Aranhas (arachnida: araneae) edáficas amostradas por armadilhas e monólitos de solo em florestas com Araucaria angustifolia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baretta, Dilmar
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Brescovit, Antonio Domingos, Knysak, Irene, Cardoso, Elke Jurandy Bran Nogueira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22263
Resumo: As florestas com Araucaria angustifolia (Bert.) O. Kuntze estão ameaçadas de extinção no Brasil, e são praticamente inexistentes as informações sobre a diversidade de famílias de aranhas de solo associadas nestes ambientes. O estudo teve o objetivo de avaliar, em florestas com araucária naturais e reflorestadas, impactadas ou não pela queima acidental, a abundância e diversidade de famílias de aranhas, além de identificar o método mais eficiente para coletar estes organismos. O estudo foi conduzido em quatro áreas: floresta nativa com predominância de araucária (NF); reflorestamento de araucária (R); reflorestamento de araucária submetido a incêndio acidental (RF); e pastagem natural com araucárias nativas e ocorrência de incêndio acidental (NPF). Considerando os dois métodos de amostragem (Monólito e armadilhas de solo), foram identificadas 20 famílias de aranhas associadas às áreas. O método das armadilhas de solo foi mais eficiente, capturando 19 das 20 famílias registradas, enquanto o do Monólito extraiu apenas dez destas famílias de aranhas. A abundância de famílias de aranhas e o índice de diversidade de Shannon (H) foram afetados pelo método de coleta utilizado, sendo os valores destes atributos sempre superiores na NF e inferiores na NPF. A análise de correspondência (AC) demonstrou que existe separação espacial entre as áreas estudadas. Sugere-se que as modificações na abundância de famílias de aranhas de solo sejam provocadas principalmente pelas intervenções antrópicas que as florestas de araucária vêm sofrendo nos últimos anos.
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