Topographic registers of paleo-valleys on the southeastern Brazilian continental shelf

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Conti, Luis Américo
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Furtado, Valdenir Veronese
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38530
Resumo: Este trabalho apresenta aspectos da relação entre a evolução da paleo-drenagem e evolução do nível do mar pós Último Máximo Glacial (UMG) para a região da plataforma continental do Estado de São Paulo. Para tal, foram analisados modelos topográficos de detalhe da região de Plataforma Continental a partir de Modelos Digitais de Terreno além de dados de subsuperfície obtidos a partir de linhas sísmicas de alta resolução. A hipótese que guiou este trabalho é de que o conjunto de características relativas aos paleo-vales (i.e. sua relação com a rede de drenagem atual, tamanho e forma dos vales em topografia de fundo além das características das feições de incisão dos canais em subsuperfície) podem caracterizar a relação entre a processos fluviais e eustáticos na formação desses registros geomorfológicos e estratigráficos. Modelos descritos na literatura sugerem que rápidas transgressões marinhas tendem a amplificar o efeito erosivo da passagem da linha de costa e afogamento dos canais estuarinos o que poderia explicar a falta de registros de paleodrenagem em plataformas continentais planas e largas; por outro lado, em plataformas mais estreitas e mais declivosas os processos regressivos podem preservar (ou até realçar) tais feições. Na área de estudo, foi possível observar que diferentes características de forma e dimensões da plataforma continental ao norte e sul da área estudada condicionaram o estabelecimento e preservação dos registros de paleodrenagem.
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