Do cosmopolitismo ao “comumpolitismo” enquanto um novo ambiente para os direitos humanos na era do império
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7777 |
Resumo: | O presente trabalho tem por escopo (re)compreender o paradigma moderno-europeu de direitos humanos, bem como o(s) projeto(s) cosmopolita(s) da modernidade europeia até a contemporaneidade, inseridos em um novo paradigma de soberania, que na obra de Michael Hardt e Antonio Negri recebe o nome de “Império”. Nesse sentido, busca-se desvelar o atual modelo de direitos humanos, da mesma maneira que o projeto cosmopolita de Kant até Höffe inseridos no contexto “imperial”, e, sobretudo, em meio a um estado de guerra que se coloca como verdadeiro estado de exceção, instituído pelo “Império”. O “Império”, enquanto biopoder mundial/global, institui um processo de controle biopolítico da humanidade – que ele próprio não considera humana – enquanto processo de expropriação e exclusão dos que não servem ao sistema capitalista. No entanto, a partir do referencial teórico de Antonio Negri e Michael Hardt é possível identificar uma “virada biopolítica” em direção a um projeto biopolítico de e para a vida, ancorado nos movimentos multitudinários do “comum”. Nesse plano, é a tese central do presente trabalho constituir o “comum” como sujeito constituinte e como um novo sujeito do e para os direitos humanos que são repensados como conteúdo de luta e resistência por meio da “multidão do comum” face ao “Império”. Nesse caminho, se propõe o “comumpolitismo” ou “cosmopolitismo do comum” como condição e possibilidade para se construir um novo “lugar” para os direitos humanos na era do “Império”, tendo no “comum” um novo sujeito político antagonista e revolucionário, face aos mecanismos “imperiais” de dominação, exclusão e eliminação. |
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2019-04-04T12:27:38Z2019-04-04T12:27:38Z2018-10-09Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2019-04-04T12:27:37Z No. of bitstreams: 1 Fernando Hoffmam_.pdf: 1911935 bytes, checksum: d0b46da0ba16fc31f48fa7582d464922 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-04T12:27:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernando Hoffmam_.pdf: 1911935 bytes, checksum: d0b46da0ba16fc31f48fa7582d464922 (MD5) Previous issue date: 2018-10-09O presente trabalho tem por escopo (re)compreender o paradigma moderno-europeu de direitos humanos, bem como o(s) projeto(s) cosmopolita(s) da modernidade europeia até a contemporaneidade, inseridos em um novo paradigma de soberania, que na obra de Michael Hardt e Antonio Negri recebe o nome de “Império”. Nesse sentido, busca-se desvelar o atual modelo de direitos humanos, da mesma maneira que o projeto cosmopolita de Kant até Höffe inseridos no contexto “imperial”, e, sobretudo, em meio a um estado de guerra que se coloca como verdadeiro estado de exceção, instituído pelo “Império”. O “Império”, enquanto biopoder mundial/global, institui um processo de controle biopolítico da humanidade – que ele próprio não considera humana – enquanto processo de expropriação e exclusão dos que não servem ao sistema capitalista. No entanto, a partir do referencial teórico de Antonio Negri e Michael Hardt é possível identificar uma “virada biopolítica” em direção a um projeto biopolítico de e para a vida, ancorado nos movimentos multitudinários do “comum”. Nesse plano, é a tese central do presente trabalho constituir o “comum” como sujeito constituinte e como um novo sujeito do e para os direitos humanos que são repensados como conteúdo de luta e resistência por meio da “multidão do comum” face ao “Império”. Nesse caminho, se propõe o “comumpolitismo” ou “cosmopolitismo do comum” como condição e possibilidade para se construir um novo “lugar” para os direitos humanos na era do “Império”, tendo no “comum” um novo sujeito político antagonista e revolucionário, face aos mecanismos “imperiais” de dominação, exclusão e eliminação.The This paper pretends to (re) understand the modern-European paradigm of Human Rights, as well as the European cosmopolitan(s) Project(s) until the contemporaneity, inserted in a new sovereignty paradigm, that in Michael Hardt and Antonio Negri work receives the name of “Empire”. In this way, it pretends to unveil the Human Rights current model, as well as the cosmopolitan Project from Kant to Höffe inserted at the “Imperial” context, and, specially, in the middle of a state of war that stands as a real exception state, instituted by the “Empire”. The “Empire” as a worldwide/global biopower, institutes a process of biopolitical control of the humanity – that itself does not consider human – as an expropriation and exclusion process of those who do not serve the capitalist system. However, from the theoretical reference of Antonio Negri and Michel Hard it is possible to identify a “biopolitical change” towards a biopolitical Project of and for life, anchored in the multitudinous “common” movements. In this plan, it is the central thesis of the present work to constitute the "common" as a constituent subject and as a new subject of and for human rights that are rethought as content of struggle and resistance through the "common crowd" against the “Empire". In this way, "comumpolitism" or "cosmopolitanism of the common" is proposed as a condition and possibility to construct a new "place" for human rights in the age of the "Empire", having in the "common" a new antagonistic and revolutionary political subject, against the "imperial" mechanisms of domination, exclusion and elimination.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorHoffmam, Fernandohttp://lattes.cnpq.br/6674587928301231http://lattes.cnpq.br/5062531048277581Morais, Jose Luis Bolzan dehttp://lattes.cnpq.br/4650999047027866Bragato, Fernanda FrizzoUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em DireitoUnisinosBrasilEscola de DireitoDo cosmopolitismo ao “comumpolitismo” enquanto um novo ambiente para os direitos humanos na era do impérioACCNPQ::Ciências Sociais Aplicadas::DireitoBiopolíticaComumComumpolitismoDireitos humanosImpérioMultidãoBiopoliticsCommonComumpolitismHuman rightsEmpireCrowdinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/7777info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALFernando Hoffmam_.pdfFernando Hoffmam_.pdfapplication/pdf1911935http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/7777/1/Fernando+Hoffmam_.pdfd0b46da0ba16fc31f48fa7582d464922MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/7777/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/77772019-04-04 09:29:37.925oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/7777Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2019-04-04T12:29:37Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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