The use of DNA barcoding to identify illegally traded shark fins in Brazil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde, Ética & Justiça (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/57837 |
Resumo: | A demanda por barbatanas de tubarão tem aumentado nos últimos anos, estimulando o comércio ilegal e técnicas de captura predatórias que ameaçam a sobrevivência das populações naturais. As barbatanas de tubarão são normalmente removidas imediatamente após a captura e o corpo do animal é jogado de volta ao mar, o que impede a identifi cação morfológica da espécie. Quando a identifi cação morfológica está comprometida, a identifi cação genética pode ser usada para associar amostras desconhecidas com amostras de referência por meio da comparação de sequências de genes mitocondriais. Neste estudo, nós usamos sequências de 650 pares de base da subunidade I do gene citocromo c oxidase (COI) associadas com o Barcode of Life Database (BOLD) para identifi car uma carga de barbatanas de tubarão apreendidas pela Polícia Federal do Brasil em 2011. Nós conseguimos associar com sucesso 25 das 26 amostras encaminhadas para o laboratório com três espécies diferentes, sendo elas Prionace glauca, Isurus oxyrinchus e Sphyrna zygaena. Embora as três espécies não estejam atualmente protegidas pelas leis brasileiras, este estudo reforça a utilidade da ferramenta do DNA barcoding na casuística forense. |
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The use of DNA barcoding to identify illegally traded shark fins in BrazilO uso do DNA barcoding para identificar barbatanas de tubarão comercializadas ilegalmente no Brasil.DNA barcodingCOIIdentifi caçãoComércio ilegalBarbatanas de tubarão.DNA barcodingCOIIdentificationIllegal tradeShark fins.A demanda por barbatanas de tubarão tem aumentado nos últimos anos, estimulando o comércio ilegal e técnicas de captura predatórias que ameaçam a sobrevivência das populações naturais. As barbatanas de tubarão são normalmente removidas imediatamente após a captura e o corpo do animal é jogado de volta ao mar, o que impede a identifi cação morfológica da espécie. Quando a identifi cação morfológica está comprometida, a identifi cação genética pode ser usada para associar amostras desconhecidas com amostras de referência por meio da comparação de sequências de genes mitocondriais. Neste estudo, nós usamos sequências de 650 pares de base da subunidade I do gene citocromo c oxidase (COI) associadas com o Barcode of Life Database (BOLD) para identifi car uma carga de barbatanas de tubarão apreendidas pela Polícia Federal do Brasil em 2011. Nós conseguimos associar com sucesso 25 das 26 amostras encaminhadas para o laboratório com três espécies diferentes, sendo elas Prionace glauca, Isurus oxyrinchus e Sphyrna zygaena. Embora as três espécies não estejam atualmente protegidas pelas leis brasileiras, este estudo reforça a utilidade da ferramenta do DNA barcoding na casuística forense.The demand for shark fi ns has increased in the last years, stimulating the illegal trade and predatory capture techniques that threaten the survival of natural populations. Shark fi ns are usually removed immediately after the catch and the body of the animal is thrown back into the ocean, preventing the morphological identifi cation of the species. When morphological identifi cation is compromised, genetic identifi cation can be used to associate unknown samples to a reference sample by comparing sequences of mitochondrial genes. In this study we used sequences of 650 base pair of the subunit I of cytochrome c oxidase gene (COI) associated with the Barcode of Life Database (BOLD) to identify a cargo of shark fi ns seized by the Brazilian Federal Police in 2011. We have successfully matched 25 of 26 samples sent to the laboratory to three different species, Prionace glauca, Isurus oxyrinchus and Sphyrna zygaena. Although none of them are currently protected by Brazilian laws, this study reinforces the utility of DNA barcoding in forensic casework.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina do Trabalho.2013-12-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionART.application/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sej/article/view/5783710.11606/issn.2317-2770.v18ispep50-54Saúde Ética & Justiça ; v. 18 (2013); 50-542317-2770reponame:Saúde, Ética & Justiça (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sej/article/view/57837/60885Carvalho, CBVFreitas, JMinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-02-03T15:49:27Zoai:revistas.usp.br:article/57837Revistahttps://www.revistas.usp.br/sej/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/sej/oairevistasej@fm.usp.br||2317-27701414-218Xopendoar:2016-02-03T15:49:27Saúde, Ética & Justiça (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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