Linguagem jornalística autóctone para dispositivos móveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9719 |
Resumo: | Os dispositivos móveis são elementos cada vez mais presentes no cotidiano dos indivíduos, configurando-se como ferramentas usuais para diferentes atividades, incluindo o consumo de informações. Ao mesmo tempo, os veículos tradicionais de mídia atravessam uma crise sistêmica, encontrando dificuldades para adaptar-se à era digital e às atuais mudanças no campo. Esta pesquisa soma-se aos estudos que buscam lançar luz às questões do jornalismo móvel, tendo como objetivo qualificar a produção do jornalismo para smartphones e tablets por meio da proposição de parâmetros para uma linguagem jornalística móvel autóctone. Para dar conta dessa proposta, foi desenvolvida uma pesquisa aplicada, estruturada a partir de três dimensões: teórica, empírica e experimental. Na abordagem teórica foram articuladas referências relacionadas à inovação, jornalismo móvel, e interface e arquitetura da informação. A dimensão empírica foi composta por uma pesquisa exploratória em aplicativos móveis jornalísticos, com descrição aprofundada dos apps DW e Quartz; levantamento on-line sobre acesso de notícias por estudantes de ensino superior brasileiros; observação do contexto de uso de smartphones por pós-graduandos residentes na Espanha; e teste de usabilidade no app do veículo Deutsche Welle. Com base na articulação do referencial teórico e achados empíricos foi possível propor parâmetros para uma linguagem jornalística para dispositivos móveis e elaborar e testar um protótipo baseado em algumas dessas diretrizes, correspondendo à dimensão experimental da pesquisa. Os parâmetros estão organizados em cinco categorias – público, conteúdo, narrativa, interface e estrutura –, subdivididas em 31 elementos que podem integrar produções do jornalismo móvel. A proposta é construída com foco em smartphones e jovens universitários, mas pode ser adaptada para tablets e outros públicos. O protótipo, por sua vez, representa uma versão em telas de um site ou aplicativo móvel jornalístico do projeto Beta Redação e foi avaliado por estudantes de ensino superior em um teste de usabilidade. Para além dos parâmetros, os resultados da pesquisa permitem compreender os smartphones e tablets como meios híbridos (MANOVICH, 2013), com características e contextos de uso singulares. A adaptação do jornalismo ao ecossistema móvel exige repensar a estrutura da linguagem jornalística, desde a escolha das pautas até o formato dos conteúdos. Entretanto, a investigação demonstra que grande parcela dos apps jornalísticos investe na transposição ou adaptação do conteúdo, evidenciando que ainda há muito a ser explorado. Trata-se de um cenário desafiador, mas, ao mesmo tempo, propício a inovações. |
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2021-04-27T18:43:17Z2021-04-27T18:43:17Z2021-03-26Submitted by Tatiane Vieira da Costa (tatianec) on 2021-04-27T18:43:17Z No. of bitstreams: 1 Tássia Becker Alexandre_.pdf: 8752907 bytes, checksum: e6de58f84fd83db312eae7c9a329f083 (MD5)Made available in DSpace on 2021-04-27T18:43:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tássia Becker Alexandre_.pdf: 8752907 bytes, checksum: e6de58f84fd83db312eae7c9a329f083 (MD5) Previous issue date: 2021-03-26Os dispositivos móveis são elementos cada vez mais presentes no cotidiano dos indivíduos, configurando-se como ferramentas usuais para diferentes atividades, incluindo o consumo de informações. Ao mesmo tempo, os veículos tradicionais de mídia atravessam uma crise sistêmica, encontrando dificuldades para adaptar-se à era digital e às atuais mudanças no campo. Esta pesquisa soma-se aos estudos que buscam lançar luz às questões do jornalismo móvel, tendo como objetivo qualificar a produção do jornalismo para smartphones e tablets por meio da proposição de parâmetros para uma linguagem jornalística móvel autóctone. Para dar conta dessa proposta, foi desenvolvida uma pesquisa aplicada, estruturada a partir de três dimensões: teórica, empírica e experimental. Na abordagem teórica foram articuladas referências relacionadas à inovação, jornalismo móvel, e interface e arquitetura da informação. A dimensão empírica foi composta por uma pesquisa exploratória em aplicativos móveis jornalísticos, com descrição aprofundada dos apps DW e Quartz; levantamento on-line sobre acesso de notícias por estudantes de ensino superior brasileiros; observação do contexto de uso de smartphones por pós-graduandos residentes na Espanha; e teste de usabilidade no app do veículo Deutsche Welle. Com base na articulação do referencial teórico e achados empíricos foi possível propor parâmetros para uma linguagem jornalística para dispositivos móveis e elaborar e testar um protótipo baseado em algumas dessas diretrizes, correspondendo à dimensão experimental da pesquisa. Os parâmetros estão organizados em cinco categorias – público, conteúdo, narrativa, interface e estrutura –, subdivididas em 31 elementos que podem integrar produções do jornalismo móvel. A proposta é construída com foco em smartphones e jovens universitários, mas pode ser adaptada para tablets e outros públicos. O protótipo, por sua vez, representa uma versão em telas de um site ou aplicativo móvel jornalístico do projeto Beta Redação e foi avaliado por estudantes de ensino superior em um teste de usabilidade. Para além dos parâmetros, os resultados da pesquisa permitem compreender os smartphones e tablets como meios híbridos (MANOVICH, 2013), com características e contextos de uso singulares. A adaptação do jornalismo ao ecossistema móvel exige repensar a estrutura da linguagem jornalística, desde a escolha das pautas até o formato dos conteúdos. Entretanto, a investigação demonstra que grande parcela dos apps jornalísticos investe na transposição ou adaptação do conteúdo, evidenciando que ainda há muito a ser explorado. Trata-se de um cenário desafiador, mas, ao mesmo tempo, propício a inovações.Mobile devices are increasingly present in the daily lives of individuals, configuring themselves as usual tools for different activities including the consumption of information. At the same time, the traditional media is facing a systemic crisis in order to adjust to the digital age to follow the current changes in the journalistic area. This research is added to studies that discuss issues of mobile journalism, aiming to qualify the production of journalism for smartphones and tablets by proposing parameters for a native mobile journalistic language. In the work an applied research was developed structured in three dimensions: theoretical, empirical and experimental. In the theoretical approach, references related to innovation, mobile journalism, interface and information architecture were gathered. The empirical dimension was composed of exploratory research in mobile journalistic applications, online survey about news access by Brazilian university students, observation of the context of use of smartphones by graduate students residing in Spain and usability test in the Deutsche Welle app. Based on the theoretical framework and empirical processes it was possible to propose parameters for a mobile devices journalistic language and develop and test a prototype based on some of these guidelines, corresponding to the experimental dimension of the research. The parameters are organized into five categories – audience, content, narrative, interface and structure –, subdivided into 31 elements that can integrate productions of mobile journalism. The proposal is based on smartphones and young university students but can be adapted for tablets and other audiences. The prototype represents a screen version of a website or mobile journalistic application of the Beta Redação project and is evaluated by university students in a usability test. In addition to the parameters, the research results allow us to understand smartphones and tablets as hybrid media (MANOVICH, 2013) with unique characteristics and contexts of use. The adaptation of journalism to the mobile ecosystem requires rethinking the structure of the journalistic language, from the choice of news subject to the format of the content. However, the research shows that a large portion of journalistic apps invest in the transposition or adaptation of the content, showing that there is still much to be explored. This is a challenging scenario, but, at the same time, favorable to innovations.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorAlexandre, Tássia Beckerhttp://lattes.cnpq.br/8808209761557581http://lattes.cnpq.br/1404759638253577Bittencourt, Maria Clara Jobst de AquinoUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ComunicaçãoUnisinosBrasilEscola da Indústria CriativaLinguagem jornalística autóctone para dispositivos móveisACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::ComunicaçãoJornalismo móvelJovensPesquisa aplicadaProtótipoMobile journalismSmartphoneYouthApplied researchPrototypeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/9719info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALTássia Becker Alexandre_.pdfTássia Becker Alexandre_.pdfapplication/pdf4455547http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9719/3/T%C3%A1ssia+Becker+Alexandre_.pdfdde1b9ce7975210d3ec50fc3b51495d7MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/9719/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/97192023-05-23 15:32:32.87oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/9719Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2023-05-23T18:32:32Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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