Looking at the soft-bottom around a coastal coral reef: the impact of terrigenous input on Polychaeta (Annelida) community

• Autor(a) principal: Quesada-Silva, Michele
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Pires-Vanin, Ana Maria Setubal
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
• Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/134906
• topic: Sebastião Gomes; Banco dos Abrolhos; Macrofauna bentônica; Modelagem estatística; Sebastião Gomes; Abrolhos Bank; Macrobenthos; Statistical modelling

Fragmentos dos recifes de coral constituem parte do sedimento ao redor dos mesmos, ampliando os limites do recife. Modelos estatísticos foram criados para investigar se a comunidade de poliquetas ao redor do recife Sebastião Gomes (Banco dos Abrolhos, Brasil) é influenciada pelas características do sedimento e/ou pela posição ao redor do recife, que são variáveis relacionadas à influência do aporte terrígeno. Em julho de 2007, período dominado por ventos que ressuspendem o sedimento fino da costa para os recifes, amostras de sedimento foram coletadas em quatro transectos perpendiculares ao recife (S, O, N e L). A espécie de poliqueta mais abundante foi o carnívoro Goniadides carolinae e o modelo selecionado para descrever a distribuição desta espécie foi muito semelhante aos ajustados tanto para a abundância de macrofauna quanto de poliquetas. Estes modelos apresentaram alta abundância em sedimentos carbonáticos grossos na face do recife exposta aos ventos, onde quase não há sedimento terrígeno. Por outro lado, a riqueza de poliquetas não foi influenciada pela posição dos transectos. Sebastião Gomes é um dos muitos recifes costeiros do Banco dos Abrolhos, cuja saúde está prejudicada devido ao aumento de lama relacionada a atividades humanas, como desmatamento e, recentemente, rejeitos da mineração.