uma análise qualitativa comparativa nas cinco capacidades dinâmicas de ecossistemas de inovação identificadas na literatura: capacidade humana e empreendedora, capacidade estrutural e financeira, capacidade relacional, capacidade de governança e capacidade competitiva. Esta análise foi desenvolvida em cada um dos quatro estágios do desenvolvimento dos ecossistemas de inovação. Os resultados sugerem, entre outras conclusões, que o estágio de nascimento é o “estágio da orquestração”, pois neste primeiro estágio é fundamental uma maior sinergia entre as capacidades dos ecossistemas de inovação, havendo a necessidade de uma maior presença destas, em conjunto, para a obtenção do sucesso. Já o estágio do crescimento é caracterizado pela estratégia do “agente-estrutural”, pois tem como melhores resultados as combinações que contam com a capacidade humana e empreendedora e com a capacidade estrutural e financeira. O estágio III, maturidade, também pode ser caracterizado pelo “estágio da governança”, tendo em vista que as combinações, que adotaram estratégias com esta capacidade, apresentaram resultados mais satisfatórios. Já no último estágio, de renovação, a estratégia que se mostrou mais eficaz é a “estratégia relacional”, visto que os municípios que a adotaram apresentaram melhores desempenhos. Por fim, este estudo contribui para a literatura aprofundando os estudos sobre a evolução dos estágios de vida dos ecossistemas de inovação, bem como tornando mais abrangente a aplicação das capacidades dinâmicas para uma lógica ecossistêmica. Do ponto de vista gerencial, este estudo contribui para os gestores propondo estratégias para obtenção de sucesso nos diferentes estágios de vida dos ecossistemas de inovação, como foco em contextos de países em desenvolvimento.Studies on innovation ecosystems have been gaining ground in recent years, motivated by the economic and social gains that these environments generate, but it is still observed in the existing literature an emphasis on establishing concepts on the subject without a specific focus on the capabilities and attributes that influence development of innovation ecosystems. Considering that most innovation ecosystems in territories do not emerge spontaneously, but as a result of deliberate experimentation by different actors, the present study has the general objective of proposing a conceptual framework on the dynamic capabilities necessary for the development of innovation ecosystems in their different ways. Life stages. To respond to this objective, a comparative qualitative analysis was carried out on the five dynamic capabilities of innovation ecosystems identified in the literature: human and entrepreneurial capability, structural and financial capability, relational capability, governance capability and competitive capability. This analysis was developed at each of the four stages of innovation ecosystem development. The results suggest, among other conclusions, that the birth stage is the “orchestration stage”, since in this first stage a greater synergy between the capabilities of innovation ecosystems is essential, with the need for a greater presence of these, together, for achieving success. The growth stage is characterized by the “structural-agent” strategy, as its best results are combinations that rely on human and entrepreneurial capability and structural and financial capability. Stage III, maturity, can also be characterized by the “governance stage”, considering that the combinations that adopted strategies with this capacity presented more satisfactory results. In the last stage, renewal, the strategy that proved to be the most effective is the “relational strategy”, as the municipalities that adopted it showed better performances. Finally, this study contributes to the literature by deepening the studies on the evolution of the life stages of innovation ecosystems, as well as making the application of dynamic capabilities more comprehensive for an ecosystemic logic. From a managerial point of view, this study contributes to managers by proposing strategies to achieve success in the different stages of life of innovation ecosystems, with a focus on contexts of developing countries.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorSantini, Mateus Augusto Fassinahttp://lattes.cnpq.br/5670345676621417http://lattes.cnpq.br/1435470207494329Faccin, Kadígiahttp://lattes.cnpq.br/9096213182112205Balestrin, AlsonesUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoUnisinosBrasilEscola de Gestão e NegóciosEcossistemas de inovação: uma abordagem a partir da perspectiva das capacidades dinâmicasACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::AdministraçãoEcossistemas de InovaçãoCapacidades dinâmicas baseadas no conhecimentoMetassínteseQCAInnovation ecosystemsKnowledge-based dynamic capabilitiesMeta-synthesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12724info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12724/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52ORIGINALMateus Augusto Fassina Santini_PROTEGIDO.pdfMateus Augusto Fassina Santini_PROTEGIDO.pdfapplication/pdf1969328http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12724/1/Mateus+Augusto+Fassina+Santini_PROTEGIDO.pdfab89e5adb2e1a2376b0aefa7a99372cdMD51UNISINOS/127242023-09-22 15:35:31.046oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/12724Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2023-09-22T18:35:31Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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