Caracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, Pará

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Cristiane Heredia
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
Texto Completo: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3338
Resumo: O Alvo Estrela (Cu-Au) está localizado na extremidade leste da Falha Carajás, na região da Serra do Rabo. Ele compreende uma área de 1,6 por 2,4 km, composta por andesitos, gabros e riolitos arqueanos do grupo Grão Pará, formações ferríferas da Formação Carajás, arenitos arcoseanos da Formação Gorotire e granitóides paleoproterozóicos. O minério de Cu-Au é epigenético, ocorrendo em veios brechados, stockworks, e também disseminado nos andesitos. Os riolitos, objeto de estudo deste trabalho, formam faixas em contato com andesitos a NE e a SW na área do Alvo. Eles são formados por fenocristais de oligoclásio e quartzo, imersos em uma matriz de fragmentos finos de oligoclásio alterados para Fe-biotita com posterior siderofilitização e albita substituída por sericita e quartzo. Os granitóides, também objeto de estudo, são intrusivos no pacote andesítico e compreendem quartzo diorito e álcali-feldspato granito a quartzo-álcali-feldspato sienito, englobando três fácies: albita-ortoclásio granito, episienito e topázio-albita-ortoclásio granito. O quartzo diorito é portador de fenocristais de andesina e ortoclásio transformados em albita, sericita e siderofilita, e com quartzo intersticial. O albita-ortoclásio granito é constituído por albita, feldspato potássico pertítico alterado para sericita, protolitionita e lepidolita, além de quartzo e topázio. O episienito potássico é granular e poroso. Fluorita e clorita preenchem os espaços vazios, possivelmente do quartzo dissolvido. O topázio-albita-ortoclásio granito só difere do albita-ortoclásio granito pela maior quantidade de topázio, de feldspato potássico sericitizado, de matriz e de zinnwaldita e lepidolita. As rochas félsicas e intermediárias do Alvo foram afetadas por alteração potássica precedida por albitização e seguida por greisenização. A siderofilita foi o mineral dominante na alteração potássica, bem como, protolitionita, zinnwaldita, lepidolita e topázio o foram na greisenização. Os riolitos do Alvo Estrela comparados aos da Serra Norte são mais enriquecidos em Rb, Cs, Th, U, Ta e Cu e empobrecidos em Ba. O albita-ortoclásio granito e o topázio-albita-ortoclásio granito são cálcio-alcalinos a alcalinos, sendo o primeiro ainda peraluminoso. Os valores de Ga (67,2 ppm), Nb (67,36 ppm) e Ce (67,5 ppm), assim como as razões Ga/Al2O3 (4,49) e Fe/Mg (233,25) do albita-ortoclásio granito, sugerem que ele seja quimicamente semelhante aos granitos do tipo A, tal como os granitos paleoproterozóicos de Carajás e os fanerozóicos da Austrália. A coincidência nos padrões de ETR entre os riolitos do Alvo e os da Serra Norte, e a associação andesito-riolito observada em ambos, sugere uma possível correlação com os riolitos do Grupo Grão Pará. A semelhança nos padrões de ETR entre o albita-ortoclásio granito e topázio-albita-ortoclásio granito, sugerem que este último derive de evolução metassomática do primeiro. O episienito também mostra semelhanças nos padrões de ETR comparado com o albita-ortoclásio granito, coincidindo com as fácies mais hidrotermalizadas. O padrão de ETR do tipo gaivota, a razão Lu/Ybn entre 1,01 e 1,08 e a diminuição conteúdo total dos ETR no sentido do albita-ortoclásio granito (323,08 ppm) para o topázio-albitaortoclásio granito (74,18 ppm) são compatíveis com os granitos Pojuca, Serra Branca e Pedra Branca. A semelhança da razão Fe2O3/FeO do albita-ortoclásio granito (0,01 a 0,11) e do topázio-albita-ortoclásio granito (0,08 a 0,13), sugere que ambos se equilibraram sob condições de fugacidade de oxigênio semelhantes, enquanto que o episienito (0,55 a 0,78) se equilibrou em um ambiente mais oxidado. O estudo químico das micas revelou que a greisenização ocorreu em um ambiente já em resfriamento e a pressão maior do que a alteração potássica, dada a falta de titânio nas protolitionitas e lepidolitas, e o elevado conteúdo de AlVI nessas micas e nas zinnwalditas.
id USIN_66885dec0232710d99e915a08cbf3166
oai_identifier_str oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/3338
network_acronym_str USIN
network_name_str Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
repository_id_str
spelling 2015-04-23T14:47:46Z2015-04-23T14:47:46Z2006-02-20Submitted by CARLA MARIA GOULART DE MORAES (carlagm) on 2015-04-23T14:47:46Z No. of bitstreams: 1 Caracterizacao das rochas vulcanicas.pdf: 6912939 bytes, checksum: 658d534ba5ce96162be35ee8e9b12ce6 (MD5)Made available in DSpace on 2015-04-23T14:47:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caracterizacao das rochas vulcanicas.pdf: 6912939 bytes, checksum: 658d534ba5ce96162be35ee8e9b12ce6 (MD5) Previous issue date: 2006O Alvo Estrela (Cu-Au) está localizado na extremidade leste da Falha Carajás, na região da Serra do Rabo. Ele compreende uma área de 1,6 por 2,4 km, composta por andesitos, gabros e riolitos arqueanos do grupo Grão Pará, formações ferríferas da Formação Carajás, arenitos arcoseanos da Formação Gorotire e granitóides paleoproterozóicos. O minério de Cu-Au é epigenético, ocorrendo em veios brechados, stockworks, e também disseminado nos andesitos. Os riolitos, objeto de estudo deste trabalho, formam faixas em contato com andesitos a NE e a SW na área do Alvo. Eles são formados por fenocristais de oligoclásio e quartzo, imersos em uma matriz de fragmentos finos de oligoclásio alterados para Fe-biotita com posterior siderofilitização e albita substituída por sericita e quartzo. Os granitóides, também objeto de estudo, são intrusivos no pacote andesítico e compreendem quartzo diorito e álcali-feldspato granito a quartzo-álcali-feldspato sienito, englobando três fácies: albita-ortoclásio granito, episienito e topázio-albita-ortoclásio granito. O quartzo diorito é portador de fenocristais de andesina e ortoclásio transformados em albita, sericita e siderofilita, e com quartzo intersticial. O albita-ortoclásio granito é constituído por albita, feldspato potássico pertítico alterado para sericita, protolitionita e lepidolita, além de quartzo e topázio. O episienito potássico é granular e poroso. Fluorita e clorita preenchem os espaços vazios, possivelmente do quartzo dissolvido. O topázio-albita-ortoclásio granito só difere do albita-ortoclásio granito pela maior quantidade de topázio, de feldspato potássico sericitizado, de matriz e de zinnwaldita e lepidolita. As rochas félsicas e intermediárias do Alvo foram afetadas por alteração potássica precedida por albitização e seguida por greisenização. A siderofilita foi o mineral dominante na alteração potássica, bem como, protolitionita, zinnwaldita, lepidolita e topázio o foram na greisenização. Os riolitos do Alvo Estrela comparados aos da Serra Norte são mais enriquecidos em Rb, Cs, Th, U, Ta e Cu e empobrecidos em Ba. O albita-ortoclásio granito e o topázio-albita-ortoclásio granito são cálcio-alcalinos a alcalinos, sendo o primeiro ainda peraluminoso. Os valores de Ga (67,2 ppm), Nb (67,36 ppm) e Ce (67,5 ppm), assim como as razões Ga/Al2O3 (4,49) e Fe/Mg (233,25) do albita-ortoclásio granito, sugerem que ele seja quimicamente semelhante aos granitos do tipo A, tal como os granitos paleoproterozóicos de Carajás e os fanerozóicos da Austrália. A coincidência nos padrões de ETR entre os riolitos do Alvo e os da Serra Norte, e a associação andesito-riolito observada em ambos, sugere uma possível correlação com os riolitos do Grupo Grão Pará. A semelhança nos padrões de ETR entre o albita-ortoclásio granito e topázio-albita-ortoclásio granito, sugerem que este último derive de evolução metassomática do primeiro. O episienito também mostra semelhanças nos padrões de ETR comparado com o albita-ortoclásio granito, coincidindo com as fácies mais hidrotermalizadas. O padrão de ETR do tipo gaivota, a razão Lu/Ybn entre 1,01 e 1,08 e a diminuição conteúdo total dos ETR no sentido do albita-ortoclásio granito (323,08 ppm) para o topázio-albitaortoclásio granito (74,18 ppm) são compatíveis com os granitos Pojuca, Serra Branca e Pedra Branca. A semelhança da razão Fe2O3/FeO do albita-ortoclásio granito (0,01 a 0,11) e do topázio-albita-ortoclásio granito (0,08 a 0,13), sugere que ambos se equilibraram sob condições de fugacidade de oxigênio semelhantes, enquanto que o episienito (0,55 a 0,78) se equilibrou em um ambiente mais oxidado. O estudo químico das micas revelou que a greisenização ocorreu em um ambiente já em resfriamento e a pressão maior do que a alteração potássica, dada a falta de titânio nas protolitionitas e lepidolitas, e o elevado conteúdo de AlVI nessas micas e nas zinnwalditas.The Estrela Cu-Au deposit is situated in the Serra do Rabo, at the easternmost part of Carajás shear zone, at the Serra dos Carajás region. It is hosted by altered andesites and gabbros and rhyolites of the Grão Pará Group, Itacaiunas Supergroup, formed at 2.76 Ga (Sm-Nd isochronic age) cut by Paleoproterozoic porphyritic quartz diorite, orthoclase-albite granite, topaz-orthoclase-albite granite and quartz-alkali-feldspar syenite (episyenite). The Cu-Au ore is epigenetic, mostly in quartz veins, disseminated in the host rocks, or forming the matrix of brecciated quartz veins. The rhyolites are distributed for 2.4 km along a WNW trending ridge, presenting mylonitized contacts with andesites to the SW and to the NE. They are composed of oligoclase and quartz phenocrysts in a matrix of oligoclase partially replaced by Fe-biotite and siderophyllite, and albite replaced by sericite and quartz. The orthoclasealbite granite, topaz-orthoclase-albite granite and quartz-alkali-feldspar syenite (episyenite) are different facies of the same granitoid intrusion. The quartz diorite is composed of andesine and orthoclase phenocrysts replaced by albite, sericite and siderophyllite in a matrix of the same minerals plus interstitial quartz. The orthoclase-albite granite facies is formed by albite, perthitic orthoclase replaced by sericite, protolithionite and lepidolite, together with quartz and topaz. The topaz-albite-orthoclase granite facies presents larger contents of topaz, zinnwaldite, lepidolite and sericitization of the orthoclase, compared with the orthoclasealbite granite facies. The episyenite is a granular and porous rock composed of a potassic feldspar matrix containing vugs filled with fluorite and chlorite. The felsic and intermediate rocks were affected by potassic alteration preceded by albitization and followed by greisenization. Siderophyllite dominated in the potassic alteration, whereas protolithionite, zinnwaldite, lepidolite and topaz dominated in the greisenization. The Estrela rhyolites show higher Rb, Cs, Th, U, Ta and Cu and lower Ba contents than the Serra Norte rhyolites. The albite-orthoclase granite and the topaz orthoclase granite are calk-alkaline to alkaline and peraluminous rocks. The Ga (67.2 ppm), Nb (67.36 ppm) and Ce (67.5 ppm) values, and the Ga/Al2O3 (4.49) and Fe/Mg (233.25) ratios of the albite-orthoclase granite are analogous to A-type granites, mainly to the Proterozoic Carajás Granites and to the A-type Phanerozoic Australian Granites. The association of the Estrela and Serra Norte rhyolites with Neoarchean andesites, along with the coincidence of REE patterns suggests that the Estrela rhyolites belong to the Grão Pará Group. The albite-orthoclase granite, topaz-albite-orthoclase granite and episyenite REE patterns also suggest that the last two are derived from metasomatic evolution of the first. The seagull-type REE pattern, associated to the Lu/Ybn ratio (1.01 ? 1.08) and the decreasing of total REE content from the albite-orthoclase granite (323.08 ppm) to the topazalbite granite (74.18 ppm) are analogous to the Pojuca (Carajás), Serra Branca and Pedra Branca (Goiás) granites.The Fe2O3/FeO ratios of the albite-orthoclase granite (0.01 - 0.11), topaz albiteorthoclase granite (0.08 ? 0.13) and episyenite (0.55 ? 0.78) indicate that the last equilibrated at a more oxidizing environment than the others. The almost absence of Ti in the protolithionites and lepidolites and the high content of AlVI in the protolithionites, lepidolites and zinnwaldites indicate that the greisenization took place in a cooling hydrothermal system and at higher pressure than the preceding potassic alteration.NenhumaGomes, Cristiane Herediahttp://lattes.cnpq.br/2938211359705852http://lattes.cnpq.br/6559445935414219Lindenmayer, Zara GerhardtUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUnisinosBrasilEscola PolitécnicaCaracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, ParáACCNPQ::Ciências Exatas e da Terra::GeologiaRochas igneasGranitoIgneous rocksGraniteinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3338info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALCaracterizacao das rochas vulcanicas.pdfCaracterizacao das rochas vulcanicas.pdfapplication/pdf6912939http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3338/1/Caracterizacao+das+rochas+vulcanicas.pdf658d534ba5ce96162be35ee8e9b12ce6MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82173http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3338/2/license.txt5f6f2e4c758f6f32e6a732cc5786e55fMD52UNISINOS/33382015-05-08 14:04:34.189oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/3338Tk9UQTogQ09MT1FVRSBBUVVJIEEgU1VBIFBSw5NQUklBIExJQ0VOw4dBCkVzdGEgbGljZW7Dp2EgZGUgZXhlbXBsbyDDqSBmb3JuZWNpZGEgYXBlbmFzIHBhcmEgZmlucyBpbmZvcm1hdGl2b3MuCgpMSUNFTsOHQSBERSBESVNUUklCVUnDh8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQQoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSDDoCAKVW5pdmVyc2lkYWRlIGRvIFZhbGUgZG8gUmlvIGRvcyBTaW5vcyAoVU5JU0lOT1MpIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgCmRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgCmVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gCnBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgCmRpc3NlcnRhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSAKY29uaGVjaW1lbnRvLCBpbmZyaW5nZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBuaW5ndcOpbS4KCkNhc28gYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YcOnw6NvIGNvbnRlbmhhIG1hdGVyaWFsIHF1ZSB2b2PDqiBuw6NvIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvY8OqIApkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgw6AgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIApvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgCmlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgVEVTRSBPVSBESVNTRVJUQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIApBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyBPUkdBTklTTU8gUVVFIE7Dg08gU0VKQSBBIFNJR0xBIERFIApVTklWRVJTSURBREUsIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIApUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSAKZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgCmNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2015-05-08T17:04:34Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, Pará
title Caracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, Pará
spellingShingle Caracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, Pará
Gomes, Cristiane Heredia
ACCNPQ::Ciências Exatas e da Terra::Geologia
Rochas igneas
Granito
Igneous rocks
Granite
title_short Caracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, Pará
title_full Caracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, Pará
title_fullStr Caracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, Pará
title_full_unstemmed Caracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, Pará
title_sort Caracterização das rochas vulcânicas e plutônicas félsicas e intermediárias do Alvo Estrela (Cu-Au), Serra de Carajás, Pará
author Gomes, Cristiane Heredia
author_facet Gomes, Cristiane Heredia
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2938211359705852
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6559445935414219
dc.contributor.author.fl_str_mv Gomes, Cristiane Heredia
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lindenmayer, Zara Gerhardt
contributor_str_mv Lindenmayer, Zara Gerhardt
dc.subject.cnpq.fl_str_mv ACCNPQ::Ciências Exatas e da Terra::Geologia
topic ACCNPQ::Ciências Exatas e da Terra::Geologia
Rochas igneas
Granito
Igneous rocks
Granite
dc.subject.por.fl_str_mv Rochas igneas
Granito
dc.subject.eng.fl_str_mv Igneous rocks
Granite
description O Alvo Estrela (Cu-Au) está localizado na extremidade leste da Falha Carajás, na região da Serra do Rabo. Ele compreende uma área de 1,6 por 2,4 km, composta por andesitos, gabros e riolitos arqueanos do grupo Grão Pará, formações ferríferas da Formação Carajás, arenitos arcoseanos da Formação Gorotire e granitóides paleoproterozóicos. O minério de Cu-Au é epigenético, ocorrendo em veios brechados, stockworks, e também disseminado nos andesitos. Os riolitos, objeto de estudo deste trabalho, formam faixas em contato com andesitos a NE e a SW na área do Alvo. Eles são formados por fenocristais de oligoclásio e quartzo, imersos em uma matriz de fragmentos finos de oligoclásio alterados para Fe-biotita com posterior siderofilitização e albita substituída por sericita e quartzo. Os granitóides, também objeto de estudo, são intrusivos no pacote andesítico e compreendem quartzo diorito e álcali-feldspato granito a quartzo-álcali-feldspato sienito, englobando três fácies: albita-ortoclásio granito, episienito e topázio-albita-ortoclásio granito. O quartzo diorito é portador de fenocristais de andesina e ortoclásio transformados em albita, sericita e siderofilita, e com quartzo intersticial. O albita-ortoclásio granito é constituído por albita, feldspato potássico pertítico alterado para sericita, protolitionita e lepidolita, além de quartzo e topázio. O episienito potássico é granular e poroso. Fluorita e clorita preenchem os espaços vazios, possivelmente do quartzo dissolvido. O topázio-albita-ortoclásio granito só difere do albita-ortoclásio granito pela maior quantidade de topázio, de feldspato potássico sericitizado, de matriz e de zinnwaldita e lepidolita. As rochas félsicas e intermediárias do Alvo foram afetadas por alteração potássica precedida por albitização e seguida por greisenização. A siderofilita foi o mineral dominante na alteração potássica, bem como, protolitionita, zinnwaldita, lepidolita e topázio o foram na greisenização. Os riolitos do Alvo Estrela comparados aos da Serra Norte são mais enriquecidos em Rb, Cs, Th, U, Ta e Cu e empobrecidos em Ba. O albita-ortoclásio granito e o topázio-albita-ortoclásio granito são cálcio-alcalinos a alcalinos, sendo o primeiro ainda peraluminoso. Os valores de Ga (67,2 ppm), Nb (67,36 ppm) e Ce (67,5 ppm), assim como as razões Ga/Al2O3 (4,49) e Fe/Mg (233,25) do albita-ortoclásio granito, sugerem que ele seja quimicamente semelhante aos granitos do tipo A, tal como os granitos paleoproterozóicos de Carajás e os fanerozóicos da Austrália. A coincidência nos padrões de ETR entre os riolitos do Alvo e os da Serra Norte, e a associação andesito-riolito observada em ambos, sugere uma possível correlação com os riolitos do Grupo Grão Pará. A semelhança nos padrões de ETR entre o albita-ortoclásio granito e topázio-albita-ortoclásio granito, sugerem que este último derive de evolução metassomática do primeiro. O episienito também mostra semelhanças nos padrões de ETR comparado com o albita-ortoclásio granito, coincidindo com as fácies mais hidrotermalizadas. O padrão de ETR do tipo gaivota, a razão Lu/Ybn entre 1,01 e 1,08 e a diminuição conteúdo total dos ETR no sentido do albita-ortoclásio granito (323,08 ppm) para o topázio-albitaortoclásio granito (74,18 ppm) são compatíveis com os granitos Pojuca, Serra Branca e Pedra Branca. A semelhança da razão Fe2O3/FeO do albita-ortoclásio granito (0,01 a 0,11) e do topázio-albita-ortoclásio granito (0,08 a 0,13), sugere que ambos se equilibraram sob condições de fugacidade de oxigênio semelhantes, enquanto que o episienito (0,55 a 0,78) se equilibrou em um ambiente mais oxidado. O estudo químico das micas revelou que a greisenização ocorreu em um ambiente já em resfriamento e a pressão maior do que a alteração potássica, dada a falta de titânio nas protolitionitas e lepidolitas, e o elevado conteúdo de AlVI nessas micas e nas zinnwalditas.
publishDate 2006
dc.date.issued.fl_str_mv 2006-02-20
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-04-23T14:47:46Z
dc.date.available.fl_str_mv 2015-04-23T14:47:46Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3338
url http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3338
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Vale do Rio dos Sinos
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv Unisinos
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola Politécnica
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Vale do Rio dos Sinos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron:UNISINOS
instname_str Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron_str UNISINOS
institution UNISINOS
reponame_str Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
collection Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3338/1/Caracterizacao+das+rochas+vulcanicas.pdf
http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3338/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 658d534ba5ce96162be35ee8e9b12ce6
5f6f2e4c758f6f32e6a732cc5786e55f
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801844954871365632