Oyster spat recruitment in Espírito Santo State, Brazil, using recycled materials
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Oceanography |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/38514 |
Resumo: | Este trabalho avaliou a eficiência de quatro tipos de coletores de sementes no recrutamento de ostras Crassostrea sp., em cinco pontos do estuário do Rio Benevente, município de Anchieta, e em duas ilhas no município de Piúma, estado do Espírito Santo. Foram utilizados quatro tipos de coletores: 1-conchas de ostras, 2- garrafas PET, 3-tiras de pneu e 4- telhas, todos suspensos por cordas e amarrados em rizóforos de Rhizophora mangle ou em "long-lines" de mexilhões. Bimensalmente, as sementes recrutadas foram contadas e medidas quanto à altura, determinando-se os parâmetros físico-químicos-tróficos da água: salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido, matéria orgânica particulada e clorofila-a, que foram correlacionados com o número de sementes nos coletores (através de correlações de Spearman). O recrutamento de sementes foi significativamente maior nos coletores de conchas de ostras, telhas e pneus, principalmente nos pontos de salinidade mais alta (Praia do Coqueiro em Anchieta e Ilhas do Meio e do Cabrito em Piúma) (Kruskal-Wallis: H= 10,01; 3 g.l.; P < 0,05). A fixação de sementes ocorreu durante todo o ano, sendo mais alta de novembro a fevereiro; porém, devido ao alto número de coletores perdidos por roubo ou tempestades, esta diferença não foi significativa (Kruskal-Wallis: H=1,42; 7 g.l.; P >;0,05). O número de sementes de ostras foi positivamente correlacionado com a salinidade (ρs= 0,331; P < 0,05) e temperatura da água (ρs= 0,48; P < 0,05), indicando que os locais de salinidades mais altas e os meses de verão são os melhores para se coletar sementes de ostras. |
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Este trabalho avaliou a eficiência de quatro tipos de coletores de sementes no recrutamento de ostras Crassostrea sp., em cinco pontos do estuário do Rio Benevente, município de Anchieta, e em duas ilhas no município de Piúma, estado do Espírito Santo. Foram utilizados quatro tipos de coletores: 1-conchas de ostras, 2- garrafas PET, 3-tiras de pneu e 4- telhas, todos suspensos por cordas e amarrados em rizóforos de Rhizophora mangle ou em "long-lines" de mexilhões. Bimensalmente, as sementes recrutadas foram contadas e medidas quanto à altura, determinando-se os parâmetros físico-químicos-tróficos da água: salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido, matéria orgânica particulada e clorofila-a, que foram correlacionados com o número de sementes nos coletores (através de correlações de Spearman). O recrutamento de sementes foi significativamente maior nos coletores de conchas de ostras, telhas e pneus, principalmente nos pontos de salinidade mais alta (Praia do Coqueiro em Anchieta e Ilhas do Meio e do Cabrito em Piúma) (Kruskal-Wallis: H= 10,01; 3 g.l.; P < 0,05). A fixação de sementes ocorreu durante todo o ano, sendo mais alta de novembro a fevereiro; porém, devido ao alto número de coletores perdidos por roubo ou tempestades, esta diferença não foi significativa (Kruskal-Wallis: H=1,42; 7 g.l.; P >;0,05). O número de sementes de ostras foi positivamente correlacionado com a salinidade (ρs= 0,331; P < 0,05) e temperatura da água (ρs= 0,48; P < 0,05), indicando que os locais de salinidades mais altas e os meses de verão são os melhores para se coletar sementes de ostras. |
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