Distribution and size of the mojarra Diapterus rhombeus (Cuvier) (Actinopterygii, Gerreidae) in a Southeastern Brazilian bay

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Marcus Rodrigues da
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Albieri, Rafael Jardim, Neves, Leonardo Mitrano, Santos, Alex Braz Lacone, Araujo, Francisco Gerson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39754
Resumo: Diapterus rhombeus é uma das espécies de peixes mais abundantes na Baia de Sepetiba, ambiente costeiro de 520 km² de área semifechada no sudoeste do Brasil. O tamanho e distribuição dos indivíduos desta espécie foram descritos com o objetivo de determinar o uso das áreas de criação numa dimensão espacial e temporal (sazonal). Um programa de amostragem de arrasto de fundo foi conduzido mensalmente entre outubro 1998 a setembro 1999, em três zonas da baía (externa, central, interna), definidas através de gradientes de profundidade e salinidade. Diferenças altamente significativas foram encontradas para CPUEs (número e biomassa) entre estações do ano e zonas. O comprimento variou de 50 a 230 mm CT. Três grupos de tamanhos foram definidos de acordo com uma escala de maturação gonadal (n = 1435): 1 - imaturo (< 80 mm Comprimento Total - CT); 2- indivíduos em primeira maturação (L50) (80-90 mm CT); e 3 - adultos (L100) (&gt; 100 mm CT). Imaturos e indivíduos L50 foram abundantes (número e biomassa) durante o outono na zona interna, enquanto adultos (L100) predominaram durante o verão na zona externa. Evidências de movimento de indivíduos jovens (50-90 mm CT) da zona interna para zona externa foram detectadas conforme os animais foram atingindo maiores tamanhos (180 mm CT), no segundo ano de vida. A condição (k) aumentou em indivíduos maiores na zona externa durante a primavera, quando estes se tornam aptos a iniciar o processo reprodutivo. Duas coortes foram detectadas de acordo com a progressão modal: a primeira (menores tamanhos) mostrando crescimento mais rápido do que a segunda, evidenciando uma taxa menor de crescimento a medida que atingem maiores tamanhos. Diferentes classes de comprimento ocupando diferentes zonas da baía sugerem que grupos de idades otimizam sua coexistência compartilhando os recursos disponíveis e evitando competição intra-especifica.
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