Influência do fornecimento prolongado de colostro sobre a flutuação de proteínas séricas em bezerros com diferentes níveis de imunidade passiva sérica
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Data de Publicação: | 1995 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/20332 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento das proteínas séricas de 32 bezerros recém-nascidos submetidos a diferentes programas de aleitamento. Foram utilizados animais com duas diferentes condições de imunidade passiva adquirida, alta e baixa, divididos em dois grupos, com e sem fornecimento prolongado de colostra. Os tratamentos foram os seguintes: T1 - alto/leite; T2 -baixo/leite; T3 - alto/colostro; T4 - baixo/ colostro. Foram avaliados os parâmetros séricos de proteína total (PT), albumina e imunoglobulina G (IgG). O grupo alto (T1 e T3) apresentou uma concentração média superior de proteína total (p = 0,0033) e imunoglobulina (p = 0,0001) séricas comparadas com os valores encontrados para o grupo baixo (T2 e T4). Proteína total e albumina apresentaram concentrações médias superiores (p = 0,0001 e p = 0,059) no grupo colostra (T3 e T4) comparado com o grupo leite (T1 e T2). Os valores mínimos médios para PT e IgG foram superiores (p = 0,082 e p = 0,0001) no grupo alto comparado com o grupo baixo. A data de ocorrência do valor médio mínimo no grupo alto para PT foi 40 dias, valor superior (p = 0,0012) aos 20 dias encontrado para o grupo baixo. O mesmo ocorreu para IgG (p = 0,060), tendo sido obtido 50 e 40 dias, respectivamente, para os grupos alto e baixo. Os animais que receberam colostra (T3 e T4) apresentaram, apenas para PT, valor superior (p = 0,0002) para o parâmetro menor valor médio, que ocorreu aos 30 dias de idade. A data de ocorrência do valor médio mínimo para IgG não diferiu entre os animais que receberam colostro e leite (40 dias). O fornecimento prolongado de colostro na dieta pode favorecer o processo de síntese de proteínas séricas em bezerros recém-nascidos. |
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Influência do fornecimento prolongado de colostro sobre a flutuação de proteínas séricas em bezerros com diferentes níveis de imunidade passiva sérica Influence of extended colostrum feeding on protein fluctuation of new born calves with different acquired passive immunity colostroproteínas séricasimunidade passivabezerrocolostrumserum proteinspassive immunitycalf O presente trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento das proteínas séricas de 32 bezerros recém-nascidos submetidos a diferentes programas de aleitamento. Foram utilizados animais com duas diferentes condições de imunidade passiva adquirida, alta e baixa, divididos em dois grupos, com e sem fornecimento prolongado de colostra. Os tratamentos foram os seguintes: T1 - alto/leite; T2 -baixo/leite; T3 - alto/colostro; T4 - baixo/ colostro. Foram avaliados os parâmetros séricos de proteína total (PT), albumina e imunoglobulina G (IgG). O grupo alto (T1 e T3) apresentou uma concentração média superior de proteína total (p = 0,0033) e imunoglobulina (p = 0,0001) séricas comparadas com os valores encontrados para o grupo baixo (T2 e T4). Proteína total e albumina apresentaram concentrações médias superiores (p = 0,0001 e p = 0,059) no grupo colostra (T3 e T4) comparado com o grupo leite (T1 e T2). Os valores mínimos médios para PT e IgG foram superiores (p = 0,082 e p = 0,0001) no grupo alto comparado com o grupo baixo. A data de ocorrência do valor médio mínimo no grupo alto para PT foi 40 dias, valor superior (p = 0,0012) aos 20 dias encontrado para o grupo baixo. O mesmo ocorreu para IgG (p = 0,060), tendo sido obtido 50 e 40 dias, respectivamente, para os grupos alto e baixo. Os animais que receberam colostra (T3 e T4) apresentaram, apenas para PT, valor superior (p = 0,0002) para o parâmetro menor valor médio, que ocorreu aos 30 dias de idade. A data de ocorrência do valor médio mínimo para IgG não diferiu entre os animais que receberam colostro e leite (40 dias). O fornecimento prolongado de colostro na dieta pode favorecer o processo de síntese de proteínas séricas em bezerros recém-nascidos. The objective of this study was to evaluate the protein fluctuation of 32 Holstein newborn calves under different milk feeding programs. Animals with high and low condition of acquired passive immunity, were splited in two groups, with and without extended colostrum feeding. The treatments were: T1 - high/milk; T2 - low/milk; T3 -high/colostrum; T4 - low/colostrum. Total protein (TP), albumin and imunoglobulin G (IgG) present in the serum of the calves were evaluated. Calves of Tl and T3 showed higher concentration of TP and IgG as compared to T2 and T4. TP and albumin concentration were higher (P = 0,0001 e p = 0,059) in T3 and T4 in relation to animals in T1 and T2. The lowest concentration of PT and IgG were higher (p = 0,082 e p = 0,0001) in Tl and T3 as compared to T2 and T4. The date when the lowest concentrations of TP ocurred in Tl and T3, 40 days, was superior (p = 0,0012) to 20 days found in T2 and T4. The same ocurred to IgG (p = 0,060) with dates of 50 and 40 days for high (T1 and T3) and low (T2 and T4) groups respectively. Animals that received colostrum (T3 and T4) showed, only for TP, higher (p = 0,0002) concentrations in relation to the minimum concentration, which was registred at the age of 30 days. The date when the lowest concentration of IgG occurred was not different between animals that received colostrum and milk (40 days). According to the results it is suggested that colostrum in the diet has a positive effect in the serum protein synthesis, which in addition to immunoglobulins play an important role in the serum protein fluctuation of the newborn calves. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz1995-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/2033210.1590/S0103-90161995000300021Scientia Agricola; v. 52 n. 3 (1995); 537-542Scientia Agricola; Vol. 52 Núm. 3 (1995); 537-542Scientia Agricola; Vol. 52 No. 3 (1995); 537-5421678-992X0103-9016reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/20332/22450Copyright (c) 2015 Scientia Agricolainfo:eu-repo/semantics/openAccessBaracat, R.S.Machado Neto, R.Daniele, C.Bessi, R.Packer, I.U.2015-07-07T11:27:32Zoai:revistas.usp.br:article/20332Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2015-07-07T11:27:32Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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