Ascensão, vertigem e queda: correspondências entre Limite e Mundéu
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/169867 |
Resumo: | In this article we seek to trace the “plastic-verbal” correspondences between the poetic and cinematographic oeuvres of Mário Peixoto (1908-1992), seeking the points of contact between these two artistic languages. By a comparison between the decoupage of three scenes from the film Limite and the scansion of the poem “A grande curva”, published in the book Mundéu, we believe it is possible to glimpse how Mário Peixoto’s poetry and mise-en-scène obey the same formal construction logic. To this purpose, we will use studies by Mário de Andrade, Paulo Henriques Britto, Flora Süssekind and some operative concepts of Sergei Eisenstein’s montage theory. We will demonstrate how Peixoto absorbed the debates of his time, transfiguring his poetry into cinema and, conversely, how cinema “shaped” his poems. The proposal is to think of Peixoto’s work beyond a strictly cinematographic theory, focusing on the fruitful exchange between cinema, literary theory and the studies of poetry. |
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Ascensão, vertigem e queda: correspondências entre Limite e MundéuRise, vertigo and fall in Mário Peixoto’s Limite and MundéuCompared literatureBrazilian avant-garde cinemaBrazilian silent moviesModernist poetryLiteratura comparadaCinema brasileiro de vanguardaCinema silencioso brasileiroPoesia modernistaIn this article we seek to trace the “plastic-verbal” correspondences between the poetic and cinematographic oeuvres of Mário Peixoto (1908-1992), seeking the points of contact between these two artistic languages. By a comparison between the decoupage of three scenes from the film Limite and the scansion of the poem “A grande curva”, published in the book Mundéu, we believe it is possible to glimpse how Mário Peixoto’s poetry and mise-en-scène obey the same formal construction logic. To this purpose, we will use studies by Mário de Andrade, Paulo Henriques Britto, Flora Süssekind and some operative concepts of Sergei Eisenstein’s montage theory. We will demonstrate how Peixoto absorbed the debates of his time, transfiguring his poetry into cinema and, conversely, how cinema “shaped” his poems. The proposal is to think of Peixoto’s work beyond a strictly cinematographic theory, focusing on the fruitful exchange between cinema, literary theory and the studies of poetry.Neste artigo traçamos as correspondências “plástico-verbais” entre as escritas poética e cinematográfica de Mário Peixoto (1908-1992), buscando pontos de contato entre essas duas linguagens. Através de um cotejamento entre a decupagem de três cenas do filme Limite e da escansão do poema “A grande curva”, publicado no livro Mundéu, acreditamos ser possível vislumbrar como a poesia e a mise-en-scène de Mário Peixoto obedecem a uma mesma lógica formal de construção. Para tal utilizamos estudos de Mário de Andrade, Paulo Henriques Britto, Flora Süssekind e alguns conceitos operativos da teoria da montagem de Sergei Eisenstein. Em uma via de mão dupla, demonstramos como Peixoto absorveu os debates de seu tempo, transfigurou sua poesia em cinema e, inversamente, como o cinema “enformou” seus poemas. A proposta é pensar a obra de Peixoto para além da teoria estritamente cinematográfica, nos centrando no profícuo intercâmbio entre o cinema, a teoria literária e os estudos da poesia. Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2021-07-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/16986710.11606/issn.2316-7114.sig.2021.169867Significação: Journal of Audiovisual Culture; Vol. 48 No. 56 (2021): Arlindo Machado: Conceitos e processos poéticos nas comunicações e artes (I); 225-247Significação: Revista de Cultura Audiovisual; v. 48 n. 56 (2021): Arlindo Machado: Conceitos e processos poéticos nas comunicações e artes (I); 225-2472316-71141516-4330reponame:Significação (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/significacao/article/view/169867/174263Copyright (c) 2021 Bárbara Bergamaschi Novaeshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessNovaes, Bárbara Bergamaschi2021-11-01T14:52:16Zoai:revistas.usp.br:article/169867Revistahttp://www.usp.br/significacao/PUBhttp://www.revistas.usp.br/significacao/oai||significacao@usp.br2316-71141516-4330opendoar:2021-11-01T14:52:16Significação (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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In this article we seek to trace the “plastic-verbal” correspondences between the poetic and cinematographic oeuvres of Mário Peixoto (1908-1992), seeking the points of contact between these two artistic languages. By a comparison between the decoupage of three scenes from the film Limite and the scansion of the poem “A grande curva”, published in the book Mundéu, we believe it is possible to glimpse how Mário Peixoto’s poetry and mise-en-scène obey the same formal construction logic. To this purpose, we will use studies by Mário de Andrade, Paulo Henriques Britto, Flora Süssekind and some operative concepts of Sergei Eisenstein’s montage theory. We will demonstrate how Peixoto absorbed the debates of his time, transfiguring his poetry into cinema and, conversely, how cinema “shaped” his poems. The proposal is to think of Peixoto’s work beyond a strictly cinematographic theory, focusing on the fruitful exchange between cinema, literary theory and the studies of poetry. |
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