Mortes no trabalho: análise por ramos de atividade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Trunckle, Yuri Franco
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Okamoto, Cristina Akemi, Sá, Eduardo Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Saúde, Ética & Justiça (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/171519
Resumo: Introdução: Sabe-se que as estatísticas referentes aos indicadores gerais e específicos relacionados ao trabalho e à sua mortalidade são escassos, o que pode ser em decorrência da carência de computação destes dados, pois uma parcela grande de trabalhadores não se enquadra como segurados da previdência social e, portanto, não é incluída nas estatísticas. Este estudo visa a analisar as taxas de morte relacionada ao trabalho por ramo de atividade, verificando em que ramos a morte é mais prevalente de acordo com o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e discutir acerca das possíveis causas correlacionadas.  Objetivos: Analisar e discutir acerca das principais taxas de morte relacionadas ao trabalho por ramo de atividade, no âmbito previdenciário. Método: revisão literária na base de dados Scielo nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2019 e análise do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho de 2017. Resultados: obtém-se, para o ano de 2015, 3,9% de mortalidade. Em 2016, houve leve redução, com 3,7%. Dentre os CNAE com maior mortalidade, no ano de 2015, temos 1.071 (34 mortes), 4.120 (107 mortes), 4.711 (45 mortes), 4.744 (46 mortes), 4.930 (301 mortes), 8.011 (62 mortes). Conclusão: as mortes em decorrência do trabalho mostram maiores índices entre os ramos de Transporte Rodoviário, Construção Civil e Atividades de Vigilância, Segurança e Investigação. Fatores como violência no trânsito e urbana podem ser causas que contribuem diretamente para estes números.
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