A explicação na divulgação científica para crianças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4145 |
Resumo: | O presente estudo está vinculado a um plano de pesquisa maior, desenvolvido por Giering (2008-2012), que engloba projetos nos quais são estudados os processos textuaisdiscursivos envolvidos na divulgação científica midiática dirigida às crianças. O objetivo deste trabalho é analisar a presença da explicação nesses textos, buscando responder às seguintes questões: quais são as marcas linguístico-discursivas que assinalam a presença da explicação no corpus? Como é que se dá o funcionamento da explicação nesses textos? Também, como temos produtores textuais identificados no contexto de comunicação como jornalistas e outros como cientistas/especialistas, nos interrogamos se/como essas diferentes identidades dos enunciadores produzem modificações nas explicações produzidas. O corpus é composto por 34 textos publicados online pelas revistas Ciência Hoje das Crianças, Recreio, Mundo Estranho e pelo suplemento infantil Folhinha, do jornal Folha de São Paulo. São focalizadas duas perspectivas de análise: primeiramente, é analisada a estrutura sequencialcomposicional do corpus, conforme proposta de Adam (2001, 2008, 2011), verificando como ocorrem os movimentos explicativos. Depois, em uma perspectiva enunciativocomunicacional, conforme proposta de Moirand (1999), examinamos traços que permitem identificar, na materialidade textual, estruturas e formas da explicação. Com a análise dos dados, verificamos que a explicação está presente na estruturação sequencial-composicional dos textos, com a organização de muitos dos textos por meio de sequências explicativas dominantes, isto é, a sequência explicativa abre e fecha o texto, ou, então, com a inserção de sequências explicativas encaixadas. No entanto, mesmo não havendo a presença de sequências explicativas, observamos planos de texto que concorrem para a consecução do macroato de discurso explicar, fazer compreender. A partir de uma perspectiva enunciativocomunicacional, identificamos indícios linguístico-discursivos que sinalizam uma estrutura comunicacional explicativa que pode ser assim representada: A [produtor textual] explica a B [leitor] que S (a ciência) diz que (X explica Y). Encontramos, ainda, no fio do texto, a explicação de termos especializados, a qual está relacionada com a antecipação de uma possível demanda de explicação pelo leitor ou com a perspectiva global de explicar, fazer compreender um fenômeno ou processo. Com relação à análise comparativa dos textos do corpus quanto às possíveis diferenças observáveis nas explicações produzidas por jornalistas e por cientistas/especialistas, verificamos que todos os textos escritos por cientistas/jornalistas apresentam a estrutura canônica da explicação no nível sequencial-composicional, ou seja, a sequência explicativa é a dominante sequencial. Nos textos escritos por jornalistas, há uma maior variação em relação à estrutura sequencial-composicional. Também identificamos, nos 24 textos escritos por jornalistas, 12 ocorrências de discurso relatado por meio de citação direta das falas de cientistas/especialistas e nenhuma ocorrência nos textos dos cientistas/especialistas. |
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2015-07-01T23:53:24Z2015-07-01T23:53:24Z2012-10-11Submitted by Fabricia Fialho Reginato (fabriciar) on 2015-07-01T23:53:24Z No. of bitstreams: 1 ElizabetFollmann.pdf: 845593 bytes, checksum: adc8d331df263343dfbd37c88d943298 (MD5)Made available in DSpace on 2015-07-01T23:53:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ElizabetFollmann.pdf: 845593 bytes, checksum: adc8d331df263343dfbd37c88d943298 (MD5) Previous issue date: 2012-10-11O presente estudo está vinculado a um plano de pesquisa maior, desenvolvido por Giering (2008-2012), que engloba projetos nos quais são estudados os processos textuaisdiscursivos envolvidos na divulgação científica midiática dirigida às crianças. O objetivo deste trabalho é analisar a presença da explicação nesses textos, buscando responder às seguintes questões: quais são as marcas linguístico-discursivas que assinalam a presença da explicação no corpus? Como é que se dá o funcionamento da explicação nesses textos? Também, como temos produtores textuais identificados no contexto de comunicação como jornalistas e outros como cientistas/especialistas, nos interrogamos se/como essas diferentes identidades dos enunciadores produzem modificações nas explicações produzidas. O corpus é composto por 34 textos publicados online pelas revistas Ciência Hoje das Crianças, Recreio, Mundo Estranho e pelo suplemento infantil Folhinha, do jornal Folha de São Paulo. São focalizadas duas perspectivas de análise: primeiramente, é analisada a estrutura sequencialcomposicional do corpus, conforme proposta de Adam (2001, 2008, 2011), verificando como ocorrem os movimentos explicativos. Depois, em uma perspectiva enunciativocomunicacional, conforme proposta de Moirand (1999), examinamos traços que permitem identificar, na materialidade textual, estruturas e formas da explicação. Com a análise dos dados, verificamos que a explicação está presente na estruturação sequencial-composicional dos textos, com a organização de muitos dos textos por meio de sequências explicativas dominantes, isto é, a sequência explicativa abre e fecha o texto, ou, então, com a inserção de sequências explicativas encaixadas. No entanto, mesmo não havendo a presença de sequências explicativas, observamos planos de texto que concorrem para a consecução do macroato de discurso explicar, fazer compreender. A partir de uma perspectiva enunciativocomunicacional, identificamos indícios linguístico-discursivos que sinalizam uma estrutura comunicacional explicativa que pode ser assim representada: A [produtor textual] explica a B [leitor] que S (a ciência) diz que (X explica Y). Encontramos, ainda, no fio do texto, a explicação de termos especializados, a qual está relacionada com a antecipação de uma possível demanda de explicação pelo leitor ou com a perspectiva global de explicar, fazer compreender um fenômeno ou processo. Com relação à análise comparativa dos textos do corpus quanto às possíveis diferenças observáveis nas explicações produzidas por jornalistas e por cientistas/especialistas, verificamos que todos os textos escritos por cientistas/jornalistas apresentam a estrutura canônica da explicação no nível sequencial-composicional, ou seja, a sequência explicativa é a dominante sequencial. Nos textos escritos por jornalistas, há uma maior variação em relação à estrutura sequencial-composicional. Também identificamos, nos 24 textos escritos por jornalistas, 12 ocorrências de discurso relatado por meio de citação direta das falas de cientistas/especialistas e nenhuma ocorrência nos textos dos cientistas/especialistas.This study is linked to a larger research plan, developed by Giering (2008-2012), which focuses on projects for textual-discursive processes involved in the spreading of science media oriented to children. The objective of this paper is to analyze the presence of the explanation in those texts, aiming to answer the following questions: What are the linguistic-discursive marks that indicate the presence of the explanation in the corpus? How does the explanation cause effect in those texts? In addition, since we have identified text producers in the context of communication, such as journalists, scientists and specialists, we wonder if / how those different identities of speakers produce any change in the explanations given. The corpus consists of 34 texts published online by the magazines Ciência Hoje das Crianças (Today Children's Science), Recreio (Playtine), Mundo Estranho (Strange World) and by the children's section Folhinha, from the newspaper Folha de São Paulo. Two perspectives of analysis are focused: first, the compositional-sequence structure of the corpus is analyzed, as proposed by Adam (2001, 2008, 2011), verifying how the explanatory movements take place. Then, in a stated-communicational perspective, as proposed by Moirand (1999), we examined features that enabled us to identify, in texts, the structures and forms of the explanation. After data analysis, we found that the explanation is present in the compositional-sequence structure of texts, with the organization of many texts through explanatory dominant sequences, i.e., the explanatory sequence opens and closes the text, or else, with the insertion of fitting explanatory sequences. However, even without the presence of explanatory sequences, we noted text plans that compete in the accomplishment of macro speech act in order to explain. From a stated-communicational perspective, we identified linguistic-discursive clues that signal for an explanatory communication structure which can be represented as follows: A [text producer] explains to B [reader] that S (science) says that (X explains Y). We still found in the text, the explanation of specialized terms, which is related either to the anticipation of a possible demand for explanation by the reader or to the global perspective to explain, to make a phenomenon or a process clear. In relation to the comparative analysis of the texts in the corpus regarding possible observable differences in the explanations produced by journalists and scientists or experts, we found that all texts written by scientists or journalists presented the canonical structure of explanation in compositional-sequence level, which means, the explanatory sequence is the dominant sequence. In the texts written by journalists, there is a higher variation on compositionalsequence structure. We also identified, in the 24 texts written by journalists, 12 occurrences of reported speech through direct citation of the speech produced by scientists and experts, but no entries in the writing produced by scientists or expertsNenhumaFollmann, Elizabet Beatrizhttp://lattes.cnpq.br/1077029297187187http://lattes.cnpq.br/9369529788005920Giering, Maria EduardaUniversidade do Vale do Rio dos SinosPrograma de Pós-Graduação em Linguística AplicadaUnisinosBrasilEscola da Indústria CriativaA explicação na divulgação científica para criançasACCNPQ::Lingüística, Letras e Artes::LingüísticaDivulgação científica para criançasModo discursivo explicativoSequência explicativaExplicaçãoScience media for childrenExplanatory DiscourseExplanatory SequenceExplanationinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://www.repositorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/4145info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos)instname:Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)instacron:UNISINOSORIGINALElizabetFollmann.pdfElizabetFollmann.pdfapplication/pdf845593http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/4145/1/ElizabetFollmann.pdfadc8d331df263343dfbd37c88d943298MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82099http://repositorio.jesuita.org.br/bitstream/UNISINOS/4145/2/license.txte130fff006551e19abf270f718b7ab21MD52UNISINOS/41452015-07-01 20:53:58.905oai:www.repositorio.jesuita.org.br:UNISINOS/4145Ck5PVEE6IENPTE9RVUUgQVFVSSBBIFNVQSBQUj9QUklBIExJQ0VOP0EKCkVzdGEgbGljZW4/YSBkZSBleGVtcGxvID8gZm9ybmVjaWRhIGFwZW5hcyBwYXJhIGZpbnMgaW5mb3JtYXRpdm9zLgoKTGljZW4/YSBERSBESVNUUklCVUk/P08gTj9PLUVYQ0xVU0lWQQoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhPz9vIGRlc3RhIGxpY2VuP2EsIHZvYz8gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlID8gClVuaXZlcnNpZGFkZSBkbyBWYWxlIGRvIFJpbyBkb3MgU2lub3MgKFVOSVNJTk9TKSBvIGRpcmVpdG8gbj9vLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgCmRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgdGVzZSBvdSBkaXNzZXJ0YT8/byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cj9uaWNvIGUgCmVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyA/dWRpbyBvdSB2P2Rlby4KClZvYz8gY29uY29yZGEgcXVlIGEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGU/ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gCnBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YT8/by4KClZvYz8gdGFtYj9tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBhIFNpZ2xhIGRlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjP3BpYSBhIHN1YSB0ZXNlIG91IApkaXNzZXJ0YT8/byBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbj9hLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmE/P28uCgpWb2M/IGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gPyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2M/IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIApuZXN0YSBsaWNlbj9hLiBWb2M/IHRhbWI/bSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcD9zaXRvIGRhIHN1YSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIG4/bywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IApjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1P20uCgpDYXNvIGEgc3VhIHRlc2Ugb3UgZGlzc2VydGE/P28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvYz8gbj9vIHBvc3N1aSBhIHRpdHVsYXJpZGFkZSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHZvYz8gCmRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3M/byBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyID8gU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIApvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW4/YSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0PyBjbGFyYW1lbnRlIAppZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZT9kbyBkYSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFRFU0UgT1UgRElTU0VSVEE/P08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9DP05JTyBPVSAKQVBPSU8gREUgVU1BIEFHP05DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyBPUkdBTklTTU8gUVVFIE4/TyBTRUpBIEEgU0lHTEEgREUgClVOSVZFUlNJREFERSwgVk9DPyBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVM/TyBDT01PIApUQU1CP00gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQT8/RVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCkEgU2lnbGEgZGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSAKZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSB0ZXNlIG91IGRpc3NlcnRhPz9vLCBlIG4/byBmYXI/IHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYT8/bywgYWw/bSBkYXF1ZWxhcyAKY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbj9hLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.repositorio.jesuita.org.br/oai/requestopendoar:2015-07-01T23:53:58Repositório Institucional da UNISINOS (RBDU Repositório Digital da Biblioteca da Unisinos) - Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS)false |
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