Caracterização química de variedades brasileiras de cevada nua, fracionamento da farinha e concentração de proteína
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22017 |
Resumo: | Apesar de a cevada nua ser amplamente conhecida por seu potencial nutricional, no Brasil é apenas cultivada em poucas estações experimentais agronômicas. Em relação as variedades brasileiras de cevada nua, não se têm dados sobre a composição química, entretanto instituições de pesquisa têm estudado suas características agronômicas. Os objetivos deste estudo foram apresentar a caracterização química e o efeito no fracionamento da farinha obtida visando à concentração de proteína de seis variedades brasileiras de cevada nua: IAC IBON 214/82, IAC 8612/421, IAC 8501/31, IAC 8501/12, IAPAR 39-Acumaí, e IAC 8501/22. Foram realizadas análises de: cinzas, extrato etéreo, proteína total, amido, fibra alimentar total, solúvel e insolúvel e beta-glucanas. As frações das farinhas foram obtidas por peneiramento e avaliadas quanto aos teores de proteína bruta, proteína, nitrogênio protéico e não protéico. Houve variação entre as variedades testadas (P < 0,05). As variedades IAC 8501/22, IAC 8501/31 e IAC 8501/12 apresentaram o maior teor de proteína (15,69; 15,25 e 14,94% respectivamente). Foi observada diferença (P < 0,05) quanto ao teor de proteína nas frações de farinha de cada variedade, a qual pode ser atribuída principalmente às características genéticas, uma vez que todas as variedades foram cultivadas sob as mesmas condições ambientais. Após o fracionamento, foi observada concentração, em algumas frações, de no máximo 2% em relação a farinha integral. As variedades brasileiras de cevada nua apresentam potencial para consumo humano bem como para a produção de farinhas enriquecidas com alta proteína. |
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Caracterização química de variedades brasileiras de cevada nua, fracionamento da farinha e concentração de proteína Chemical characterization of Brazilian hulless barley varieties, flour fractionation, and protein concentration cereaiscevada nuafracionamento de proteínapeneiramentocomposição químicacerealsnaked barleyprotein fractionationsievingchemical composition Apesar de a cevada nua ser amplamente conhecida por seu potencial nutricional, no Brasil é apenas cultivada em poucas estações experimentais agronômicas. Em relação as variedades brasileiras de cevada nua, não se têm dados sobre a composição química, entretanto instituições de pesquisa têm estudado suas características agronômicas. Os objetivos deste estudo foram apresentar a caracterização química e o efeito no fracionamento da farinha obtida visando à concentração de proteína de seis variedades brasileiras de cevada nua: IAC IBON 214/82, IAC 8612/421, IAC 8501/31, IAC 8501/12, IAPAR 39-Acumaí, e IAC 8501/22. Foram realizadas análises de: cinzas, extrato etéreo, proteína total, amido, fibra alimentar total, solúvel e insolúvel e beta-glucanas. As frações das farinhas foram obtidas por peneiramento e avaliadas quanto aos teores de proteína bruta, proteína, nitrogênio protéico e não protéico. Houve variação entre as variedades testadas (P < 0,05). As variedades IAC 8501/22, IAC 8501/31 e IAC 8501/12 apresentaram o maior teor de proteína (15,69; 15,25 e 14,94% respectivamente). Foi observada diferença (P < 0,05) quanto ao teor de proteína nas frações de farinha de cada variedade, a qual pode ser atribuída principalmente às características genéticas, uma vez que todas as variedades foram cultivadas sob as mesmas condições ambientais. Após o fracionamento, foi observada concentração, em algumas frações, de no máximo 2% em relação a farinha integral. As variedades brasileiras de cevada nua apresentam potencial para consumo humano bem como para a produção de farinhas enriquecidas com alta proteína. Even though hulless barley is widely known due to its nutritional potential, in Brazil it is only grown at a few agricultural experimental stations. There is no published data about the chemical composition of Brazilian hulless barley varieties; however, research laboratories have studied their agronomical characteristics. The objectives of this study were to present the chemical characterization and effect of flour fractionation on protein concentration of six Brazilian hulless barley varieties, namely IAC IBON 214/82, IAC 8612/421, IAC 8501/31, IAC 8501/12, IAPAR 39-Acumaí, and IAC 8501/22. The analyses included: ash, ether extract, total protein, starch, total insoluble and soluble dietary fiber, and beta-glucans. Flour fractionation was carried out by sieving. The flour fractions were evaluated for crude protein, protein, and protein and non-protein nitrogen. Chemical composition varied (P < 0.05) among all the varieties. IAC 8501/22, IAC 8501/31, and IAC 8501/12 showed the highest protein content (15.69, 15.25, and 14.94% respectively). Differences (P < 0.05) among the protein of the fractionated flours were detected, and might be attributed primarily to genetic background since all varieties were grown under the same environmental conditions. Fractionating the flour increased the total protein content, in some fractions, by up to 2%. These results may be useful in the food industry for the selection of hulless barley varieties for human consumption and to produce substantially protein-enriched flour fractions. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz2004-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/2201710.1590/S0103-90162004000600005Scientia Agricola; v. 61 n. 6 (2004); 593-597Scientia Agricola; Vol. 61 Núm. 6 (2004); 593-597Scientia Agricola; Vol. 61 No. 6 (2004); 593-5971678-992X0103-9016reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22017/24041Copyright (c) 2015 Scientia Agricolainfo:eu-repo/semantics/openAccessHelm, Cristiane VieiraFrancisco, Alicia de2015-07-07T16:46:29Zoai:revistas.usp.br:article/22017Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2015-07-07T16:46:29Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Apesar de a cevada nua ser amplamente conhecida por seu potencial nutricional, no Brasil é apenas cultivada em poucas estações experimentais agronômicas. Em relação as variedades brasileiras de cevada nua, não se têm dados sobre a composição química, entretanto instituições de pesquisa têm estudado suas características agronômicas. Os objetivos deste estudo foram apresentar a caracterização química e o efeito no fracionamento da farinha obtida visando à concentração de proteína de seis variedades brasileiras de cevada nua: IAC IBON 214/82, IAC 8612/421, IAC 8501/31, IAC 8501/12, IAPAR 39-Acumaí, e IAC 8501/22. Foram realizadas análises de: cinzas, extrato etéreo, proteína total, amido, fibra alimentar total, solúvel e insolúvel e beta-glucanas. As frações das farinhas foram obtidas por peneiramento e avaliadas quanto aos teores de proteína bruta, proteína, nitrogênio protéico e não protéico. Houve variação entre as variedades testadas (P < 0,05). As variedades IAC 8501/22, IAC 8501/31 e IAC 8501/12 apresentaram o maior teor de proteína (15,69; 15,25 e 14,94% respectivamente). Foi observada diferença (P < 0,05) quanto ao teor de proteína nas frações de farinha de cada variedade, a qual pode ser atribuída principalmente às características genéticas, uma vez que todas as variedades foram cultivadas sob as mesmas condições ambientais. Após o fracionamento, foi observada concentração, em algumas frações, de no máximo 2% em relação a farinha integral. As variedades brasileiras de cevada nua apresentam potencial para consumo humano bem como para a produção de farinhas enriquecidas com alta proteína. |
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