Suscetibilidade de populações de Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae) a acaricidas organoestânicos em citros

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Konno,Roberto Hiroyuki
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Franco,Claudio Roberto, Omoto,Celso
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-90162001000400009
Resumo: Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) é uma das principais pragas da cultura de citros no Brasil. Os acaricidas organoestânicos representam mais 40% da área tratada de citros para o controle de B. phoenicis. O objetivo do presente trabalho foi o de coletar informações básicas para a implementação de um programa de manejo da resistência de B. phoenicis a acaricidas organoestânicos em pomares de citros do Estado de São Paulo preservando, dessa forma, a vida útil dos acaricidas deste grupo químico. Inicialmente, as linhas básicas de suscetibilidade aos acaricidas óxido de fenbutatin e cihexatin foram obtidas para uma população suscetível de referência de B. phoenicis através de um bioensaio de contato residual. Baseado na curva de concentração-resposta dessa população para os dois acaricidas, a concentração diagnóstica de 180 mg de [IA] L-1 de água destilada foi definida para ser utilizada em programas de monitoramento da suscetibilidade de populações de B. phoenicis a esses acaricidas. Posteriormente, foi realizado um levantamento da suscetibilidade aos acaricidas óxido de fenbutatin e cihexatin em 26 populações de B. phoenicis coletadas em pomares comerciais com diferentes regimes de uso de acaricidas organoestânicos nos últimos cinco anos. Todas as populações apresentaram suscetibilidade a óxido de fenbutatin e cihexatin semelhante ao da população suscetível de referência, com exceção de uma população que apresentou uma porcentagem de sobrevivência a cihexatin (10,7%) significativamente maior do que a da população suscetível (1,92%) na concentração diagnóstica. Portanto, apesar do intenso uso de acaricidas organoestânicos para controle de B. phoenicis em citros no Estado de São Paulo, as populações desse ácaro ainda apresentam uma alta suscetibilidade aos acaricidas óxido de fenbutatin e cihexatin.
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