Recursos humanos e estrutura do comércio exterior
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1972 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Econômicos (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/143253 |
Resumo: | O presente trabalho tenta rever algumas conclusões do trabalho de Tyler publicado também neste número. Trata-se de verificar se, com a utilização de indicadores nacionais de qualificação, a pauta de exportações brasileiras está, de alguma forma, consentânea com a estrutura de vantagens comparativas do país, na hipótese que o capital humano seja o elemento escasso em nossa economia. Verifica-se que, por razões de composição setorial, qualidade do produto, e tc ., os índices nacionais diferem substancialmente dos americanos nas indústrias menos homogêneas. Por esta razão, nossos resultados revelam uma similitude entre a observação empírica e os resultados esperados a partir das hipóteses teóricas, no sentido de que o país exporta essencialmente mão-de-obra pouco qualificada e importa produtos com conteúdo bem mais sofisticado de recursos humanos; ao mesmo tempo, nossa posição relativa frente aos países desenvolvidos está no mesmo sentido, isto é, no conteúdo de nossas exportações está envolvido um montante de qualificação muito inferior ao dos países de mais elevado desenvolvimento relativo. |
id |
USP-14_dc585aa956c9678bb3331757239559e7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/143253 |
network_acronym_str |
USP-14 |
network_name_str |
Estudos Econômicos (São Paulo) |
repository_id_str |
|
spelling |
Recursos humanos e estrutura do comércio exteriorO presente trabalho tenta rever algumas conclusões do trabalho de Tyler publicado também neste número. Trata-se de verificar se, com a utilização de indicadores nacionais de qualificação, a pauta de exportações brasileiras está, de alguma forma, consentânea com a estrutura de vantagens comparativas do país, na hipótese que o capital humano seja o elemento escasso em nossa economia. Verifica-se que, por razões de composição setorial, qualidade do produto, e tc ., os índices nacionais diferem substancialmente dos americanos nas indústrias menos homogêneas. Por esta razão, nossos resultados revelam uma similitude entre a observação empírica e os resultados esperados a partir das hipóteses teóricas, no sentido de que o país exporta essencialmente mão-de-obra pouco qualificada e importa produtos com conteúdo bem mais sofisticado de recursos humanos; ao mesmo tempo, nossa posição relativa frente aos países desenvolvidos está no mesmo sentido, isto é, no conteúdo de nossas exportações está envolvido um montante de qualificação muito inferior ao dos países de mais elevado desenvolvimento relativo.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade1972-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/143253Estudos Econômicos (São Paulo); v. 2 n. 5 (1972); 89-1091980-53570101-4161reponame:Estudos Econômicos (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/143253/137982Copyright (c) 1972 Estudos Econômicos (São Paulo)http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRocca, Carlos AntonioBarros, José Roberto Mendonça de2021-11-05T17:18:57Zoai:revistas.usp.br:article/143253Revistahttps://www.revistas.usp.br/eePUBhttps://www.revistas.usp.br/ee/oaiestudoseconomicos@usp.br||aldrighi@usp.br1980-53570101-4161opendoar:2021-11-05T17:18:57Estudos Econômicos (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Recursos humanos e estrutura do comércio exterior |
title |
Recursos humanos e estrutura do comércio exterior |
spellingShingle |
Recursos humanos e estrutura do comércio exterior Rocca, Carlos Antonio |
title_short |
Recursos humanos e estrutura do comércio exterior |
title_full |
Recursos humanos e estrutura do comércio exterior |
title_fullStr |
Recursos humanos e estrutura do comércio exterior |
title_full_unstemmed |
Recursos humanos e estrutura do comércio exterior |
title_sort |
Recursos humanos e estrutura do comércio exterior |
author |
Rocca, Carlos Antonio |
author_facet |
Rocca, Carlos Antonio Barros, José Roberto Mendonça de |
author_role |
author |
author2 |
Barros, José Roberto Mendonça de |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Rocca, Carlos Antonio Barros, José Roberto Mendonça de |
description |
O presente trabalho tenta rever algumas conclusões do trabalho de Tyler publicado também neste número. Trata-se de verificar se, com a utilização de indicadores nacionais de qualificação, a pauta de exportações brasileiras está, de alguma forma, consentânea com a estrutura de vantagens comparativas do país, na hipótese que o capital humano seja o elemento escasso em nossa economia. Verifica-se que, por razões de composição setorial, qualidade do produto, e tc ., os índices nacionais diferem substancialmente dos americanos nas indústrias menos homogêneas. Por esta razão, nossos resultados revelam uma similitude entre a observação empírica e os resultados esperados a partir das hipóteses teóricas, no sentido de que o país exporta essencialmente mão-de-obra pouco qualificada e importa produtos com conteúdo bem mais sofisticado de recursos humanos; ao mesmo tempo, nossa posição relativa frente aos países desenvolvidos está no mesmo sentido, isto é, no conteúdo de nossas exportações está envolvido um montante de qualificação muito inferior ao dos países de mais elevado desenvolvimento relativo. |
publishDate |
1972 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1972-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/143253 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/143253 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/143253/137982 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 1972 Estudos Econômicos (São Paulo) http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 1972 Estudos Econômicos (São Paulo) http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade |
dc.source.none.fl_str_mv |
Estudos Econômicos (São Paulo); v. 2 n. 5 (1972); 89-109 1980-5357 0101-4161 reponame:Estudos Econômicos (São Paulo) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Estudos Econômicos (São Paulo) |
collection |
Estudos Econômicos (São Paulo) |
repository.name.fl_str_mv |
Estudos Econômicos (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
estudoseconomicos@usp.br||aldrighi@usp.br |
_version_ |
1787713830809239552 |