Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório
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Data de Publicação: | 2002 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia Agrícola (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21756 |
Resumo: | A espécie Empoasca kraemeri é uma importante praga para a cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em toda a América Latina, sendo necessário recorrer ao controle químico quando a praga atinge alta população. Neste trabalho, foi estudado o efeito do inseticida buprofezin sobre ninfas de primeiro instar de Empoasca kraemeri (Hemiptera, Cicadellidae), sob condições de laboratório. Esta fase da praga mostrou-se altamente susceptível ao inseticida, sendo a CL50 estimada de 0,112 mg L-1. Em outro bioensaio, casais virgens e recém-emergidos foram colocados em contato com plantas de feijoeiro previamente imersas na calda do inseticida. A longevidade média para fêmeas/machos foi de: 46/27, 18/16 e 16/14 dias para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. Observou-se uma média de 102; 0,9 e 0,1 ovos por fêmea no tratamento testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. O ritmo de postura, que determina a longevidade dos indivíduos, foi de 2,31; 0,09 e 0,01 ovos/fêmea/dia para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. No último bioensaio, foi investigado o efeito de buprofezin sobre os adultos, porém, tratando-se apenas fêmeas e machos isoladamente com o inseticida em superfície contaminada a 1000 mg L-1 de buprofezin e posteriormente, colocando-os junto a insetos do sexo oposto que não haviam sido contaminados. Foi observada longevidade para fêmeas/machos de: 46/27, 35/23 e 27/13 dias para o tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente. O ritmo de postura não apresentou diferença, sendo de 2,31; 2,56 e 2,42 ovos/fêmea/dia no tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente. |
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Atividade de buprofezin sobre a cigarrinha verde do feijoeiro Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) em condições de laboratório Activity of buprofezin on the green leafhopper Empoasca kraemeri (Ross & Moore, 1957) (Hemiptera, Cicadellidae) under laboratory conditions Phaseolus vulgarisfecundidadeesterilização químicaPhaseolus vulgarisfecunditychemical sterilization A espécie Empoasca kraemeri é uma importante praga para a cultura do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em toda a América Latina, sendo necessário recorrer ao controle químico quando a praga atinge alta população. Neste trabalho, foi estudado o efeito do inseticida buprofezin sobre ninfas de primeiro instar de Empoasca kraemeri (Hemiptera, Cicadellidae), sob condições de laboratório. Esta fase da praga mostrou-se altamente susceptível ao inseticida, sendo a CL50 estimada de 0,112 mg L-1. Em outro bioensaio, casais virgens e recém-emergidos foram colocados em contato com plantas de feijoeiro previamente imersas na calda do inseticida. A longevidade média para fêmeas/machos foi de: 46/27, 18/16 e 16/14 dias para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. Observou-se uma média de 102; 0,9 e 0,1 ovos por fêmea no tratamento testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. O ritmo de postura, que determina a longevidade dos indivíduos, foi de 2,31; 0,09 e 0,01 ovos/fêmea/dia para a testemunha, 10 e 50 mg L-1 de buprofezin, respectivamente. No último bioensaio, foi investigado o efeito de buprofezin sobre os adultos, porém, tratando-se apenas fêmeas e machos isoladamente com o inseticida em superfície contaminada a 1000 mg L-1 de buprofezin e posteriormente, colocando-os junto a insetos do sexo oposto que não haviam sido contaminados. Foi observada longevidade para fêmeas/machos de: 46/27, 35/23 e 27/13 dias para o tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente. O ritmo de postura não apresentou diferença, sendo de 2,31; 2,56 e 2,42 ovos/fêmea/dia no tratamento testemunha, fêmeas tratadas e machos tratados, respectivamente. Empoasca kraemeri is a key pest of dry beans (Phaseolus vulgaris L.) in Latin America and chemical control is necessary when the pest reaches high infestation levels (threshold). The objective of this work was to study the effect of buprofezin on first instars of Empoasca kraemeri under laboratory conditions. This pest stage presented high susceptibility to the insecticide, with an estimated CL50 of 0.112 mg L-1. In another bioassay, virgin couples recently emerged were placed in contact with bean plants previously treated with buprofezin. The average longevities for females/males were: 46/27, 18/16 on treated plants with 10 and 50 mg L-1 of buprofezin, respectively, and 16/14 days on untreated plants. An average of 120 eggs / female was observed on untreated plants and 0.9 and 0.1 eggs/female on plants treated with 10 and 50 mg L-1 of buprofezin, respectively. The egg-laying frequencies, that determinates insect longevity, were: 2.31 on check plots and 0.09 and 0.01 eggs/female/day for treatments of 10 and 50 mg L-1 of buprofezin, respectively. In the last experiment, the effect of buprofezin on adults was investigated. Males or females were kept in contact with leaves treated with 1,000 mg L-1 of buprofezin and then placed in contact with the opposite sex not treated with the insecticide. The average longevity observed for females and males was: 46/27 days on the untreated and 35/23 and 27/13 days for treated individuals kept in contact with buprofezin, respectively. Differences among treatments were not observed on egg-laying frequency: 2.31, 2.56 and 2.42 eggs/female/day, on check, treated females and males with buprofezin, respectively. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz2002-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/2175610.1590/S0103-90162002000300011Scientia Agricola; v. 59 n. 3 (2002); 475-481Scientia Agricola; Vol. 59 Núm. 3 (2002); 475-481Scientia Agricola; Vol. 59 No. 3 (2002); 475-4811678-992X0103-9016reponame:Scientia Agrícola (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sa/article/view/21756/23780Copyright (c) 2015 Scientia Agricolainfo:eu-repo/semantics/openAccessMoreno, Paulo RogérioNakano, Octávio2015-07-07T12:31:46Zoai:revistas.usp.br:article/21756Revistahttp://revistas.usp.br/sa/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpscientia@usp.br||alleoni@usp.br1678-992X0103-9016opendoar:2015-07-07T12:31:46Scientia Agrícola (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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