A teoria freudiana do fênomeno moral e a filosofia moral de Kant: é o superego um imperativo categórico?
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/2021 |
Resumo: | Este trabalho pretende utilizar a filosofia moral de Kant, em especial o conceito de autonomia, para a melhor compreensão da teoria freudiana do fenômeno moral, ou seja, a teoria do superego. Propõe, com este objetivo, três questões: a) qual a legitimidade de uma instância psíquica moral como conceito de uma teoria que tem como fundamento o determinismo inconsciente? b) qual a pertinência da comparação, por Freud, do superego com o imperativo categórico kantiano? c) qual a utilidade da filosofia moral de Kant para o entendimento da teoria freudiana do superego? O trabalho procura demonstrar a limitação da comparações, por Freud, entre o superego e o imperativo categórico, considerando que tais comparações ocorrem em momentos em que o conceito de superego estava em elaboração. Procura também destacar a raiz comum do pensamento de ambos os autores no conceito iluminista de razão, e as decorrências disto para a teoria freudiana do superego, em especial no sentido de responder à pergunta: é possível um superego a |
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