Relationship between isotopic composition (Δ18O and Δ13C) and plaktonic foraminifera test size in core tops from the Brazilian Continental Margin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Franco-Fraguas, Paula
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Costa, Karen Badaraco, Toledo, Felipe Antonio de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39726
Resumo: O tamanho de testa dos foraminíferos é uma importante fonte de variabilidade isotópica (δ18O e δ13C) em amostras de sedimento marinho comprometendo as interpretações paloeceanograficas. No presente estudo, avaliou-se a relação entre o sinal isotópico medido em diferentes frações de tamanho de testa das espécies planctônicas, Globigerinoides ruber (branca) e Globorotalia truncatulinoides (dextral) em amostras de topo de dois testemunhos localizados na Margem Continental Brasileira. Os valores de δ18O foram utilizados para estimar a profundidade de calcificação de cada fração de tamanho. Os desequilíbrios nos valores de δ13C para cada fração de tamanho foram estimados. Os valores de δ18O em G. ruber (branca) não apresentaram tendência com o tamanho sugerindo que calcifica dentro de um mesmo intervalo de profundidade (c.a. 100 m) durante a ontogenia. Os valores de δ18O em G. truncatulinoides (dextral) apresentaram aumento com o tamanho refletindo a migração ontogênica em águas da termoclina (250-400 m). Os valores e desequilíbrios de δ13C aumentaram com o tamanho nas duas espécies indicando o efeito da variação nas taxas fisiológicas durante a ontogenia. Em G. ruber (white) os valores de δ13C dos maiores tamanhos (300µm e >;355µm) refletem melhor os valores de δ13C DIC indicando que são mais apropriados para utilizar nas reconstruções paleoceanograficas.
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spelling Relationship between isotopic composition (Δ18O and Δ13C) and plaktonic foraminifera test size in core tops from the Brazilian Continental MarginPlanktonic foraminiferaStable isotopesTest sizeForaminíferos planctônicosIsótopos estáveisTamanho testasO tamanho de testa dos foraminíferos é uma importante fonte de variabilidade isotópica (δ18O e δ13C) em amostras de sedimento marinho comprometendo as interpretações paloeceanograficas. No presente estudo, avaliou-se a relação entre o sinal isotópico medido em diferentes frações de tamanho de testa das espécies planctônicas, Globigerinoides ruber (branca) e Globorotalia truncatulinoides (dextral) em amostras de topo de dois testemunhos localizados na Margem Continental Brasileira. Os valores de δ18O foram utilizados para estimar a profundidade de calcificação de cada fração de tamanho. Os desequilíbrios nos valores de δ13C para cada fração de tamanho foram estimados. Os valores de δ18O em G. ruber (branca) não apresentaram tendência com o tamanho sugerindo que calcifica dentro de um mesmo intervalo de profundidade (c.a. 100 m) durante a ontogenia. Os valores de δ18O em G. truncatulinoides (dextral) apresentaram aumento com o tamanho refletindo a migração ontogênica em águas da termoclina (250-400 m). Os valores e desequilíbrios de δ13C aumentaram com o tamanho nas duas espécies indicando o efeito da variação nas taxas fisiológicas durante a ontogenia. Em G. ruber (white) os valores de δ13C dos maiores tamanhos (300µm e >;355µm) refletem melhor os valores de δ13C DIC indicando que são mais apropriados para utilizar nas reconstruções paleoceanograficas.Stable oxygen (δ18O) and carbon (δ13C) isotopic signature registered in fossil planktonic foraminifera tests are widely used to reconstruct ancient oceanographic conditions. Test size is a major source of stable isotope variability in planktonic foraminifera found in sediment samples and thus can compromise paleoceanographic interpretations. Test size/stable isotope (δ18O and δ13C) relationships were evaluated in two planktonic foraminifer species (Globigerinoides ruber (white) and Globorotalia truncatulinoides (right)) in two core tops from the Brazilian Continental Margin. δ18 Omeasurements were used to predict the depth of calcification of each test size fraction. δ13C offsets for each test size fraction were then estimated. No systematic δ18O changes with size were observed in G. ruber (white) suggesting a similar calcification depth range (c.a. 100 m) during ontogeny. For G. truncatulinoides (right) δ18O values increased with size indicating ontogenetic migration along thermocline waters (250-400 m). δ13C measurements and δ13C offsets increased with size for both species reflecting well known physiological induced ontogenetic-related variability. In G. ruber (white) the largest test size fractions (300µm and >;355µm) more closely reflect δ13C DIC indicating they are best suited for paleoceanographic studies.Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico2011-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/3972610.1590/S1679-87592011000400003Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 59 Núm. 4 (2011); 327-338Brazilian Journal of Oceanography; v. 59 n. 4 (2011); 327-338Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 59 No. 4 (2011); 327-3381982-436X1679-8759reponame:Brazilian Journal of Oceanographyinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/39726/42585Franco-Fraguas, PaulaCosta, Karen BadaracoToledo, Felipe Antonio de Limainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-21T20:54:55Zoai:revistas.usp.br:article/39726Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjoce/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/oaiio@usp.br||io@usp.br1982-436X1679-8759opendoar:2012-08-21T20:54:55Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)false
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