Proveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do Paraná

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tedesco, Julia
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
Texto Completo: http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10111
Resumo: Ritmita de grão fino é uma fácies sedimentar recorrente em sequências marinhas e lacustres de influência glacial ao longo do tempo geológico. A interpretação paleoambiental desses depósitos antigos tem sido desafiada, uma vez que ritmos semelhantes podem ter se formado em diferentes contextos deposicionais. Na Bacia do Paraná, o Grupo Itararé contém numerosas sucessões de ritmites de granulação fina, depositadas no Carbonífero durante a Idade do Gelo Paleozóica Superior (LPIA). Assim, o objetivo deste estudo é: (i) caracterizar aspectos sedimentológicos de diferentes ritmites do Grupo Itararé no sul da Bacia do Paraná, e (ii) interpretar seus ambientes deposicionais. Os ritmos descritos são caracterizados pela intercalação de arenitos e siltitos de granulação fina com argila e siltitos argilosos. Identificamos dois tipos distintos de ritmos com base no contato entre os dísticos, a espessura dos dísticos, as estruturas sedimentares e os proxies geoquímicos. Ritmites tipo 1 é caracterizado pela intercalação de arenito / siltito de granulação muito fina (60-90%) com argila (40-10%) e graduação normal. Ritmites tipo 2 é caracterizado por dísticos de siltito (50%) e argila (50%), com um contato agudo dentro dos dísticos. Ritmites tipo 1 são interpretados como depósitos de turbidez e o tipo 2 como depósitos distais de fluxo hipopíclico. Os proxies geoquímicos sugerem a deposição dos ritmites em condições marinhas, em um período de aumento da temperatura e umidade, e com intensificação do intemperismo químico. Essas características do paleoambiente estão de acordo com o período interglacial. A preservação de espessas sucessões rítmicas do Grupo Itararé na bacia sul foi controlada pela constante criação de espaços de acomodação dentro de paleovales.
id USIN_c02cc4de1b673aa3174191af6c8fe923
oai_identifier_str oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/10111
network_acronym_str USIN
network_name_str Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
repository_id_str
spelling 2021-09-15T14:36:44Z2021-09-15T14:36:44Z2019-08-24Submitted by Anna Barbara Alves Beraldine (annabarbara@unisinos.br) on 2021-09-15T14:36:44Z No. of bitstreams: 1 Julia Tedesco_.pdf: 4084311 bytes, checksum: cfd2351c75266de7edd9323213bf3b5a (MD5)Made available in DSpace on 2021-09-15T14:36:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Julia Tedesco_.pdf: 4084311 bytes, checksum: cfd2351c75266de7edd9323213bf3b5a (MD5) Previous issue date: 2019-08-24Ritmita de grão fino é uma fácies sedimentar recorrente em sequências marinhas e lacustres de influência glacial ao longo do tempo geológico. A interpretação paleoambiental desses depósitos antigos tem sido desafiada, uma vez que ritmos semelhantes podem ter se formado em diferentes contextos deposicionais. Na Bacia do Paraná, o Grupo Itararé contém numerosas sucessões de ritmites de granulação fina, depositadas no Carbonífero durante a Idade do Gelo Paleozóica Superior (LPIA). Assim, o objetivo deste estudo é: (i) caracterizar aspectos sedimentológicos de diferentes ritmites do Grupo Itararé no sul da Bacia do Paraná, e (ii) interpretar seus ambientes deposicionais. Os ritmos descritos são caracterizados pela intercalação de arenitos e siltitos de granulação fina com argila e siltitos argilosos. Identificamos dois tipos distintos de ritmos com base no contato entre os dísticos, a espessura dos dísticos, as estruturas sedimentares e os proxies geoquímicos. Ritmites tipo 1 é caracterizado pela intercalação de arenito / siltito de granulação muito fina (60-90%) com argila (40-10%) e graduação normal. Ritmites tipo 2 é caracterizado por dísticos de siltito (50%) e argila (50%), com um contato agudo dentro dos dísticos. Ritmites tipo 1 são interpretados como depósitos de turbidez e o tipo 2 como depósitos distais de fluxo hipopíclico. Os proxies geoquímicos sugerem a deposição dos ritmites em condições marinhas, em um período de aumento da temperatura e umidade, e com intensificação do intemperismo químico. Essas características do paleoambiente estão de acordo com o período interglacial. A preservação de espessas sucessões rítmicas do Grupo Itararé na bacia sul foi controlada pela constante criação de espaços de acomodação dentro de paleovales.Fine-grained rhythmite is a recurrent sedimentary facies in glacially-influenced marine and lacustrine sequences throughout geological time. Paleoenvironmental interpretation of these ancient deposits has been a challenged since similar rhythmites may have formed in different depositional contexts. In the Paraná Basin, the Itararé Group contain numerous successions of fine-grained rhythmites, deposited in the Carboniferous during the Late Paleozoic Ice Age (LPIA). Thus, the purpose of this study is: (i) to characterize sedimentological aspects of different rhythmites of the Itararé Group in southern Paraná Basin, and (ii) interpret their depositional environments. The described rhythmites are characterized by the intercalation of fine-grained sandstones and siltstones with clay and clayey siltstones. We have identified two distinct types of rhythmites based on the contact between couplets, couplets thickness, sedimentary structures, and geochemical proxies. Rhythmites type 1 is characterized by intercalation of very fine-grained sandstone/siltstone (60-90%) with claystone (40-10%) and normal grading. Rhythmites type 2 is characterized by couplets of siltstone (50%) and claystone (50%), with a sharp contact within couplets. Rhythmites type 1 is interpreted as turbidity current deposits and type 2 as distal deposits of hypopycnal flow. Geochemical proxies suggest deposition of the rhythmites under marine conditions, in a period of rising temperatures and humidity, and with intensified chemical weathering. These paleoenvironment characteristics are in agreement with the interglacial period. The preservation of thick rhythmite successions of the Itararé Group in the southern basin was controlled by the constant creation of accommodation space inside paleovalleys.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorTedesco, Juliahttp://lattes.cnpq.br/8783696001571049http://lattes.cnpq.br/4949211583333548Chemale Júnior, Faridhttp://lattes.cnpq.br/3498788836155706Cagliari, JoiceUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em GeologiaUnisinosBrasilEscola PolitécnicaProveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do ParanáACCNPQ::Ciências Exatas e da Terra::GeologiaGrupo ItararéPensilvanianoItararé GroupPennsylvaninLate paleozoic ice ageinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10111info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALJulia Tedesco_.pdfJulia Tedesco_.pdfapplication/pdf4084311http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/10111/1/Julia+Tedesco_.pdfcfd2351c75266de7edd9323213bf3b5aMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82175http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/10111/2/license.txt320e21f23402402ac4988605e1edd177MD52UNISINOS/101112021-09-15 11:37:17.487oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/10111Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUsOTUFJJQSBMSUNFTsOHQQoKRXN0YSBsaWNlbsOnYSBkZSBleGVtcGxvIMOpIGZvcm5lY2lkYSBhcGVuYXMgcGFyYSBmaW5zIGluZm9ybWF0aXZvcy4KCkxpY2Vuw6dhIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpDb20gYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgdm9jw6ogKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIMOgIApVbml2ZXJzaWRhZGUgZG8gVmFsZSBkbyBSaW8gZG9zIFNpbm9zIChVTklTSU5PUykgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSAKZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSAKZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyAKcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgYSBzdWEgdGVzZSBvdSAKZGlzc2VydGHDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgCm9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSAKaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBURVNFIE9VIERJU1NFUlRBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgCkFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPIENPTU8gClRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKQSBTaWdsYSBkZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIApkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGHDp8OjbywgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2021-09-15T14:37:17Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Proveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do Paraná
title Proveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do Paraná
spellingShingle Proveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do Paraná
Tedesco, Julia
ACCNPQ::Ciências Exatas e da Terra::Geologia
Grupo Itararé
Pensilvaniano
Itararé Group
Pennsylvanin
Late paleozoic ice age
title_short Proveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do Paraná
title_full Proveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do Paraná
title_fullStr Proveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do Paraná
title_full_unstemmed Proveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do Paraná
title_sort Proveniência, paleogeografia e sedimentologia dos depósitos do Grupo Itararé no extremo sul da Bacia do Paraná
author Tedesco, Julia
author_facet Tedesco, Julia
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8783696001571049
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4949211583333548
dc.contributor.author.fl_str_mv Tedesco, Julia
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Chemale Júnior, Farid
dc.contributor.advisor-co1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3498788836155706
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cagliari, Joice
contributor_str_mv Chemale Júnior, Farid
Cagliari, Joice
dc.subject.cnpq.fl_str_mv ACCNPQ::Ciências Exatas e da Terra::Geologia
topic ACCNPQ::Ciências Exatas e da Terra::Geologia
Grupo Itararé
Pensilvaniano
Itararé Group
Pennsylvanin
Late paleozoic ice age
dc.subject.por.fl_str_mv Grupo Itararé
Pensilvaniano
dc.subject.eng.fl_str_mv Itararé Group
Pennsylvanin
Late paleozoic ice age
description Ritmita de grão fino é uma fácies sedimentar recorrente em sequências marinhas e lacustres de influência glacial ao longo do tempo geológico. A interpretação paleoambiental desses depósitos antigos tem sido desafiada, uma vez que ritmos semelhantes podem ter se formado em diferentes contextos deposicionais. Na Bacia do Paraná, o Grupo Itararé contém numerosas sucessões de ritmites de granulação fina, depositadas no Carbonífero durante a Idade do Gelo Paleozóica Superior (LPIA). Assim, o objetivo deste estudo é: (i) caracterizar aspectos sedimentológicos de diferentes ritmites do Grupo Itararé no sul da Bacia do Paraná, e (ii) interpretar seus ambientes deposicionais. Os ritmos descritos são caracterizados pela intercalação de arenitos e siltitos de granulação fina com argila e siltitos argilosos. Identificamos dois tipos distintos de ritmos com base no contato entre os dísticos, a espessura dos dísticos, as estruturas sedimentares e os proxies geoquímicos. Ritmites tipo 1 é caracterizado pela intercalação de arenito / siltito de granulação muito fina (60-90%) com argila (40-10%) e graduação normal. Ritmites tipo 2 é caracterizado por dísticos de siltito (50%) e argila (50%), com um contato agudo dentro dos dísticos. Ritmites tipo 1 são interpretados como depósitos de turbidez e o tipo 2 como depósitos distais de fluxo hipopíclico. Os proxies geoquímicos sugerem a deposição dos ritmites em condições marinhas, em um período de aumento da temperatura e umidade, e com intensificação do intemperismo químico. Essas características do paleoambiente estão de acordo com o período interglacial. A preservação de espessas sucessões rítmicas do Grupo Itararé na bacia sul foi controlada pela constante criação de espaços de acomodação dentro de paleovales.
publishDate 2019
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-08-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-09-15T14:36:44Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-09-15T14:36:44Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10111
url http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/10111
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade do Vale do Rio dos Sinos
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Geologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv Unisinos
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola Politécnica
publisher.none.fl_str_mv Universidade do Vale do Rio dos Sinos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron:UNISINOS
instname_str Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
instacron_str UNISINOS
institution UNISINOS
reponame_str Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
collection Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)
bitstream.url.fl_str_mv http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/10111/1/Julia+Tedesco_.pdf
http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/10111/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cfd2351c75266de7edd9323213bf3b5a
320e21f23402402ac4988605e1edd177
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801845053792976896