Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lages, Bruno G.
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Fleury, Beatriz G., Rezende, Cláudia M., Pinto, Angelo C., Creed, Joel C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38560
Resumo: Substâncias químicas de defesa contra consumidores e competidores podem ser usadas por espécies invasoras marinhas como estratégia de colonização e perpetuação em novo ambiente. Entretanto, há poucos estudos experimentais que demonstrem as possíveis interações negativas entre corais escleractínios. Este trabalho tem como objetivo caracterizar os metabólitos secundários dos corais invasores Tubastraea tagusensis e T. coccinea; avaliar através da técnica de amostragem in situ quais são as substâncias de T. tagusensis liberadas na água do mar, com o auxílio de aparelho subaquático com colunas Sep-Paks®. Colônias dos corais invasores Tubastraea spp foram coletadas na Baía de Ilha Grande, RJ, e extraídas com MeOH. Os extratos foram submetidos à eluições com hexano, DCM e MeOH, e analisados por CG-EM. Estearato de metila e palmitato de metila foram as substâncias majoritárias das frações hexânicas e hexano: DCM, enquanto o colesterol foi a substância mais abundante das frações DCM e DCM:MeOH de Tubastraea spp. O material orgânico retido nas colunas Sep-Paks® foi identificado como hidrocarbonetos. Diferenças significativas entre controle e tratamento foram relacionadas a diferentes quantidades de 1-hexadeceno, n-hexadecano e n-eicosano. A produção de substâncias de defesas em Tubastraea spp permite especular sobre a ameaça que estes corais invasores representam para as comunidades bentônicas da Ilha Grande.
id USP-13_88a1f8d99c1e9bdad363a5608d8281da
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/38560
network_acronym_str USP-13
network_name_str Brazilian Journal of Oceanography
repository_id_str
spelling Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)Injurysecondary metabolitesTubastraea coccineaTubastraea tagusensissubmersible apparatuslesão artificialmetabólitos secundáriosTubastraea coccineaTubastraea tagusensisaparelho submersívelSubstâncias químicas de defesa contra consumidores e competidores podem ser usadas por espécies invasoras marinhas como estratégia de colonização e perpetuação em novo ambiente. Entretanto, há poucos estudos experimentais que demonstrem as possíveis interações negativas entre corais escleractínios. Este trabalho tem como objetivo caracterizar os metabólitos secundários dos corais invasores Tubastraea tagusensis e T. coccinea; avaliar através da técnica de amostragem in situ quais são as substâncias de T. tagusensis liberadas na água do mar, com o auxílio de aparelho subaquático com colunas Sep-Paks®. Colônias dos corais invasores Tubastraea spp foram coletadas na Baía de Ilha Grande, RJ, e extraídas com MeOH. Os extratos foram submetidos à eluições com hexano, DCM e MeOH, e analisados por CG-EM. Estearato de metila e palmitato de metila foram as substâncias majoritárias das frações hexânicas e hexano: DCM, enquanto o colesterol foi a substância mais abundante das frações DCM e DCM:MeOH de Tubastraea spp. O material orgânico retido nas colunas Sep-Paks® foi identificado como hidrocarbonetos. Diferenças significativas entre controle e tratamento foram relacionadas a diferentes quantidades de 1-hexadeceno, n-hexadecano e n-eicosano. A produção de substâncias de defesas em Tubastraea spp permite especular sobre a ameaça que estes corais invasores representam para as comunidades bentônicas da Ilha Grande.Defensive chemistry may be used against consumers and competitors by invasive species as a strategy for colonization and perpetuation in a new area. There are relatively few studies of negative chemical interactions between scleratinian corals. This study characterizes the secondary metabolites in the invasive corals Tubastraea tagusensis and T. coccinea and relates these to an in situ experiment using a submersible apparatus with Sep-Paks® cartridges to trap substances released by T. tagusensis directly from the sea-water. Colonies of Tubastraea spp were collected in Ilha Grande Bay, RJ, extracted with methanol (MeOH), and the extracts washed with hexane, dichloromethane (DCM) and methanol, and analyzed by GC/MS. Methyl stearate and methyl palmitate were the major components of the hexane and hexane:MeOH fractions, while cholesterol was the most abundant in the DCM and DCM:MeOH fractions from Tubastraea spp. The organic material retained in Sep-Paks® cartridges was tentatively identified as hydrocarbons. There was a significant difference between treatments and controls for 1-hexadecene, n-hexadecane and n-eicosane contents. The production of defensive substances by the invasive corals may be a threat to the benthic communities of the region, which include endemic species.Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico2010-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/3856010.1590/S1679-87592010000800007Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 58 Núm. spe4 (2010); 47-56Brazilian Journal of Oceanography; v. 58 n. spe4 (2010); 47-56Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 58 No. spe4 (2010); 47-561982-436X1679-8759reponame:Brazilian Journal of Oceanographyinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38560/41406Lages, Bruno G.Fleury, Beatriz G.Rezende, Cláudia M.Pinto, Angelo C.Creed, Joel C.info:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-16T14:40:17Zoai:revistas.usp.br:article/38560Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjoce/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/oaiio@usp.br||io@usp.br1982-436X1679-8759opendoar:2012-08-16T14:40:17Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)
title Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)
spellingShingle Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)
Lages, Bruno G.
Injury
secondary metabolites
Tubastraea coccinea
Tubastraea tagusensis
submersible apparatus
lesão artificial
metabólitos secundários
Tubastraea coccinea
Tubastraea tagusensis
aparelho submersível
title_short Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)
title_full Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)
title_fullStr Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)
title_full_unstemmed Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)
title_sort Chemical composition and release in situ due to injury of the invasive coral tubastraea (Cnidaria, Scleractinia)
author Lages, Bruno G.
author_facet Lages, Bruno G.
Fleury, Beatriz G.
Rezende, Cláudia M.
Pinto, Angelo C.
Creed, Joel C.
author_role author
author2 Fleury, Beatriz G.
Rezende, Cláudia M.
Pinto, Angelo C.
Creed, Joel C.
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Lages, Bruno G.
Fleury, Beatriz G.
Rezende, Cláudia M.
Pinto, Angelo C.
Creed, Joel C.
dc.subject.por.fl_str_mv Injury
secondary metabolites
Tubastraea coccinea
Tubastraea tagusensis
submersible apparatus
lesão artificial
metabólitos secundários
Tubastraea coccinea
Tubastraea tagusensis
aparelho submersível
topic Injury
secondary metabolites
Tubastraea coccinea
Tubastraea tagusensis
submersible apparatus
lesão artificial
metabólitos secundários
Tubastraea coccinea
Tubastraea tagusensis
aparelho submersível
description Substâncias químicas de defesa contra consumidores e competidores podem ser usadas por espécies invasoras marinhas como estratégia de colonização e perpetuação em novo ambiente. Entretanto, há poucos estudos experimentais que demonstrem as possíveis interações negativas entre corais escleractínios. Este trabalho tem como objetivo caracterizar os metabólitos secundários dos corais invasores Tubastraea tagusensis e T. coccinea; avaliar através da técnica de amostragem in situ quais são as substâncias de T. tagusensis liberadas na água do mar, com o auxílio de aparelho subaquático com colunas Sep-Paks®. Colônias dos corais invasores Tubastraea spp foram coletadas na Baía de Ilha Grande, RJ, e extraídas com MeOH. Os extratos foram submetidos à eluições com hexano, DCM e MeOH, e analisados por CG-EM. Estearato de metila e palmitato de metila foram as substâncias majoritárias das frações hexânicas e hexano: DCM, enquanto o colesterol foi a substância mais abundante das frações DCM e DCM:MeOH de Tubastraea spp. O material orgânico retido nas colunas Sep-Paks® foi identificado como hidrocarbonetos. Diferenças significativas entre controle e tratamento foram relacionadas a diferentes quantidades de 1-hexadeceno, n-hexadecano e n-eicosano. A produção de substâncias de defesas em Tubastraea spp permite especular sobre a ameaça que estes corais invasores representam para as comunidades bentônicas da Ilha Grande.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38560
10.1590/S1679-87592010000800007
url https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38560
identifier_str_mv 10.1590/S1679-87592010000800007
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38560/41406
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 58 Núm. spe4 (2010); 47-56
Brazilian Journal of Oceanography; v. 58 n. spe4 (2010); 47-56
Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 58 No. spe4 (2010); 47-56
1982-436X
1679-8759
reponame:Brazilian Journal of Oceanography
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Brazilian Journal of Oceanography
collection Brazilian Journal of Oceanography
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv io@usp.br||io@usp.br
_version_ 1800223769539641344