Biologia de Bemisia tabaci (Genn.) Biótipo B (Hemiptera, Aleyrodidae) em genótipos de tomateiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oriani, Maria Auxiliadora de Godoy
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Vendramim, José Djair, Vasconcelos, Cristina Jensen
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22633
Resumo: O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de tomate (Solanum lycopersicum), porém grande parte da produção é perdida devido ao ataque de Bemisia tabaci (Genn.) biótipo B. Entre as táticas de controle dessa praga num manejo integrado de pragas, pode-se relacionar a resistência de plantas. Ensaios para avaliar alguns aspectos biológicos de B. tabaci foram realizados com 18 genótipos de tomateiro, em condições controladas de laboratório (casa de vegetação). Plantas com 30 dias de idade foram colocadas em gaiolas plásticas e infestadas com 20 casais de moscas-brancas cada, durante 24h. Acompanhou-se então o desenvolvimento de pelo menos 30 ovos em três folíolos por planta (repetição) até a emergência dos insetos. Os insetos criados nos genótipos LA1335, PI365928 e LA722 apresentaram prolongamento de três dias no período de desenvolvimento, em relação aos criados em PI134418 (20,3 dias). As maiores taxas de mortalidade das ninfas de mosca-branca ocorreram nos genótipos PI365928, LA1335 e LA722 (63,8, 54,5 e 53,3%, respectivamente) e as menores, nos genótipos IAC294 e IAC68F-22-2 (4,9 e 6,2%, respectivamente). Os genótipos LA1335, PI365928 e LA722 apresentam resistência moderada do tipo não-preferência para alimentação e/ou antibiose a B. tabaci biótipo B.
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