Atração de Astylus variegatus (Germ.) (Coleoptera: Melyridae) por atraentes florais voláteis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ventura, Maurício Ursi
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Pereira, Tania, Nunes, Daiane Heloisa, Arruda, Iara Cintra de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Scientia Agrícola (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/sa/article/view/22254
Resumo: O besouro Astylus variegatus (Germ.) (Coleoptera: Melyridae) é freqüentemente encontrado em flores onde se alimenta de pólen. Respostas de A. variegatus a atraentes voláteis florais foram estudadas em campos de feijão, Phaseolus vulgaris L. Armadilhas, originalmente desenvolvidas para capturar Diabrotica speciosa (Germ.) (Coleoptera: Chrysomelidae), consistiram de garrafas plástica (2 L) com 150 perfurações (5 mm de diâmetro) pintadas com tinta amarelo ouro contendo no seu interior uma fita plástica (3,5 ;´; 25,0 cm) com pó seco de frutos de Lagenaria vulgaris (L.) (0,28% de cucurbitacina B estimulante alimentar e arrestante para diabroticíneos) pulverizados com inseticida carbaril. Os tratamentos foram: 1,4-dimetoxibenzeno (um ou dois liberadores por armadilha); 1,4-dimetoxibenzeno + indol; 1,4-dimetoxibenzeno + cinamaldeído e testemunha (sem volátil). As taxas de liberação dos semioquímicos (por 10 dias) foram de aproximadamente 32 mg dia-1 por liberador em condições de laboratório. Armadilhas iscadas com 1,4-dimetoxibenzeno capturaram mais insetos que a testemunha, três e sete dias após instalação das armadilhas. Dez dias após o início dos experimentos, não foram verificadas diferenças entre os tratamentos, no número de besouros capturados. Capturas foram maiores no tratamento com 1,4-dimetoxibenzeno + cinamaldeído do que no 1,4-dimetoxibenzeno sozinho na primeira avaliação. Adição do indole ao 1,4-dimetoxibenzeno não aumentou as capturas.
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