Fouling organisms on Perna perna mussels: is it worth removing them?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sá, Fabrício S. de
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Nalesso, Rosebel C., Paresque, Karla
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38471
Resumo: Sementes de Perna perna foram colocadas em cordas suspensas em long-line na Praia do Coqueiro, Anchieta, ES, objetivando-se determinar a estrutura da comunidade de incrustantes e seu efeito sobre o desenvolvimento dos mexilhões. Metade das cordas teve os incrustantes removidos mensalmente, na outra metade eles foram deixados até o final do experimento. Mensalmente, 30 mexilhões de cada grupo foram retirados e medidos e a biomassa aferida. Os incrustantes foram identificados, quantificados e a biomassa de cada taxon determinada. Após 10 meses de cultivo, os mexilhões sem incrustantes eram significativamente maiores e mais pesados (ANOVA; P < 0,05; Bonferroni: sem incrustantes >; com incrustantes), demonstrando que os incrustantes interferiram negativamente no desenvolvimento dos mexilhões. Os incrustantes mais abundantes em termos de biomassa foram as algas Polysiphonia subtilissima (29%) e Ulva rigida (10,3%), seguidas pelos briozoários Bugula neritina (13,6%) e sementes de Perna perna (10,6%). Foram registrados 97 taxa e 42.646 indivíduos, sendo Crustacea o grupo mais abundante, principalmente o anfípodo Cheiriphotis megacheles (12.980 ind.). A abundância de indivíduos foi positivamente correlacionada com a biomassa de algas, revelando a influência das algas na fauna vágil, provendo abrigo e alimentação. Os benefícios da remoção dos incrustantes são discutidos, uma vez que a maioria dos incrustantes são importantes como itens alimentares para os peixes; além disso, os custos desta remoção somados à perda de sementes de mexilhões, tornam a remoção desta comunidade de incrustantes questionável.
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