Atributos químicos de subsuperfície de latossolos e produtividades da cana- de-açúcar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21913 |
Resumo: | Embora haja homogeneidade nas características morfológicas na classe dos Latossolos, existe grande diversidade química na subsuperfície. Trabalhos indicam que a produção agrícola apresenta correlação significativa com atributos químicos de subsuperfície, que são mais estáveis que na camada arável, sujeita a alterações decorrentes da exploração agrícola. Pelo exposto, o presente estudo avaliou os efeitos dos atributos químicos de subsuperfície de Latossolos da região Centro-Sul do Brasil na produtividade agrícola dos três primeiros cortes de clones de cana-de-açúcar e da variedade RB72454. Utilizaram-se os dados de produtividade agrícola correspondentes ao período de 1993 a 1998. Os solos foram caracterizados sob o ponto de vista granulométrico e químico na profundidade entre 0,8 e 1,0 m e foram feitos estudos de correlação entre tais atributos e as médias de produtividade agrícola diária durante o ciclo dos clones de cada ensaio e da variedade RB72454 e análise de regressão múltipla, com as variáveis selecionadas pelo procedimento "stepwise" em função do R². As características químicas de subsuperfície dos Latossolos influenciaram na produtividade agrícola da cana-de-açúcar, principalmente no 3º corte. Para as médias dos clones, o modelo de produtividade do 3º corte em função de saturação por bases e fósforo, mostra R² = 0,31, ou seja, que 31% da variação de TCH dia-1 pode ser explicada por esses dois atributos. No caso da variedade RB72454, essa mesma variação no 3º corte é explicada em 47% pelos atributos soma de bases e teores de cálcio e matéria orgânica. As variações de produtividade de 1º e 2º cortes foram melhor explicadas pelo pHágua. |
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Atributos químicos de subsuperfície de latossolos e produtividades da cana- de-açúcar Oxisol subsurface chemical attributes related to sugarcane productivity yieldsoilslinear modelschemical analysisprodução agrícolasolosmodelos linearesanálise química Embora haja homogeneidade nas características morfológicas na classe dos Latossolos, existe grande diversidade química na subsuperfície. Trabalhos indicam que a produção agrícola apresenta correlação significativa com atributos químicos de subsuperfície, que são mais estáveis que na camada arável, sujeita a alterações decorrentes da exploração agrícola. Pelo exposto, o presente estudo avaliou os efeitos dos atributos químicos de subsuperfície de Latossolos da região Centro-Sul do Brasil na produtividade agrícola dos três primeiros cortes de clones de cana-de-açúcar e da variedade RB72454. Utilizaram-se os dados de produtividade agrícola correspondentes ao período de 1993 a 1998. Os solos foram caracterizados sob o ponto de vista granulométrico e químico na profundidade entre 0,8 e 1,0 m e foram feitos estudos de correlação entre tais atributos e as médias de produtividade agrícola diária durante o ciclo dos clones de cada ensaio e da variedade RB72454 e análise de regressão múltipla, com as variáveis selecionadas pelo procedimento "stepwise" em função do R². As características químicas de subsuperfície dos Latossolos influenciaram na produtividade agrícola da cana-de-açúcar, principalmente no 3º corte. Para as médias dos clones, o modelo de produtividade do 3º corte em função de saturação por bases e fósforo, mostra R² = 0,31, ou seja, que 31% da variação de TCH dia-1 pode ser explicada por esses dois atributos. No caso da variedade RB72454, essa mesma variação no 3º corte é explicada em 47% pelos atributos soma de bases e teores de cálcio e matéria orgânica. As variações de produtividade de 1º e 2º cortes foram melhor explicadas pelo pHágua. In spite of the great homogeneity found in the morphological characteristics of Oxisols, there is great chemical diversity in subsurface layers of these soils. Studies indicate that crop yield presents significant correlation with the chemical attributes of the subsurface, which, are more stable than attributes found in the plough layer, subject to greater alterations as a consequence of agricultural exploration. This work evaluated the effects of subsurface chemical attributes of Oxisols of the South Central region of Brazil, on the yield of sugarcane clones and of variety RB72454, during the first, second and third cropping cycles. Productivity data were obtained between 1993 and 1998. Soils were characterized in terms of their mechanical analysis and chemical traits at 0.8 to 1.0 m; correlation studies between these attributes and mean daily productivity as well as multiple regression analysis were also carried out; variables were selected based on their R² values by means of the stepwise procedure. The subsurface chemical traits of the Oxisols influenced sugarcane productivity, especially the 3rd harvest; the clone productivity model for the 3rd harvest as a function of base saturation and phosphorus content presented R² = 0.31, i.e., 31% of the variation in sugarcane yield (t ha-1 day-1) can be explained by these two attributes. For variety RB72454, 47% of that variation is explained by the sum of bases and contents of calcium and organic matter. Variations on productivity at 1st and 2nd harvests can be better explained by pHwater. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz2003-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/2191310.1590/S0103-90162003000400020Scientia Agricola; v. 60 n. 4 (2003); 741-745Scientia Agricola; Vol. 60 Núm. 4 (2003); 741-745Scientia Agricola; Vol. 60 No. 4 (2003); 741-7451678-992X0103-9016reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21913/23937Copyright (c) 2015 Scientia Agricolainfo:eu-repo/semantics/openAccessLandell, Marcos Guimarães de AndradePrado, Hélio doVasconcelos, Antônio Carlos Machado dePerecin, DilermandoRossetto, RaffaellaBidoia, Márcio Aurélio PittaSilva, Marcelo de AlmeidaXavier, Mauro Alexandre2015-07-07T16:42:18Zoai:revistas.usp.br:article/21913Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2015-07-07T16:42:18Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Embora haja homogeneidade nas características morfológicas na classe dos Latossolos, existe grande diversidade química na subsuperfície. Trabalhos indicam que a produção agrícola apresenta correlação significativa com atributos químicos de subsuperfície, que são mais estáveis que na camada arável, sujeita a alterações decorrentes da exploração agrícola. Pelo exposto, o presente estudo avaliou os efeitos dos atributos químicos de subsuperfície de Latossolos da região Centro-Sul do Brasil na produtividade agrícola dos três primeiros cortes de clones de cana-de-açúcar e da variedade RB72454. Utilizaram-se os dados de produtividade agrícola correspondentes ao período de 1993 a 1998. Os solos foram caracterizados sob o ponto de vista granulométrico e químico na profundidade entre 0,8 e 1,0 m e foram feitos estudos de correlação entre tais atributos e as médias de produtividade agrícola diária durante o ciclo dos clones de cada ensaio e da variedade RB72454 e análise de regressão múltipla, com as variáveis selecionadas pelo procedimento "stepwise" em função do R². As características químicas de subsuperfície dos Latossolos influenciaram na produtividade agrícola da cana-de-açúcar, principalmente no 3º corte. Para as médias dos clones, o modelo de produtividade do 3º corte em função de saturação por bases e fósforo, mostra R² = 0,31, ou seja, que 31% da variação de TCH dia-1 pode ser explicada por esses dois atributos. No caso da variedade RB72454, essa mesma variação no 3º corte é explicada em 47% pelos atributos soma de bases e teores de cálcio e matéria orgânica. As variações de produtividade de 1º e 2º cortes foram melhor explicadas pelo pHágua. |
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