Diferenciação de duas espécies crípticas de planárias terrestres do gênero Geoplana (Platyhelminthes: Tricladida: Continenticola) ocorrentes em diferentes formações florestais do sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3692 |
Resumo: | De acordo com a descrição original, os espécimes-tipo de Geoplana ladislavii Graff, 1899 caracterizam-se por apresentar dorso de coloração verde. Ao ser redescrita, Froehlich, 1959 considerou que exemplares de coloração marrom-esverdeado também seriam representantes dessa espécie. Em diversas formações florestais do Rio Grande do Sul, tem sido registrada a ocorrência de espécimes de dorso marrom ou marrom-esverdeado (Geoplana sp.) em simpatria com espécimes de Geoplana ladislavii Graff, 1899, tanto em áreas de mata quanto em áreas ajardinadas com diversos graus de antropização. No presente estudo, realizam-se análises morfológicas e moleculares das duas espécies visando verificar ou não a coespecificidade. Foram analisados exemplares procedentes de áreas de floresta ombrófila mista, floresta estacional semidecidual e floresta estacional decidual e de áreas ajardinadas de diversos municípios do sul do Brasil. Para identificação, realizou-se inicialmente a análise da morfologia externa, em vida e após fixação, registrando forma e tamanho corpóreos, padrão de coloração, distribuição dos olhos e localização da boca e do gonóporo. Após processamento histológico, analisou-se a morfologia interna em fragmentos do corpo correspondentes à região anterior, à região pré-faríngea, à faringe e ao aparelho copulador. Dois exemplares de cada morfoespécie foram submetidos às reações de Alcian Blue-PAS, azul de Bromofenol, DMAB e Ninhydrin-Schiff, para análise histoquímica das células secretoras. A extração de DNA foi realizada pelo método não-fenólico e proteinase K. A hipótese de relacionamento filogenético foi recuperada utilizando-se o gene mitocondrial citocromo oxidase subunidade I (COI) e a região do gene nuclear do espaçador transcrito interno 1 (ITS-1), amplificadas por PCR com primers específicos. Na epiderme da região anterior e da região pré-faringea de ambas espécies desembocam células com secreções protéicas e glicoprotéicas, além de células com glicoconjugados neutros em Geoplana sp. e células com glicosaminoglicanas em G. ladislavii. O bordo glandular de Geoplana sp. é conspícuo, constituído por três tipos de células secretoras: eritrófilas com secreção protéica, cianófilas com secreção glicoprotéica e xantófilas com secreção protéica. Geoplana ladislavii apresenta o bordo glandular pouco conspícuo, constituído por células eritrófilas com secreção protéica e cianófilas com glicosaminoglicanas. Ambas apresentam faringe cilíndrica, com glândulas cianófilas, eritrófilas e xantófilas/eritrófilas, além de um quarto tipo (células cianófilas com secreção protéica) em G. ladislavii. O tipo de secreção produzido pelas células cianófilas e xantófilas e/ou eritrófilas das glândulas faringeais se diferencia nas duas morfoespécies, apresentando proteína básica ou glicoproteína. A vesícula prostática é tubular com porção ental bifurcada, sendo intrabulbar em Geoplana sp. e extrabulbar em G. ladislavii. Ambas apresentam secreção protéica desembocando na vesícula prostática. A papila penial é oblíqua, projetada ventralmente a partir do teto e da parede anterior do átrio masculino, nas quais desembocam células com secreção protéica, glicoprotéica e com glicosaminoglicanas. Geoplana ladislavii se diferencia de Geoplana sp. por apresentar grande quantidade de células cianófilas desembocando próximo à inserção ventral da papila penial. Quanto ao átrio feminino, G. ladislavii apresenta secreções protéicas, enquanto Geoplana sp., secreções glicoprotéicas. Em relação às glândulas da casca, ambas as espécies possuem células eritrófilas, com secreção glicoproteica em G. ladislavii e secreção proteica em Geoplana sp. As análises moleculares indicam que Geoplana sp. representa um grupo taxonômico próximo de Geoplana ladislavii, mas independente desta. Assim, as análises morfológicas e moleculares indicam que Geoplana sp. e G. ladislavii são espécies distintas. |
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2015-05-27T17:39:36Z2015-05-27T17:39:36Z2013-02-28Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-05-27T17:39:36Z No. of bitstreams: 1 diferenciacao_duas.pdf: 29275258 bytes, checksum: bba68627654b4e018b6a91d23cbb1afd (MD5)Made available in DSpace on 2015-05-27T17:39:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 diferenciacao_duas.pdf: 29275258 bytes, checksum: bba68627654b4e018b6a91d23cbb1afd (MD5) Previous issue date: 2013De acordo com a descrição original, os espécimes-tipo de Geoplana ladislavii Graff, 1899 caracterizam-se por apresentar dorso de coloração verde. Ao ser redescrita, Froehlich, 1959 considerou que exemplares de coloração marrom-esverdeado também seriam representantes dessa espécie. Em diversas formações florestais do Rio Grande do Sul, tem sido registrada a ocorrência de espécimes de dorso marrom ou marrom-esverdeado (Geoplana sp.) em simpatria com espécimes de Geoplana ladislavii Graff, 1899, tanto em áreas de mata quanto em áreas ajardinadas com diversos graus de antropização. No presente estudo, realizam-se análises morfológicas e moleculares das duas espécies visando verificar ou não a coespecificidade. Foram analisados exemplares procedentes de áreas de floresta ombrófila mista, floresta estacional semidecidual e floresta estacional decidual e de áreas ajardinadas de diversos municípios do sul do Brasil. Para identificação, realizou-se inicialmente a análise da morfologia externa, em vida e após fixação, registrando forma e tamanho corpóreos, padrão de coloração, distribuição dos olhos e localização da boca e do gonóporo. Após processamento histológico, analisou-se a morfologia interna em fragmentos do corpo correspondentes à região anterior, à região pré-faríngea, à faringe e ao aparelho copulador. Dois exemplares de cada morfoespécie foram submetidos às reações de Alcian Blue-PAS, azul de Bromofenol, DMAB e Ninhydrin-Schiff, para análise histoquímica das células secretoras. A extração de DNA foi realizada pelo método não-fenólico e proteinase K. A hipótese de relacionamento filogenético foi recuperada utilizando-se o gene mitocondrial citocromo oxidase subunidade I (COI) e a região do gene nuclear do espaçador transcrito interno 1 (ITS-1), amplificadas por PCR com primers específicos. Na epiderme da região anterior e da região pré-faringea de ambas espécies desembocam células com secreções protéicas e glicoprotéicas, além de células com glicoconjugados neutros em Geoplana sp. e células com glicosaminoglicanas em G. ladislavii. O bordo glandular de Geoplana sp. é conspícuo, constituído por três tipos de células secretoras: eritrófilas com secreção protéica, cianófilas com secreção glicoprotéica e xantófilas com secreção protéica. Geoplana ladislavii apresenta o bordo glandular pouco conspícuo, constituído por células eritrófilas com secreção protéica e cianófilas com glicosaminoglicanas. Ambas apresentam faringe cilíndrica, com glândulas cianófilas, eritrófilas e xantófilas/eritrófilas, além de um quarto tipo (células cianófilas com secreção protéica) em G. ladislavii. O tipo de secreção produzido pelas células cianófilas e xantófilas e/ou eritrófilas das glândulas faringeais se diferencia nas duas morfoespécies, apresentando proteína básica ou glicoproteína. A vesícula prostática é tubular com porção ental bifurcada, sendo intrabulbar em Geoplana sp. e extrabulbar em G. ladislavii. Ambas apresentam secreção protéica desembocando na vesícula prostática. A papila penial é oblíqua, projetada ventralmente a partir do teto e da parede anterior do átrio masculino, nas quais desembocam células com secreção protéica, glicoprotéica e com glicosaminoglicanas. Geoplana ladislavii se diferencia de Geoplana sp. por apresentar grande quantidade de células cianófilas desembocando próximo à inserção ventral da papila penial. Quanto ao átrio feminino, G. ladislavii apresenta secreções protéicas, enquanto Geoplana sp., secreções glicoprotéicas. Em relação às glândulas da casca, ambas as espécies possuem células eritrófilas, com secreção glicoproteica em G. ladislavii e secreção proteica em Geoplana sp. As análises moleculares indicam que Geoplana sp. representa um grupo taxonômico próximo de Geoplana ladislavii, mas independente desta. Assim, as análises morfológicas e moleculares indicam que Geoplana sp. e G. ladislavii são espécies distintas.According to its original description, the type-specimens of Geoplana ladislavii Graff, 1899 are characterized by having a green-colored dorsum. When redescribed, specimens with greenish-brown color were also considered members of this species. In several forest formations in Rio Grande do Sul, specimens with brown or greenish- brown dorsum have been registered occurring sympatrically with specimens of Geoplana ladislavii Graff, 1899, both in forest and gardened areas with several degrees of human impact. In this study, morphological and molecular analyses of both morphospecies were conducted in order to verify if they belong or not to the same species. The specimens analyzed were collected in areas of mixed ombrophilous forest, seasonal semideciduous forest and seasonal deciduous forest, as well as from gardened areas from several municipalities in southern Brazil. The identification was conducted initially by analysis of external morphology, observing shape and size of the body, color pattern, eyes distribution and position of the mouth and the gonopore. After histological processing, the internal morphology was analyzed in body fragments corresponding to the anterior, pre-pharyngeal, pharyngeal and copulatory apparatus regions. Two specimens of each morphospecies were submitted to reactions of Alcian Blue-PAS, bromophenol blue, DMAB and Ninhydrin-Schiff for histochemical analyses of the secretory cells. The DNA extraction was conducted by the non-phenolic method and proteinase K. The hypothesis of phylogenetic relationship was recovered using the mitochondrial gene cytochrome c oxidase subunit I (COI) and the region of the nuclear gene of the internal transcribed spacer 1 (ITS-1), amplified by PCR with specific primers. Glands with protein and glycoprotein secretions open through the epidermis of anterior and pre-pharyngeal regions of both morphos species, as well as glands secreting neutral mucopolysaccharides in Geoplana sp. and glycosaminoglycans in G. ladislavii. Geoplana sp. has a conspicuous glandular border consisting of three types of secretory cells: erythrophil with protein, cyanophil with glycoprotein and xanthophil with proteic secretions. G. ladislavii has a less conspicuous glandular border constituting of erythrophil glands with protein and cyanophil glands with glycosaminoglycan secretions. Both morphospecies have a cylindrical pharynx with cyanophil, erythrophil and anthophil/erythrophil glands, as well as a fourth type (cyanophil cells with protein secretion) in G. ladislavii. The secretion type from cyanophil and xanthophil and/or erythrophil cells in pharyngeal glands is different between the two morphospecies, showing basic protein or glycoprotein. The prostatic vesicle is tubular with a forked ental portion, being intrabulbar in Geoplana sp. and extrabulbar in G. ladislavii. Both morphospecies show glands with proteic secretion opening into the prostatic vesicle. The penis papilla is oblique, projecting ventrally from the roof and anterior wall of the male atrium and having cells with protein, glycoprotein and glycosaminoglycan secretions. G. ladislavii is differentiated from Geoplana sp. by having a large amount of cyanophil cells ending close to the ventral insertion of the penis papilla. In the female atrium, G. ladislavii has proteic secretions while Geoplana sp. has glycoproteic secretions. Both morphospecies have shell glands with erythrophil cells, constituting glycoproteic secretions in G. ladislavii and proteic secretions in Geoplana sp. Molecular analyses indicate that Geoplana sp. constitutes a taxonomic group close to Geoplana ladislavii, but independent from it. Thus, morphological and molecular analyses indicate that Geoplana sp. and G. ladislavii are distinct species.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoAmaral, Silvana Vargas dohttp://lattes.cnpq.br/9622668914960545http://lattes.cnpq.br/8451861991255161Valiati, Victor Hugohttp://lattes.cnpq.br/0352640252677539Leal-Zanchet, Ana MariaUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em BiologiaUnisinosBrasilEscola PolitécnicaDiferenciação de duas espécies crípticas de planárias terrestres do gênero Geoplana (Platyhelminthes: Tricladida: Continenticola) ocorrentes em diferentes formações florestais do sul do BrasilACCNPQ::Ciências Biológicas::Biologia GeralPlanáriasTaxonomiaEspécies crípticasDiferenciação de espéciesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/3692info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALdiferenciacao_duas.pdfdiferenciacao_duas.pdfapplication/pdf29275258http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3692/1/diferenciacao_duas.pdfbba68627654b4e018b6a91d23cbb1afdMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/3692/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/36922015-06-12 11:42:52.753oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/3692Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2015-06-12T14:42:52Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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De acordo com a descrição original, os espécimes-tipo de Geoplana ladislavii Graff, 1899 caracterizam-se por apresentar dorso de coloração verde. Ao ser redescrita, Froehlich, 1959 considerou que exemplares de coloração marrom-esverdeado também seriam representantes dessa espécie. Em diversas formações florestais do Rio Grande do Sul, tem sido registrada a ocorrência de espécimes de dorso marrom ou marrom-esverdeado (Geoplana sp.) em simpatria com espécimes de Geoplana ladislavii Graff, 1899, tanto em áreas de mata quanto em áreas ajardinadas com diversos graus de antropização. No presente estudo, realizam-se análises morfológicas e moleculares das duas espécies visando verificar ou não a coespecificidade. Foram analisados exemplares procedentes de áreas de floresta ombrófila mista, floresta estacional semidecidual e floresta estacional decidual e de áreas ajardinadas de diversos municípios do sul do Brasil. Para identificação, realizou-se inicialmente a análise da morfologia externa, em vida e após fixação, registrando forma e tamanho corpóreos, padrão de coloração, distribuição dos olhos e localização da boca e do gonóporo. Após processamento histológico, analisou-se a morfologia interna em fragmentos do corpo correspondentes à região anterior, à região pré-faríngea, à faringe e ao aparelho copulador. Dois exemplares de cada morfoespécie foram submetidos às reações de Alcian Blue-PAS, azul de Bromofenol, DMAB e Ninhydrin-Schiff, para análise histoquímica das células secretoras. A extração de DNA foi realizada pelo método não-fenólico e proteinase K. A hipótese de relacionamento filogenético foi recuperada utilizando-se o gene mitocondrial citocromo oxidase subunidade I (COI) e a região do gene nuclear do espaçador transcrito interno 1 (ITS-1), amplificadas por PCR com primers específicos. Na epiderme da região anterior e da região pré-faringea de ambas espécies desembocam células com secreções protéicas e glicoprotéicas, além de células com glicoconjugados neutros em Geoplana sp. e células com glicosaminoglicanas em G. ladislavii. O bordo glandular de Geoplana sp. é conspícuo, constituído por três tipos de células secretoras: eritrófilas com secreção protéica, cianófilas com secreção glicoprotéica e xantófilas com secreção protéica. Geoplana ladislavii apresenta o bordo glandular pouco conspícuo, constituído por células eritrófilas com secreção protéica e cianófilas com glicosaminoglicanas. Ambas apresentam faringe cilíndrica, com glândulas cianófilas, eritrófilas e xantófilas/eritrófilas, além de um quarto tipo (células cianófilas com secreção protéica) em G. ladislavii. O tipo de secreção produzido pelas células cianófilas e xantófilas e/ou eritrófilas das glândulas faringeais se diferencia nas duas morfoespécies, apresentando proteína básica ou glicoproteína. A vesícula prostática é tubular com porção ental bifurcada, sendo intrabulbar em Geoplana sp. e extrabulbar em G. ladislavii. Ambas apresentam secreção protéica desembocando na vesícula prostática. A papila penial é oblíqua, projetada ventralmente a partir do teto e da parede anterior do átrio masculino, nas quais desembocam células com secreção protéica, glicoprotéica e com glicosaminoglicanas. Geoplana ladislavii se diferencia de Geoplana sp. por apresentar grande quantidade de células cianófilas desembocando próximo à inserção ventral da papila penial. Quanto ao átrio feminino, G. ladislavii apresenta secreções protéicas, enquanto Geoplana sp., secreções glicoprotéicas. Em relação às glândulas da casca, ambas as espécies possuem células eritrófilas, com secreção glicoproteica em G. ladislavii e secreção proteica em Geoplana sp. As análises moleculares indicam que Geoplana sp. representa um grupo taxonômico próximo de Geoplana ladislavii, mas independente desta. Assim, as análises morfológicas e moleculares indicam que Geoplana sp. e G. ladislavii são espécies distintas. |
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