Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientiae Studia (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ss/article/view/103333 |
Resumo: | ResumoEste artigo procura discutir a possibilidade de uma biopolítica que não seja apenas a descrição dos mecanismos disciplinares de administração dos corpos e de gestão calculista da vida, mas possa fornecer um fundamento para a crítica social do capitalismo contemporâneo. Para tanto, trata-se de derivá-la do vita lismo de Georges Canguilhem e de suas discussões a respeito da normatividade vital, das relações entre o normal e o patológico e da errância própria à atividade vital. Ao fim desse processo, veremos como a processualidade interna ao conceito de vida poderá aparecer como fator determinante para a reorientação do pensamento crítico e de uma teoria sobre o conceito de norma. |
id |
USP-16_004db7b3f4d4bb70c569969463982f48 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/103333 |
network_acronym_str |
USP-16 |
network_name_str |
Scientiae Studia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância A certain latitude: Georges Canguilhem, bio-politics and life errancy ResumoEste artigo procura discutir a possibilidade de uma biopolítica que não seja apenas a descrição dos mecanismos disciplinares de administração dos corpos e de gestão calculista da vida, mas possa fornecer um fundamento para a crítica social do capitalismo contemporâneo. Para tanto, trata-se de derivá-la do vita lismo de Georges Canguilhem e de suas discussões a respeito da normatividade vital, das relações entre o normal e o patológico e da errância própria à atividade vital. Ao fim desse processo, veremos como a processualidade interna ao conceito de vida poderá aparecer como fator determinante para a reorientação do pensamento crítico e de uma teoria sobre o conceito de norma. AbstractThis article aims to discuss the possibility of a bio-political approach that wouldn't be just the description of disciplinary mechanisms of bodies' administration and the calculating administration of life, but that could provide the ground for a social criticism of contemporary capitalism. This bio-political approach is derived from Georges Canguilhem's vitalism with its discussions about vital normativity, the relationship between normal and pathological and the characteristic errancy of vital activity. At the end, we will see how the inner process of the concept of life could appear as a major strategy for the reorientation of critical thought and a theory on the concept of norms. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ss/article/view/10333310.1590/S1678-31662015000200005Scientiae Studia; v. 13 n. 2 (2015); 335-367Scientiae Studia; Vol. 13 Núm. 2 (2015); 335-367Scientiae Studia; Vol. 13 No. 2 (2015); 335-3672316-89941678-3166reponame:Scientiae Studia (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ss/article/view/103333/101778Copyright (c) 2015 Scientiae Studiainfo:eu-repo/semantics/openAccessSafatle, Vladimir2015-09-04T14:43:59Zoai:revistas.usp.br:article/103333Revistahttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1678-3166&lng=pt&nrm=isoPUBhttps://www.revistas.usp.br/ss/oaiariconda@usp.br2316-89941678-3166opendoar:2015-09-04T14:43:59Scientiae Studia (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância A certain latitude: Georges Canguilhem, bio-politics and life errancy |
title |
Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância |
spellingShingle |
Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância Safatle, Vladimir |
title_short |
Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância |
title_full |
Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância |
title_fullStr |
Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância |
title_full_unstemmed |
Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância |
title_sort |
Uma certa latitude: Georges Canguilhem, biopolítica e vida como errância |
author |
Safatle, Vladimir |
author_facet |
Safatle, Vladimir |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Safatle, Vladimir |
description |
ResumoEste artigo procura discutir a possibilidade de uma biopolítica que não seja apenas a descrição dos mecanismos disciplinares de administração dos corpos e de gestão calculista da vida, mas possa fornecer um fundamento para a crítica social do capitalismo contemporâneo. Para tanto, trata-se de derivá-la do vita lismo de Georges Canguilhem e de suas discussões a respeito da normatividade vital, das relações entre o normal e o patológico e da errância própria à atividade vital. Ao fim desse processo, veremos como a processualidade interna ao conceito de vida poderá aparecer como fator determinante para a reorientação do pensamento crítico e de uma teoria sobre o conceito de norma. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ss/article/view/103333 10.1590/S1678-31662015000200005 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ss/article/view/103333 |
identifier_str_mv |
10.1590/S1678-31662015000200005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ss/article/view/103333/101778 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2015 Scientiae Studia info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2015 Scientiae Studia |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Scientiae Studia; v. 13 n. 2 (2015); 335-367 Scientiae Studia; Vol. 13 Núm. 2 (2015); 335-367 Scientiae Studia; Vol. 13 No. 2 (2015); 335-367 2316-8994 1678-3166 reponame:Scientiae Studia (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Scientiae Studia (Online) |
collection |
Scientiae Studia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Scientiae Studia (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
ariconda@usp.br |
_version_ |
1800222737116954624 |