Mortes no trabalho: análise por ramos de atividade
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde, Ética & Justiça (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/171519 |
Resumo: | Introdução: Sabe-se que as estatísticas referentes aos indicadores gerais e específicos relacionados ao trabalho e à sua mortalidade são escassos, o que pode ser em decorrência da carência de computação destes dados, pois uma parcela grande de trabalhadores não se enquadra como segurados da previdência social e, portanto, não é incluída nas estatísticas. Este estudo visa a analisar as taxas de morte relacionada ao trabalho por ramo de atividade, verificando em que ramos a morte é mais prevalente de acordo com o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e discutir acerca das possíveis causas correlacionadas. Objetivos: Analisar e discutir acerca das principais taxas de morte relacionadas ao trabalho por ramo de atividade, no âmbito previdenciário. Método: revisão literária na base de dados Scielo nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2019 e análise do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho de 2017. Resultados: obtém-se, para o ano de 2015, 3,9% de mortalidade. Em 2016, houve leve redução, com 3,7%. Dentre os CNAE com maior mortalidade, no ano de 2015, temos 1.071 (34 mortes), 4.120 (107 mortes), 4.711 (45 mortes), 4.744 (46 mortes), 4.930 (301 mortes), 8.011 (62 mortes). Conclusão: as mortes em decorrência do trabalho mostram maiores índices entre os ramos de Transporte Rodoviário, Construção Civil e Atividades de Vigilância, Segurança e Investigação. Fatores como violência no trânsito e urbana podem ser causas que contribuem diretamente para estes números. |
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Mortes no trabalho: análise por ramos de atividadeDeaths at work: analysis of branches of activityDeathAccidents, OccupationalCausalityMorteAcidentes de TrabalhoCausalidadeIntrodução: Sabe-se que as estatísticas referentes aos indicadores gerais e específicos relacionados ao trabalho e à sua mortalidade são escassos, o que pode ser em decorrência da carência de computação destes dados, pois uma parcela grande de trabalhadores não se enquadra como segurados da previdência social e, portanto, não é incluída nas estatísticas. Este estudo visa a analisar as taxas de morte relacionada ao trabalho por ramo de atividade, verificando em que ramos a morte é mais prevalente de acordo com o CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) e discutir acerca das possíveis causas correlacionadas. Objetivos: Analisar e discutir acerca das principais taxas de morte relacionadas ao trabalho por ramo de atividade, no âmbito previdenciário. Método: revisão literária na base de dados Scielo nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2019 e análise do Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho de 2017. Resultados: obtém-se, para o ano de 2015, 3,9% de mortalidade. Em 2016, houve leve redução, com 3,7%. Dentre os CNAE com maior mortalidade, no ano de 2015, temos 1.071 (34 mortes), 4.120 (107 mortes), 4.711 (45 mortes), 4.744 (46 mortes), 4.930 (301 mortes), 8.011 (62 mortes). Conclusão: as mortes em decorrência do trabalho mostram maiores índices entre os ramos de Transporte Rodoviário, Construção Civil e Atividades de Vigilância, Segurança e Investigação. Fatores como violência no trânsito e urbana podem ser causas que contribuem diretamente para estes números.Introduction: Statistics related to general and specific indicators of work and its mortality are known to be scarce. This may be due to the lack of data input since a large portion of workers do not qualify for Social Security coverage and therefore do not enter the statistics. This study aims to analyze the most prevalent work-related death rates by sector according to the CNAE (National Classification of Economic Activities) and to discuss the possible correlated causes. Objectives: To analyze and discuss the main work-related death rates by type of activity in the scope of social security. Method: Literary review in the Scielo database in the months of October, November, and December 2019 and analysis of the Statistical Yearbook of Accidents at Work in 2017. Results: The year 2015 had a 3.9% mortality rate. In 2016, there is a slight reduction to 3.7%. Among the CNAE with the highest mortality rates in 2015, we have 1071 (34 deaths), 4120 (107 deaths), 4711 (45 deaths), 4744 (46 deaths), 4930 (301 deaths), and 8011 (62 deaths). Conclusion: Deaths due to work show higher rates among the sectors of Road Transport, Civil Construction, and Surveillance, Security, and Investigation Activities. Factors such as traffic and urban violence can be a direct contributing factor to these numbers.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina do Trabalho.2020-07-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionART.application/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sej/article/view/17151910.11606/issn.2317-2770.v25i1p23-27Saúde Ética & Justiça ; v. 25 n. 1 (2020); 23-272317-2770reponame:Saúde, Ética & Justiça (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sej/article/view/171519/163512Copyright (c) 2020 Yuri Franco Trunckle, Cristina Akemi Okamoto, Eduardo Costa Sáhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessTrunckle, Yuri FrancoOkamoto, Cristina AkemiSá, Eduardo Costa2020-09-30T23:48:05Zoai:revistas.usp.br:article/171519Revistahttps://www.revistas.usp.br/sej/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/sej/oairevistasej@fm.usp.br||2317-27701414-218Xopendoar:2020-09-30T23:48:05Saúde, Ética & Justiça (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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