Fatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fonsêca, Camila Vanzin Bonifácio
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
Texto Completo: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12549
Resumo: Objetivo: Investigar os fatores associados à autopercepção de saúde em acadêmicos da área de saúde de uma universidade do Centro-Oeste brasileiro, além de estimar a autopercepção de saúde ruim nesses acadêmicos. Métodos: Estudo transversal, de base universitária, de ambos os sexos, matriculado nos cursos da área de saúde de uma universidade localizada no Centro-Oeste brasileiro, Estado de Goiás, Brasil, no ano de 2018. A autopercepção de saúde foi avaliada através de uma única pergunta: “Em geral, como você diria que sua saúde está?”. As respostas variaram entre ruim, razoável, boa, muito boa e excelente. Para fins de análise, as categorias foram reagrupadas, dicotomicamente, em razoável/ruim e excelente/muito boa/boa. Os fatores associados incluíram aspectos demográficos, socioeconômicos, acadêmicos, psicossociais, comportamentais e uso de serviços de saúde. As análises bivariáveis foram conduzidas através dos testes do qui-quadrado para tendência linear e de Pearson. Razões de prevalências e razões de médias brutas e ajustadas foram estimadas utilizando-se de regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Constatou-se que entre os 2280 participantes do estudo, 342 (15%) apresentavam autopercepção de saúde ruim. Na análise ajustada permaneceram associadas ao desfecho sexo feminino (RP= 1,53; IC 95%: 1,20-1,95), classe econômica baixa (RP=;1,92 IC 97%: 1,47-2,50), acadêmicos que reprovaram (RP=;1,95 IC 95%:1,46-2,62), e que estão nos últimos períodos do curso (RP=1,371; IC 95%:1,04-1,81), qualidade de vida baixa (RP=2,231; IC 95%:1,59-3,12), e saúde mental com sofrimento psicológico muito alto (RP=3,450; IC 95%:2,19-5,42). Conclusão: O presente estudo demonstrou prevalência de autopercepção de saúde ruim nos universitários da área da saúde e associação com fatores sociodemográficos, acadêmicos e psicossociais. Em virtude desses achados, recomenda-se intervenções relacionadas a melhora da percepção de saúde desse grupo, o qual tem como prioridade ações destinadas a promoção e prevenção de saúde.
id USIN_8d5721d7bf21760f439a24e3f27333e9
oai_identifier_str oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/12549
network_acronym_str USIN
network_name_str Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
repository_id_str
spelling 2023-06-23T14:21:49Z2023-06-23T14:21:49Z2023-03-31Submitted by Jeferson Carlos da Veiga Rodrigues (jveigar@unisinos.br) on 2023-06-23T14:21:49Z No. of bitstreams: 1 Camila Vanzin Bonifácio Fonseca_PROTEGIDO.pdf: 2340410 bytes, checksum: 1e4ff698ae5fa43c34b34991080f6452 (MD5)Made available in DSpace on 2023-06-23T14:21:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Camila Vanzin Bonifácio Fonseca_PROTEGIDO.pdf: 2340410 bytes, checksum: 1e4ff698ae5fa43c34b34991080f6452 (MD5) Previous issue date: 2023-03-31Objetivo: Investigar os fatores associados à autopercepção de saúde em acadêmicos da área de saúde de uma universidade do Centro-Oeste brasileiro, além de estimar a autopercepção de saúde ruim nesses acadêmicos. Métodos: Estudo transversal, de base universitária, de ambos os sexos, matriculado nos cursos da área de saúde de uma universidade localizada no Centro-Oeste brasileiro, Estado de Goiás, Brasil, no ano de 2018. A autopercepção de saúde foi avaliada através de uma única pergunta: “Em geral, como você diria que sua saúde está?”. As respostas variaram entre ruim, razoável, boa, muito boa e excelente. Para fins de análise, as categorias foram reagrupadas, dicotomicamente, em razoável/ruim e excelente/muito boa/boa. Os fatores associados incluíram aspectos demográficos, socioeconômicos, acadêmicos, psicossociais, comportamentais e uso de serviços de saúde. As análises bivariáveis foram conduzidas através dos testes do qui-quadrado para tendência linear e de Pearson. Razões de prevalências e razões de médias brutas e ajustadas foram estimadas utilizando-se de regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Constatou-se que entre os 2280 participantes do estudo, 342 (15%) apresentavam autopercepção de saúde ruim. Na análise ajustada permaneceram associadas ao desfecho sexo feminino (RP= 1,53; IC 95%: 1,20-1,95), classe econômica baixa (RP=;1,92 IC 97%: 1,47-2,50), acadêmicos que reprovaram (RP=;1,95 IC 95%:1,46-2,62), e que estão nos últimos períodos do curso (RP=1,371; IC 95%:1,04-1,81), qualidade de vida baixa (RP=2,231; IC 95%:1,59-3,12), e saúde mental com sofrimento psicológico muito alto (RP=3,450; IC 95%:2,19-5,42). Conclusão: O presente estudo demonstrou prevalência de autopercepção de saúde ruim nos universitários da área da saúde e associação com fatores sociodemográficos, acadêmicos e psicossociais. Em virtude desses achados, recomenda-se intervenções relacionadas a melhora da percepção de saúde desse grupo, o qual tem como prioridade ações destinadas a promoção e prevenção de saúde.Objective: To investigate the factors associated with self-rated health in health students of a university in the Brazilian Midwest, in addition to estimating poor self-rated health in these students. Methodology: Cross-sectional study, university-based, of both genders, enrolled in health care courses at a university located in the Brazilian Midwest, State of Goiás, Brazil, in 2018. Self-rated health was assessed using a single question: “In general, how would you say your health is?”. Responses ranged from poor, fair, good, very good and excellent. For analysis purposes, the categories were dichotomously regrouped into fair/poor and excellent/very good/good. Associated factors included demographic, socioeconomic, academic, psychosocial, and behavioral aspects and use of health services. Bivariate analyzes were conducted using chi-square tests for linear trend and Pearson. Prevalence ratios and crude and adjusted mean ratios were estimated using Poisson regression with robust variance. Results: It was found that among the 2280 study participants, 342 (15%) had poor self-rated health. In the adjusted analysis, they remained associated with the outcome female gender (PR= 1.53; CI 95%: 1.20-1.95), low economic class (PR=;1.92 CI 97%: 1.47-2.50), students who failed (PR =;1.95 CI 95%:1.46-2.62), and who are in the last periods of the course (PR=1.371; CI 95%:1.04-1.81), low quality of life (PR =2.231; CI 95%:1.59-3.12), and mental health with very high psychological distress (PR=3.450; CI 95%:2.19-5.42). Conclusion: The present study demonstrated the prevalence of poor self-rated health in university students in the health area and an association with sociodemographic, academic and psychosocial factors. Due to these findings, interventions related to improving the perception of health in this group are recommended, which prioritize actions aimed at health promotion and prevention.NenhumaFonsêca, Camila Vanzin Bonifáciohttp://lattes.cnpq.br/0744716527935226http://lattes.cnpq.br/6214117506681237Pattussi, Marcos PascoalUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Saúde ColetivaUnisinosBrasilEscola de SaúdeFatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiroACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde ColetivaAutopercepção de saúdeSaúde autorreferidaUniversitáriosFatores de riscoCorte transversalSelf-rated healthSelf-reported healthCollege studentsRisk factorsCross sectionalinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12549info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12549/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52ORIGINALCamila Vanzin Bonifácio Fonseca_PROTEGIDO.pdfCamila Vanzin Bonifácio Fonseca_PROTEGIDO.pdfapplication/pdf2340410http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12549/1/Camila+Vanzin+Bonif%C3%A1cio+Fonseca_PROTEGIDO.pdf1e4ff698ae5fa43c34b34991080f6452MD51UNISINOS/125492023-06-23 11:23:09.809oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/12549Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2023-06-23T14:23:09Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Fatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiro
title Fatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiro
spellingShingle Fatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiro
Fonsêca, Camila Vanzin Bonifácio
ACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde Coletiva
Autopercepção de saúde
Saúde autorreferida
Universitários
Fatores de risco
Corte transversal
Self-rated health
Self-reported health
College students
Risk factors
Cross sectional
title_short Fatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiro
title_full Fatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiro
title_fullStr Fatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiro
title_full_unstemmed Fatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiro
title_sort Fatores associados a autopercepção de saúde em universitários do centro-oeste brasileiro
author Fonsêca, Camila Vanzin Bonifácio
author_facet Fonsêca, Camila Vanzin Bonifácio
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/0744716527935226
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6214117506681237
dc.contributor.author.fl_str_mv Fonsêca, Camila Vanzin Bonifácio
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Pattussi, Marcos Pascoal
contributor_str_mv Pattussi, Marcos Pascoal
dc.subject.cnpq.fl_str_mv ACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde Coletiva
topic ACCNPQ::Ciências da Saúde::Saúde Coletiva
Autopercepção de saúde
Saúde autorreferida
Universitários
Fatores de risco
Corte transversal
Self-rated health
Self-reported health
College students
Risk factors
Cross sectional
dc.subject.por.fl_str_mv Autopercepção de saúde
Saúde autorreferida
Universitários
Fatores de risco
Corte transversal
dc.subject.eng.fl_str_mv Self-rated health
Self-reported health
College students
Risk factors
Cross sectional
description Objetivo: Investigar os fatores associados à autopercepção de saúde em acadêmicos da área de saúde de uma universidade do Centro-Oeste brasileiro, além de estimar a autopercepção de saúde ruim nesses acadêmicos. Métodos: Estudo transversal, de base universitária, de ambos os sexos, matriculado nos cursos da área de saúde de uma universidade localizada no Centro-Oeste brasileiro, Estado de Goiás, Brasil, no ano de 2018. A autopercepção de saúde foi avaliada através de uma única pergunta: “Em geral, como você diria que sua saúde está?”. As respostas variaram entre ruim, razoável, boa, muito boa e excelente. Para fins de análise, as categorias foram reagrupadas, dicotomicamente, em razoável/ruim e excelente/muito boa/boa. Os fatores associados incluíram aspectos demográficos, socioeconômicos, acadêmicos, psicossociais, comportamentais e uso de serviços de saúde. As análises bivariáveis foram conduzidas através dos testes do qui-quadrado para tendência linear e de Pearson. Razões de prevalências e razões de médias brutas e ajustadas foram estimadas utilizando-se de regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: Constatou-se que entre os 2280 participantes do estudo, 342 (15%) apresentavam autopercepção de saúde ruim. Na análise ajustada permaneceram associadas ao desfecho sexo feminino (RP= 1,53; IC 95%: 1,20-1,95), classe econômica baixa (RP=;1,92 IC 97%: 1,47-2,50), acadêmicos que reprovaram (RP=;1,95 IC 95%:1,46-2,62), e que estão nos últimos períodos do curso (RP=1,371; IC 95%:1,04-1,81), qualidade de vida baixa (RP=2,231; IC 95%:1,59-3,12), e saúde mental com sofrimento psicológico muito alto (RP=3,450; IC 95%:2,19-5,42). Conclusão: O presente estudo demonstrou prevalência de autopercepção de saúde ruim nos universitários da área da saúde e associação com fatores sociodemográficos, acadêmicos e psicossociais. Em virtude desses achados, recomenda-se intervenções relacionadas a melhora da percepção de saúde desse grupo, o qual tem como prioridade ações destinadas a promoção e prevenção de saúde.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-06-23T14:21:49Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-06-23T14:21:49Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023-03-31
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12549
url http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12549
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Vale do Rio dos Sinos
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
dc.publisher.initials.fl_str_mv Unisinos
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola de Saúde
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Vale do Rio dos Sinos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron:UNISINOS
instname_str Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron_str UNISINOS
institution UNISINOS
reponame_str Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
collection Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12549/2/license.txt
http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12549/1/Camila+Vanzin+Bonif%C3%A1cio+Fonseca_PROTEGIDO.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 320e21f23402402ac4988605e1edd177
1e4ff698ae5fa43c34b34991080f6452
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801845093540298752