Política fiscal e desigualdade regional no Brasil
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Estudos Econômicos (São Paulo) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/174824 |
Resumo: | Este artigo estima o impacto de longo prazo de uma política de austeridade sobre as regiões brasileiras. A principal contribuição é medir esses efeitos a partir de um modelo dinâmico e inter-regional de equilíbrio geral computável, capturando os impactos indiretos em setores e regiões, somado aos efeitos diretos do corte dos gastos. Os principais resultados mostram que o ajuste fiscal atenuaria o crescimento na maioria dos estados brasileiros em 2037. Municípios localizados nas regiões mais pobres seriam relativamente mais afetados. Além disso, o ajuste teria um impacto negativo na desigualdade regional em todos os cenários, tanto a nível estadual quanto municipal. |
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Política fiscal e desigualdade regional no BrasilFiscal policy and regional inequality in BrazilPolítica fiscalDesigualdade regionalModelo de EGCBrasilFiscal policyRegional inequalityCGE modelBrazilEste artigo estima o impacto de longo prazo de uma política de austeridade sobre as regiões brasileiras. A principal contribuição é medir esses efeitos a partir de um modelo dinâmico e inter-regional de equilíbrio geral computável, capturando os impactos indiretos em setores e regiões, somado aos efeitos diretos do corte dos gastos. Os principais resultados mostram que o ajuste fiscal atenuaria o crescimento na maioria dos estados brasileiros em 2037. Municípios localizados nas regiões mais pobres seriam relativamente mais afetados. Além disso, o ajuste teria um impacto negativo na desigualdade regional em todos os cenários, tanto a nível estadual quanto municipal.This paper aims to estimate the long-term impacts of an austerity policy in the Brazilian regions. Our main contribution is to measure those effects using a dynamic interregional general equilibrium model, capturing the indirect impacts in sectors and regions, in addition to the direct effects of the expenditure cuts. The main results show that the fiscal adjustment would attenuate growth in most of the Brazilian states by 2037. Municipalities located in the poorest regions would be relatively more affected. Furthermore, the adjustment would have a negative impact on regional inequalities in all scenarios, both at the state and municipal levels.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária2022-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/xmlhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/17482410.1590/1980-53575224dklgEstudos Econômicos (São Paulo); v. 52 n. 2 (2022); 373-3961980-53570101-4161reponame:Estudos Econômicos (São Paulo)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/174824/183662https://www.revistas.usp.br/ee/article/view/174824/183751Copyright (c) 2022 Debora Freire Cardoso, Kênia Barreiro Souza, Luiz Carlos de Santana Ribeiro, Guilherme Silva Cardosohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCardoso, Débora FreireSouza, Kênia BarreiroRibeiro, Luiz Carlos de SantanaCardoso, Guilherme Silva2022-07-07T13:14:38Zoai:revistas.usp.br:article/174824Revistahttps://www.revistas.usp.br/eePUBhttps://www.revistas.usp.br/ee/oaiestudoseconomicos@usp.br||aldrighi@usp.br1980-53570101-4161opendoar:2022-07-07T13:14:38Estudos Econômicos (São Paulo) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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