Forensic anthropology screening for analyses of forensic genetics
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde, Ética & Justiça (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/75147 |
Resumo: | A Genética Forense hoje é uma das principais ferramentas utilizadas em casos de identificação humana. Esta emprega as técnicas da biologia molecular para auxiliar na elucidação de crimes, principalmente na determinação da autoria deste. Contudo é sabido que a análise do DNA ainda é um exame de alto custo e que muitas vezes, em centros que não possuem um laboratório para esse fim, os mesmos têm que enviar as suas amostras para serem analisadas em outros locais, o que pode demorar meses até a obtenção do resultado. Como uma técnica aliada para a identificação humana, podemos incluir a Antropologia Forense, que vem a ser uma área de conhecimento que aplica os métodos da antropologia física e arqueologia para coleta e análise de evidências legais, buscando estabelecer a identidade de um ser humano. O exame antropológico forense consiste em traçar um perfil bioantropológico da vítima, incluindo: sexo, ancestralidade, idade, estatura, mão dominante (lateralidade), características dentárias, anomalias ósseas, patologias ósseas e características individuais. Com isso espera-se reduzir o número de análises de DNA forense, uma vez que a análise antropológica forense fornece dados que permite o direcionamento e a aplicação do exame de DNA para um indivíduo ou um grupo específico de pessoas. Com isto, também é possível a redução dos gastos de um laboratório de Genética Forense, pois também há a otimização dos resultados. A aplicação do protocolo para análise de ossadas do Laboratório de Antropologia Forense (LAF) serve como triagem para o exame de DNA forense. Este protocolo já é utilizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP) e foi criado em 2005, em um projeto entre a University of Sheffield (UK) e o Centro de Medicina Legal (CEMEL) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP). Com os resultados bioantropológicos de um exame de antropologia forense é possível reduzir o número de amostras para que seja feito um exame de DNA, sendo possível reduzir o tempo e o custo de um exame dessa natureza. Isso é demonstrado na análise de caso apresentada aqui. |
id |
USP - 64_e4b750794aae6194ce898950ab4091b9 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/75147 |
network_acronym_str |
USP - 64 |
network_name_str |
Saúde, Ética & Justiça (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Forensic anthropology screening for analyses of forensic geneticsA antropologia forense como triagem para as análises da genética forenseGenética forenseAntropologia forenseDNAForensic GeneticsForensic AnthropologyDNA.A Genética Forense hoje é uma das principais ferramentas utilizadas em casos de identificação humana. Esta emprega as técnicas da biologia molecular para auxiliar na elucidação de crimes, principalmente na determinação da autoria deste. Contudo é sabido que a análise do DNA ainda é um exame de alto custo e que muitas vezes, em centros que não possuem um laboratório para esse fim, os mesmos têm que enviar as suas amostras para serem analisadas em outros locais, o que pode demorar meses até a obtenção do resultado. Como uma técnica aliada para a identificação humana, podemos incluir a Antropologia Forense, que vem a ser uma área de conhecimento que aplica os métodos da antropologia física e arqueologia para coleta e análise de evidências legais, buscando estabelecer a identidade de um ser humano. O exame antropológico forense consiste em traçar um perfil bioantropológico da vítima, incluindo: sexo, ancestralidade, idade, estatura, mão dominante (lateralidade), características dentárias, anomalias ósseas, patologias ósseas e características individuais. Com isso espera-se reduzir o número de análises de DNA forense, uma vez que a análise antropológica forense fornece dados que permite o direcionamento e a aplicação do exame de DNA para um indivíduo ou um grupo específico de pessoas. Com isto, também é possível a redução dos gastos de um laboratório de Genética Forense, pois também há a otimização dos resultados. A aplicação do protocolo para análise de ossadas do Laboratório de Antropologia Forense (LAF) serve como triagem para o exame de DNA forense. Este protocolo já é utilizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP) e foi criado em 2005, em um projeto entre a University of Sheffield (UK) e o Centro de Medicina Legal (CEMEL) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP). Com os resultados bioantropológicos de um exame de antropologia forense é possível reduzir o número de amostras para que seja feito um exame de DNA, sendo possível reduzir o tempo e o custo de um exame dessa natureza. Isso é demonstrado na análise de caso apresentada aqui.Nowadays, Forensic Genetics is one of the main tools used is the main tool used in cases of human identification. It uses molecular biology techniques to help in crime clarification, especially in the determination of the perpetrators. However, it is known that DNA analysis is still a high priced exam and that many times it is necessary for centers that don’t have a laboratory for this purpose to send their samples to be analyzed to other places, which can take months to get the results. As an adjunct technique to human identification, we can include the Forensic Anthropology, which is a field that applies physical anthropological and archeological methods for collecting and analyzing legal evidence, in order to to establish the identification of a human being. The anthropological forensic exam consists of tracing the bio-anthropological profile of the victim, including: sex, ancestry, age, stature, handedness, dental characteristics, bone abnormalities, bone diseases and individual characteristics. Whereby, it is hoped that the number of forensic DNA analyses will be reduced, once the forensic anthropological analysis shows data that make it possible to directly apply the DNA exam to a specific person or group of people. As a result, it is also possible to reduce the costs of a Genetic Forensic laboratory because there is also optimization of results. The protocol application to the bones analyzes of the Anthropological Forensic Laboratory (LAF) serves as a screening process prior to the forensic DNA exam. This protocol is already used in the Ribeirão Preto Medical School, University of São Paulo (FMRP/USP) and it was created in 2005, in a joint project of the University of Sheffield (UK) and the Legal Medicine Center (CEMEL) of Medicine College of São Paulo University at Ribeirão Preto (FMRP/USP). With the bio-anthropological results of an anthropological forensic exam, it is possible to reduce the sample number of the DNA exam to be done, making it possible to reduce the time and the cost of these nature exams. This is demonstrated in the case report submitted here.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina do Trabalho.2013-06-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionART.application/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sej/article/view/7514710.11606/issn.2317-2770.v18i1p128-133Saúde Ética & Justiça ; v. 18 n. 1 (2013); 128-1332317-2770reponame:Saúde, Ética & Justiça (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sej/article/view/75147/78705Francisco, Raffaela ArrabaçaSilva, Ricardo Henrique Alves daPereira, Josabeth MendonçaSoares, Edson GarciaMatheucci Júnior, EuclidesIwamura, Edna Sadayo MiazatoGuimarães, Marco Aurelioinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-02-03T15:49:27Zoai:revistas.usp.br:article/75147Revistahttps://www.revistas.usp.br/sej/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/sej/oairevistasej@fm.usp.br||2317-27701414-218Xopendoar:2016-02-03T15:49:27Saúde, Ética & Justiça (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Forensic anthropology screening for analyses of forensic genetics A antropologia forense como triagem para as análises da genética forense |
title |
Forensic anthropology screening for analyses of forensic genetics |
spellingShingle |
Forensic anthropology screening for analyses of forensic genetics Francisco, Raffaela Arrabaça Genética forense Antropologia forense DNA Forensic Genetics Forensic Anthropology DNA. |
title_short |
Forensic anthropology screening for analyses of forensic genetics |
title_full |
Forensic anthropology screening for analyses of forensic genetics |
title_fullStr |
Forensic anthropology screening for analyses of forensic genetics |
title_full_unstemmed |
Forensic anthropology screening for analyses of forensic genetics |
title_sort |
Forensic anthropology screening for analyses of forensic genetics |
author |
Francisco, Raffaela Arrabaça |
author_facet |
Francisco, Raffaela Arrabaça Silva, Ricardo Henrique Alves da Pereira, Josabeth Mendonça Soares, Edson Garcia Matheucci Júnior, Euclides Iwamura, Edna Sadayo Miazato Guimarães, Marco Aurelio |
author_role |
author |
author2 |
Silva, Ricardo Henrique Alves da Pereira, Josabeth Mendonça Soares, Edson Garcia Matheucci Júnior, Euclides Iwamura, Edna Sadayo Miazato Guimarães, Marco Aurelio |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Francisco, Raffaela Arrabaça Silva, Ricardo Henrique Alves da Pereira, Josabeth Mendonça Soares, Edson Garcia Matheucci Júnior, Euclides Iwamura, Edna Sadayo Miazato Guimarães, Marco Aurelio |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Genética forense Antropologia forense DNA Forensic Genetics Forensic Anthropology DNA. |
topic |
Genética forense Antropologia forense DNA Forensic Genetics Forensic Anthropology DNA. |
description |
A Genética Forense hoje é uma das principais ferramentas utilizadas em casos de identificação humana. Esta emprega as técnicas da biologia molecular para auxiliar na elucidação de crimes, principalmente na determinação da autoria deste. Contudo é sabido que a análise do DNA ainda é um exame de alto custo e que muitas vezes, em centros que não possuem um laboratório para esse fim, os mesmos têm que enviar as suas amostras para serem analisadas em outros locais, o que pode demorar meses até a obtenção do resultado. Como uma técnica aliada para a identificação humana, podemos incluir a Antropologia Forense, que vem a ser uma área de conhecimento que aplica os métodos da antropologia física e arqueologia para coleta e análise de evidências legais, buscando estabelecer a identidade de um ser humano. O exame antropológico forense consiste em traçar um perfil bioantropológico da vítima, incluindo: sexo, ancestralidade, idade, estatura, mão dominante (lateralidade), características dentárias, anomalias ósseas, patologias ósseas e características individuais. Com isso espera-se reduzir o número de análises de DNA forense, uma vez que a análise antropológica forense fornece dados que permite o direcionamento e a aplicação do exame de DNA para um indivíduo ou um grupo específico de pessoas. Com isto, também é possível a redução dos gastos de um laboratório de Genética Forense, pois também há a otimização dos resultados. A aplicação do protocolo para análise de ossadas do Laboratório de Antropologia Forense (LAF) serve como triagem para o exame de DNA forense. Este protocolo já é utilizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP) e foi criado em 2005, em um projeto entre a University of Sheffield (UK) e o Centro de Medicina Legal (CEMEL) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP). Com os resultados bioantropológicos de um exame de antropologia forense é possível reduzir o número de amostras para que seja feito um exame de DNA, sendo possível reduzir o tempo e o custo de um exame dessa natureza. Isso é demonstrado na análise de caso apresentada aqui. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-06-25 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion ART. |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/75147 10.11606/issn.2317-2770.v18i1p128-133 |
url |
https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/75147 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2317-2770.v18i1p128-133 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/75147/78705 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina do Trabalho. |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Legal, Ética Médica e Medicina do Trabalho. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Saúde Ética & Justiça ; v. 18 n. 1 (2013); 128-133 2317-2770 reponame:Saúde, Ética & Justiça (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Saúde, Ética & Justiça (Online) |
collection |
Saúde, Ética & Justiça (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Saúde, Ética & Justiça (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistasej@fm.usp.br|| |
_version_ |
1797053621105328128 |