Práticas colaborativas de governança de rede: estudo de caso em uma rede articulada na COVID-19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Visentini, Ana Laura de Freitas
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
Texto Completo: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12367
Resumo: Contextualização: Esta Dissertação apresenta uma análise a respeito do uso, por parte dos líderes, de práticas colaborativas de governança de redes, em uma rede articulada na pandemia, que investigou como estas práticas contribuíram para lidar com problemas complexos como o da Covid-19. Objetivos: O estudo contribuiu para descrever a evolução da rede Arquitetos Voluntários, identificar as práticas colaborativas que foram como as utilizadas pelos líderes na rede e como elas foram implementadas pela rede para lidar com problemas complexos. Método: Diante do fenômeno, realizou-se uma pesquisa qualitativa, exploratória, com o método de estudo de caso único. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e a seleção de entrevistados ocorreu mediante snowball sampling. Já os procedimentos de análise de evidências ocorreram por meio da técnica de análise de conteúdo. Resultados: A governança se caracterizou pelo modelo de Contingência de Governança Colaborativa, cuja variável crítica identificada foi o histórico anterior de cooperação dos participantes da rede que estava em formação. Conforme foi evoluindo, a governança se aproximou do modelo integrativo, ao integrar outros projetos distintos à saúde. As principais práticas encontradas na rede foram práticas de acordo, com os acordos contratuais, bem como para a seleção e aderência dos atores. A mudança de paradigma quanto ao ambiente virtual foi o principal destaque das práticas de arranjo, uma vez que o diálogo face a face perdeu importância e os encontros e decisões foram realizados no ambiente on-line. Já as práticas de iteração foram identificadas como geradoras de novos relacionamentos entre parceiros, ocasionando novas configurações. Foi por meio das práticas que os coordenadores alinharam objetivos da rede, elevando a colaboração e o comprometimento de trabalho, para que as ações pudessem ser realizadas dentro de locais que só estavam abertos, em meio à pandemia, para receber e cuidar dos pacientes infectados. Isto posto, o estudo elencou novas proposições que envolvem os conjuntos de práticas de acordo, arranjo e engajamento. Contribuições: A principal contribuição do trabalho consiste em identificar que redes podem ser constituídas sem diálogos face a face, pois o diálogo mediado por tecnologias se mostrou eficaz nas tomadas de decisão, com decisões consensuais e participativas proporcionadas por tecnologias e ferramentas do ambiente on-line. Da mesma forma, as redes podem ser efetivas, atuando em colaboração, quando coordenadas sem contratos formais.
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Objetivos: O estudo contribuiu para descrever a evolução da rede Arquitetos Voluntários, identificar as práticas colaborativas que foram como as utilizadas pelos líderes na rede e como elas foram implementadas pela rede para lidar com problemas complexos. Método: Diante do fenômeno, realizou-se uma pesquisa qualitativa, exploratória, com o método de estudo de caso único. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e a seleção de entrevistados ocorreu mediante snowball sampling. Já os procedimentos de análise de evidências ocorreram por meio da técnica de análise de conteúdo. Resultados: A governança se caracterizou pelo modelo de Contingência de Governança Colaborativa, cuja variável crítica identificada foi o histórico anterior de cooperação dos participantes da rede que estava em formação. Conforme foi evoluindo, a governança se aproximou do modelo integrativo, ao integrar outros projetos distintos à saúde. As principais práticas encontradas na rede foram práticas de acordo, com os acordos contratuais, bem como para a seleção e aderência dos atores. A mudança de paradigma quanto ao ambiente virtual foi o principal destaque das práticas de arranjo, uma vez que o diálogo face a face perdeu importância e os encontros e decisões foram realizados no ambiente on-line. Já as práticas de iteração foram identificadas como geradoras de novos relacionamentos entre parceiros, ocasionando novas configurações. Foi por meio das práticas que os coordenadores alinharam objetivos da rede, elevando a colaboração e o comprometimento de trabalho, para que as ações pudessem ser realizadas dentro de locais que só estavam abertos, em meio à pandemia, para receber e cuidar dos pacientes infectados. Isto posto, o estudo elencou novas proposições que envolvem os conjuntos de práticas de acordo, arranjo e engajamento. Contribuições: A principal contribuição do trabalho consiste em identificar que redes podem ser constituídas sem diálogos face a face, pois o diálogo mediado por tecnologias se mostrou eficaz nas tomadas de decisão, com decisões consensuais e participativas proporcionadas por tecnologias e ferramentas do ambiente on-line. Da mesma forma, as redes podem ser efetivas, atuando em colaboração, quando coordenadas sem contratos formais.Contextualization: This Dissertation presents an analysis regarding the use, by leaders, of collaborative network governance practices, in a network articulated in the pandemic, which investigated how these practices contributed to deal with complex problems such as Covid-19. Objectives: The study contributed to describe the evolution of the Volunteer Architects network, identify the collaborative practices that were used by leaders in the network and how they were implemented by the network to deal with complex problems. Method: Faced with this phenomenon, a qualitative, exploratory research was carried out, using the single case study method. Semi-structured interviews were carried out and the selection of interviewees took place through snowball sampling. The evidence analysis procedures were performed using the content analysis technique. Results: Governance was characterized by the Collaborative Governance Contingency model, whose critical variable identified was the previous history of cooperation of the participants of the network that was being formed. As it evolved, governance approached the integrative model, by integrating other projects other than health. The main practices found in the network were practices according to contractual agreements, as well as for the selection and adherence of actors. The paradigm shift regarding the virtual environment was the main highlight of arrangement practices, since face-to-face dialogue lost importance and meetings and decisions were carried out in the online environment. Iteration practices were identified as generating new relationships between partners, leading to new configurations. It was through these practices that the coordinators aligned the network's objectives, increasing collaboration and work commitment, so that actions could be carried out within places that were only open, in the midst of the pandemic, to receive and care for infected patients. That said, the study listed new propositions involving the sets of practices of agreement, arrangement and engagement. Contributions: The main contribution of the work is to identify which networks can be formed without face-to-face dialogues, since the dialogue mediated by technologies proved to be effective in decision-making, with consensual and participatory decisions provided by technologies and tools of the online environment. Similarly, networks can be effective, acting collaboratively, when coordinated without formal contracts.UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos SinosVisentini, Ana Laura de Freitashttp://lattes.cnpq.br/6668067447122368http://lattes.cnpq.br/5485189907016634Verschoore Filho, Jorge Renato de SouzaUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoUnisinosBrasilEscola de Gestão e NegóciosPráticas colaborativas de governança de rede: estudo de caso em uma rede articulada na COVID-19ACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::AdministraçãoRedesGovernança de redePráticas colaborativasCovid-19Problemas complexosNetworksNetwork governanceCollaborative practicesWicked problemsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/12367info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12367/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52ORIGINALAna Laura de Freitas Visentini_.pdfAna Laura de Freitas Visentini_.pdfapplication/pdf1265892http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/12367/1/Ana+Laura+de+Freitas+Visentini_.pdf715877999f4a04d41e69b2c961c143d7MD51UNISINOS/123672023-04-22 12:08:18.255oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/12367Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2023-04-22T15:08:18Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
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