Restocking Ucides cordatus (Decapoda: Ocypodidae): interespecific associations as a limiting factor to the survival of released recruits

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ventura, Robson
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Silva, Ubiratã A. T. da, Cottens, Kelly, Boeger, Walter A, Ostrensky, Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39557
Resumo: Simulações em laboratório foram efetuadas visando investigar se após liberação na natureza a sobrevivência de recrutas de Ucides cordatus produzidos em laboratório é afetada por outras espécies de caranguejos. Adicionalmente, foi verificado se com a liberação de juvenis no estágio 1, ao invés de megalopas, haveria redução da mortalidade causada por predação interespecífica. Para tanto foi realizada estimativa prévia da estrutura da comunidade de caranguejos presente na área-alvo de um programa de repovoamento em desenvolvimento na região de Santo Amaro, Baía de Todos os Santos, Brazil, cujos resultados mostraram grande dominância de caranguejos violinista (Uca spp.). Com base nessa informação, foram realizados experimentos para verificar as relações ecológicas entre megalopas e juvenis 1 de Ucides cordatus e as diferentes classes de tamanho das outras espécies de Uca, em presença de sedimento do mangue, simulando condições naturais, e na ausência de refúgio. Observou-se que os caranguejos violinista competem predando tanto juvenis quanto megalopas de Ucides cordatus. Além disso, foi visto que esse comportamento de predação é exercido apenas por indivíduos com largura de carapaça maior que 0,5 cm. Os resultados do teste de simulação das condições do ambiente natural evidenciaram que o mesmo padrão de predação foi observado mesmo quando o sedimento foi oferecido como refúgio, sendo as taxas de sobrevivência significativamente menores na presença de espécies de Uca.
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