COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Alejandro Esteweson Santos Faustino da
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Neumann-Leitão, Sigrid, Thompson, Fabiano Lopes, Melo, Pedro Augusto Mendes de Castro, Santana, Jana Ribeiro de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Oceanography
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/100610
Resumo: A comunidade dos tintinídeos da região de Abrolhos (Bahia, Brasil) foi estudada durante o período de fevereiro de 2012. Nossas hipóteses são de que a estrutura da comunidade dos tintinídeos varia em uma escala temporal curta (fotoperíodo), além de variar espacialmente, tanto em curta escala (sobre o recife e distante dele) como em larga escala (distância da área recifal em relação à costa). Três áreas em Abrolhos foram estudadas. Em cada área foram delimitados dois pontos de amostragem, nos quais se coletou tintinídeos através de arrastos horizontais subsuperficiais de rede de plâncton (20 μm abertura de malha), a cada 6 horas, ao longo de 24 horas. 24 espécies foram encontradas, sendo todas de distribuição nerítica, cosmopolita e de águas quentes. A única hipótese não rejeitada está relacionada com a variabilidade da comunidade em uma escala espacial extensa. Existem diferenças significativas entre as três áreas estudadas (ANOVA p = 0,017). Análises de agrupamento realizadas com as espécies revelaram um gradiente continente-oceano. Existe uma comunidade típica do arco interno, formada basicamente por espécies neríticas, além de uma comunidade típica do arco externo, formada basicamente por espécies hialinas cosmopolitas e de águas quentes. O grande fator influenciando a comunidade dos tintinídeos em Abrolhos é a distância da costa.
id USP-13_eedc142df937ea83ff71026350e6e7e0
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/100610
network_acronym_str USP-13
network_name_str Brazilian Journal of Oceanography
repository_id_str
spelling COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)A comunidade dos tintinídeos da região de Abrolhos (Bahia, Brasil) foi estudada durante o período de fevereiro de 2012. Nossas hipóteses são de que a estrutura da comunidade dos tintinídeos varia em uma escala temporal curta (fotoperíodo), além de variar espacialmente, tanto em curta escala (sobre o recife e distante dele) como em larga escala (distância da área recifal em relação à costa). Três áreas em Abrolhos foram estudadas. Em cada área foram delimitados dois pontos de amostragem, nos quais se coletou tintinídeos através de arrastos horizontais subsuperficiais de rede de plâncton (20 μm abertura de malha), a cada 6 horas, ao longo de 24 horas. 24 espécies foram encontradas, sendo todas de distribuição nerítica, cosmopolita e de águas quentes. A única hipótese não rejeitada está relacionada com a variabilidade da comunidade em uma escala espacial extensa. Existem diferenças significativas entre as três áreas estudadas (ANOVA p = 0,017). Análises de agrupamento realizadas com as espécies revelaram um gradiente continente-oceano. Existe uma comunidade típica do arco interno, formada basicamente por espécies neríticas, além de uma comunidade típica do arco externo, formada basicamente por espécies hialinas cosmopolitas e de águas quentes. O grande fator influenciando a comunidade dos tintinídeos em Abrolhos é a distância da costa.The tintinnid community in the region of Abrolhos (Bahia, Brazil) was studied during February 2012. We hypothesized that the tintinnid community structure varies significantly over a short temporal scale (photoperiod), as well as spatially over a short scale (on and away from the reefs), and a broad scale (distance of the reef area from the coast). Three areas in Abrolhos were studied. Two sampling points were delimited in each area, where the tintinnids were collected by horizontal subsurface plankton net (20 μm mesh-size) hauls. Sampling was undertaken every 6 hours, during 24 hours in each area. 24 species were found, all of which are of neritic, cosmopolitan, and of warm-water distribution. The only hypothesis that is not rejected is that related to variability on an extensive spatial scale. There are significant differences between the samples collected in the three areas studied (ANOVA p = 0.017). The clustering of the species highlights a continent-ocean gradient. There is one community typical of the internal arc, composed mainly of neritic agglutinated tintinnids, and another community typical of the external arc, composed mainly of hyaline warm-water and cosmopolitan tintinnids. The factor which exercises the greatest influence on the tintinnid community in the Abrolhos region is the distance from the coast.Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico2015-03-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/10061010.1590/S1679-87592015075206301Brazilian Journal of Oceanography; v. 63 n. 1 (2015); 51-61Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 63 No. 1 (2015); 51-61Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 63 Núm. 1 (2015); 51-611982-436X1679-8759reponame:Brazilian Journal of Oceanographyinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/100610/99296Copyright (c) 2015 Brazilian Journal of Oceanographyinfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Alejandro Esteweson Santos Faustino daNeumann-Leitão, SigridThompson, Fabiano LopesMelo, Pedro Augusto Mendes de CastroSantana, Jana Ribeiro de2015-07-16T10:41:23Zoai:revistas.usp.br:article/100610Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjoce/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjoce/oaiio@usp.br||io@usp.br1982-436X1679-8759opendoar:2015-07-16T10:41:23Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)
title COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)
spellingShingle COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)
Costa, Alejandro Esteweson Santos Faustino da
title_short COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)
title_full COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)
title_fullStr COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)
title_full_unstemmed COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)
title_sort COMMUNITY STRUCTURE OF THE TINTINNIDS (CILIOPHORA: SPIROTRICHEA) IN THE REGION OF ABROLHOS (BAHIA, BRAZIL)
author Costa, Alejandro Esteweson Santos Faustino da
author_facet Costa, Alejandro Esteweson Santos Faustino da
Neumann-Leitão, Sigrid
Thompson, Fabiano Lopes
Melo, Pedro Augusto Mendes de Castro
Santana, Jana Ribeiro de
author_role author
author2 Neumann-Leitão, Sigrid
Thompson, Fabiano Lopes
Melo, Pedro Augusto Mendes de Castro
Santana, Jana Ribeiro de
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Costa, Alejandro Esteweson Santos Faustino da
Neumann-Leitão, Sigrid
Thompson, Fabiano Lopes
Melo, Pedro Augusto Mendes de Castro
Santana, Jana Ribeiro de
description A comunidade dos tintinídeos da região de Abrolhos (Bahia, Brasil) foi estudada durante o período de fevereiro de 2012. Nossas hipóteses são de que a estrutura da comunidade dos tintinídeos varia em uma escala temporal curta (fotoperíodo), além de variar espacialmente, tanto em curta escala (sobre o recife e distante dele) como em larga escala (distância da área recifal em relação à costa). Três áreas em Abrolhos foram estudadas. Em cada área foram delimitados dois pontos de amostragem, nos quais se coletou tintinídeos através de arrastos horizontais subsuperficiais de rede de plâncton (20 μm abertura de malha), a cada 6 horas, ao longo de 24 horas. 24 espécies foram encontradas, sendo todas de distribuição nerítica, cosmopolita e de águas quentes. A única hipótese não rejeitada está relacionada com a variabilidade da comunidade em uma escala espacial extensa. Existem diferenças significativas entre as três áreas estudadas (ANOVA p = 0,017). Análises de agrupamento realizadas com as espécies revelaram um gradiente continente-oceano. Existe uma comunidade típica do arco interno, formada basicamente por espécies neríticas, além de uma comunidade típica do arco externo, formada basicamente por espécies hialinas cosmopolitas e de águas quentes. O grande fator influenciando a comunidade dos tintinídeos em Abrolhos é a distância da costa.
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-03-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/100610
10.1590/S1679-87592015075206301
url https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/100610
identifier_str_mv 10.1590/S1679-87592015075206301
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjoce/article/view/100610/99296
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2015 Brazilian Journal of Oceanography
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2015 Brazilian Journal of Oceanography
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Oceanography; v. 63 n. 1 (2015); 51-61
Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 63 No. 1 (2015); 51-61
Brazilian Journal of Oceanography; Vol. 63 Núm. 1 (2015); 51-61
1982-436X
1679-8759
reponame:Brazilian Journal of Oceanography
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Brazilian Journal of Oceanography
collection Brazilian Journal of Oceanography
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Oceanography - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv io@usp.br||io@usp.br
_version_ 1787713798179651584